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22 de dez. de 2015

Feliz Natal e um 2016 de vitórias para a classe trabalhadora



Companheiros e companheiras!

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB Minas, deseja à todos um Feliz Natal e um Ano Novo de Lutas e Vitórias.

Saudações sindicais!
Direção CTB Minas

Não vai ter golpe: Dirigentes avaliam vitória nas ruas e planejam agenda de 2016


Entidades dos movimentos sociais que organizaram as últimas manifestações contra o golpe celebraram, nesta segunda (18), o êxito que obtiveram nas ruas. A avaliação é de que, apenas nas capitais, mais de 200 mil pessoas participaram dos atos do dia 16. As organizações fizeram um balanço positivo das atividades pelo Brasil e já começaram a planejar a agenda conjunta de mobilizações para o próximo período.
De acordo com Rogério Nunes, secretário de Movimentos Sociais da Central dos Trabalhadores Trabalhadoras do Brasil (CTB), a proposta é realizar já no dia 18 de janeiro uma plenária nacional dos movimentos para avaliar a conjuntura e estabelecer um calendário de atividades. Nesse encontro, será convocado um novo Dia Nacional de Mobilizações, que deve acontecer na primeira quinzena de março.
Na reunião desta segunda, integrantes das organizações que compõem as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo destacaram o sucesso das manifestações e a importância da unidade.
“Isto foi crucial. Nós estávamos fazendo atos separados, muitas organizações inclusive compunham as duas frentes. Depois, com muita elaboração política e compreensão sobre o momento político, construímos uma unidade que se refletiu nas mobilizações e na pauta conjunta. E isso fortalece os ânimos e a luta”, disse Nunes.
O sindicalista destacou que não apenas a militância das entidades comparaceu aos atos do dia 16, que atraiu para as ruas também a população sem vínculos com as organizações que convocaram as manifestações.
“Fizemos uma avaliação muito positiva dos atos. Porque 2015 começou com o cenário muito dominado pela pauta conservadora, que propunha retrocessos para os trabalhadores e os direitos sociais – com a discussão, por exemplo, da redução da maioridade penal –, com setores conservadores colocando gente nas ruas e o movimento social dividido. E agora estamos encerrando o ano com os movimentos sociais unificados, nossas manifestações estão crescendo mais e mais e a principal pauta conservadora foi suspensa – que era o rito do impeachment, que não foi aceito pelo Supremo”, avaliou Nunes.
O secretário nacional de Movimentos Sociais do PCdoB, André Tokarski, também destacou o alto grau de unidade nas manifestações, que possibilitou reunir setores sociais e políticos dos mais diversos matizes, tendo como centro a luta pela democracia, o Fora Cunha e a necessidade de o governo mudar a política econômica e apontar uma perspectiva de retomada de crescimento e de preservação da renda, dos direitos e das conquistas socias.
“Ficou clara ali a necessidade de denunciar quais são os interesses que organizam o golpe, a aliança de uma quadrilha que se forma no Congresso com interesses econômicos que visam atacar conquistas dos trabalhadores”, disse o secretário, ressaltando a participação da militância comunista no enfrentamento do golpe.
“A militância do PCdoB tem atuado em todas as frentes para a defender a democracia: nas ruas, no Parlamento e também no Supremo Tribunal Federal”, citou Tokarski. O partido é autor da ação no STF que suspendeu o rito golpista defendido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para o processo de impachment.
Fonte: Portal Vermelho

17 de dez. de 2015

Milhares de mineiros vão às ruas contra impeachment

 
Mais de vinte mil pessoas tomaram as ruas da capital mineira nesta quarta-feira (16/12) no ato em defesa da democracia. Com gritos de “não vai ter golpe”, os manifestantes seguiram em passeata pelo centro de Belo Horizonte contra  impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o retrocesso e pelo afastamento de Eduardo Cunha (PMDB/RJ) do comando da Câmara dos Deputados.
A concentração para o ato ocorreu na Praça Afonso Arinos. Em seguida, as milhares de pessoas seguiram em caminhada até a praça Sete, coração de Belo Horizonte, e, por volta das 19h chegaram a praça da Estação. O protesto, que aconteceu simultaneamente em 23 cidades brasileiras, foi convocados pela Frente Brasil, que reúne a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), CUT, MST, MAB, partidos políticos progressistas,  movimentos sociais e  sindicais. Estiveram presentes no ato parlamentares do PT e PCdoB, lideranças políticas de diversos partidos.
Ao chegarem na Praça Sete, os manifestantes comemoram o anúncio do pedido de afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara. Caixões que simbolizavam o enterro do golpe foram queimados. Além do “Fica,Dilma” e “Fora Cunha”, cartazes pediam o fim do ajuste fiscal.
A mobilização crescente da Frente Brasil é um contraste com o fracasso das últimas manifestações pró-golpe. 
















16 de dez. de 2015

Presidente da CTB, Adilson Araújo, convoca população a defender democracia no dia 16


“Arrocho salarial, privatizações e o fim da política de valorização do salário mínimo. Essa é a vontade dos tucanos do PSDB”, denuncia o presidente da CTB, Adilson Araújo, em vídeo divulgado nesta segunda-feira (14). 

O sindicalista convocou a população para ir às ruas na próxima quarta (16) contra o impeachment, o ajuste fiscal e pelo Fora Cunha!. A CTB e movimentos sociais organizam manifestações em todo o país.

Segundo Araújo “a direita golpista quer destruir a nação brasileira, a classe trabalhadora não quer retornar ao passado”, disse ao referir-se as políticas neoliberais que não favorecem a classe trabalhadora. Confira a íntegra do vídeo:

Em São Paulo a concentração será no vão livre do Masp, que fica na Avenida Paulista, próximo à estação Trianon-Masp do metrô às 17 horas e seguirá em caminhada até a Praça da República.
Leia abaixo a convocatória dos movimentos sociais: 
CONTRA O IMPEACHMENT! NÃO AO AJUSTE FISCAL! FORA CUNHA!
O momento político pede muita unidade e mobilização popular. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, aceitou a instalação do processo de impeachment da Presidenta Dilma, numa tentativa de chantagem a céu aberto. Tenta subordinar os destinos do país à salvação de seu pescoço. Não há nenhuma comprovação de crime por parte de Dilma, e o impeachment sem base jurídica, motivado pelas razões oportunistas e revanchistas de Cunha é golpe.
As ruas pedem: Fora Cunha! Atolado em escândalos de corrupção e representante da pauta mais conservadora, Cunha não tem moral para conduzir o processo de impeachment, nem para presidir a Câmara dos Deputados. Contas na Suíça, fortes acusações de lavagem de dinheiro são crimes não explicados por ele. Cunha será lembrado pelo ataque aos direitos das mulheres, pelo PL da terceirização, a proposta de redução da maioridade penal e por sua contrarreforma política. Os que querem o impeachment são os mesmos que atacam os direitos dos/das trabalhadores (as), das mulheres, dos /das negros (as) e disseminam o ódio e intolerância no país.
Ao mesmo tempo, entendemos que ser contra o impeachment não significa necessariamente defender as políticas adotadas pelo governo. Ao contrário, as entidades que assinam este manifesto têm lutado durante todo este ano contra a opção por uma política econômica recessiva e impopular. As consequências da crise econômica mundial estão sendo aprofundadas pelo ajuste fiscal promovido pelo governo federal, que gera desemprego, retira direitos dos trabalhadores e corta investimentos sociais. Não aceitamos pagar a conta da crise.
A saída para o povo brasileiro é a ampliação de direitos, o aprofundamento e o fortalecimento da democracia e as reformas populares. O impeachment representa um claro retrocesso na construção deste caminho.
Seremos milhares nas ruas no dia 16 de dezembro de 2015. Será o dia Nacional de Luta contra o Impeachment, o ajuste fiscal e pelo Fora Cunha. Convidamos a todos os Brasileiros e Brasileiras a fazerem parte desse bloco contra o retrocesso e por mais direitos.
Portal CTB 

14 de dez. de 2015

Dia 16 brasileiros voltarão às ruas para dizer NÃO AO GOLPE!




Povo brasileiro irá às ruas em todo o Brasil para defender a democracia. Em BH, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB Minas, demais centrais e movimentos sociais convocam para o Ato contra o Golpe, no dia 16 de dezembro (quarta-feira), as 16h, na Praça Afonso Arinos, Centro da capital.



Contamos com a participação de todos(as)!




Pela Democracia, Golpe Não!

CTB faz 8 anos e cria o arquivo "Memória Viva" para preservar história da classe trabalhadora



A CTB completou oito anos de história neste sábado (12) e há dois meses trabalha na organização de seu próprio arquivo sindical. O projeto Memória Viva: história de luta da classe trabalhadora está previsto no estatuto da central e sua implementação é coordenada pela secretaria de Formação e Cultura, da CTB, dirigida por Celina Arêas, com o objetivo de criar um espaço que contemple toda a trajetória da central.
Fotos, cartazes, manifestos, atas, moções, vídeos, prêmios, livros, revistas, jornais, folhetos e todo o tipo de registro que remonte às campanhas, reivindicações, conquistas e mobilizações está sendo tratado e arquivado num banco de dados que pretende retratar as lutas trabalhistas e servir de referência para os desafios futuros. “A criação desse centro de memória é uma das prioridades para fortalecer ainda mais o nosso projeto de sindicalismo classista, plural e democrático”, explica Celina.
O presidente da CTB, Adilson Araújo, é um grande entusiasta da ideia. “Queremos criar uma enciclopédia do sindicalismo classista brasileiro, o nosso ‘Louvre sindical’. Resgatar este material e transformá-lo em uma memória viva, sistematizada, que conte a importante história de luta dos trabalhadores”, diz ele.
O arquivo está sendo organizado por áreas de atuação da central, entre os principais fundos sistematizados estão: Sindicalismo, Mulher, Comissão Nacional da Verdade, Trabalho infantil, Saúde e Segurança, Internacional, Rural, Igualdade Racial, Juventude e Meio Ambiente. O espaço terá um setor dedicado aos muitos objetos com os quais a central foi presenteada pelos países que passou. 
Preservar para ensinar
“Preservar a história da CTB é uma forma de ensinar e passar às gerações o protagonismo da classe trabalhadora na construção de nossa sociedade. História que não é ensinada nas escolas”, diz Carolina Maria Ruy (foto), jornalista e coordenadora de projetos do Centro de Memória Sindical, que está à frente dos trabalhos na CTB.
Ela conta que há no meio sindical um interesse e preocupação crescentes em organizar os seus arquivos históricos e documentar as trajetórias de lutas trabalhistas. “A instituição da Comissão da Verdade estimulou sindicalistas a se mobilizarem, a buscarem documentos e arquivos históricos. E sempre tem aqueles que gostam de guardar referências de fatos importantes dos quais participaram”, diz Carolina.
Pluralismo e unidade
O secretário geral da CTB, o metroviário Wagner Gomes, destacou que o maior desafio da CTB foi se consolidar como uma central plural, reunindo diversas forças políticas, sem perder a unidade. "A CTB nasce para ser uma entidade com participação política não só na área sindical, mas também na esfera nacional", diz ele. "E esta é uma das maiores marcas da CTB até hoje", frisa Wagner Gomes
Registros do acervo mostram as primeiras reuniões com participação das diversas forças que compõem a central: comunistas e socialistas, os trabalhadores rurais, marítimos, portuários, os movimentos sociais. Entre os documentos do acervo, a primeira revista feita após a fundação da central.
A publicação traz uma entrevista com Vilson Luiz, presidente da Fetaemg e dirigente da CTB, falando sobre a previdência social rural e a reforma agrária, reportagem sobre assembleia de mulheres com foco na ampliação da participação feminina nos quadros sindicais e marcha das centrais em defesa de um novo desenvolvimento econômico e por unidade - bandeiras da CTB que permanecem mais atuais que nunca. 
Passear pelo acervo histórico de uma instituição é uma forma de aprender o que os livros de história não ensinam - e também de reafirmar suas lutas, sua história e seus princípios. É o que se pretende valorizar com a inauguração do Memória Viva: história de luta da classe trabalhadora.
Serviço: 
Memória Viva: história de luta da classe trabalhadora está em fase de catalogação e inventário. Até março de 2016, todo o acervo da CTB nacional e das regionais estará devidamente sistematizado. 
Endereço: Avenida Liberdade, 113 - sede da CTB - térreo
Natália Rangel - Portal CTB 

Fitmetal divulga moção de repúdio às práticas antissindicais da direção da FIAT em Betim (MG)



A Direção Plena da Fitmetal vem a público para manifestar seu profundo repúdio à montadora italiana FIAT, por sua recente tentativa deliberada de amordaçar a classe trabalhadora.

A exemplo do que já acontecera em 2013, no último dia 27 de novembro a direção da empresa, localizada na cidade mineira de Betim, recorreu à Justiça do Trabalho para obter uma liminar que garante o chamado “interdito proibitório”, instrumento do direito que trata da proteção à propriedade privada. O não cumprimento dessa determinação pode implicar em multa no valor de R$ 10 mil por hora de realização de qualquer ato, além de R$ 1 mil por agressões físicas, verbais ou danos ao patrimônio.

Na prática, o resultado dessa decisão da Justiça impede que dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de Betim realizem qualquer tipo de manifestação ou assembleia nos arredores da FIAT ou nas vias de acesso à fábrica.

Para a Fitmetal, essa é uma clara prática antissindical que precisa ser denunciada e combatida em todo o território nacional. Em pleno século 21, trata-se de medida descabida e antidemocrática, pois impede que os trabalhadores e as trabalhadoras da FIAT possam receber as informações referentes às duras negociações (ainda em curso) da Campanha Salarial de 2015.

A Direção da Fitmetal estende seu repúdio ao posicionamento da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), por sua postura intransigente durante as negociações da Campanha Salarial 2015, nas quais a entidade patronal faz uso do discurso da crise para tentar flexibilizar a legislação trabalhista, indo na contramão de outras regiões do país, onde esse tipo de retrocesso foi rechaçado pela categoria metalúrgica.     

Direção Plena da Fitmetal

Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 2015       



7 de dez. de 2015

Servidores Públicos mineiros apontam preocupação com ataques à democracia e temem prejuízos aos trabalhadores



A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Minas Gerais (CTB-MG) realizou nesta sexta-feira (04/12) o 2o Encontro Estadual dos Servidores Públicos. Além de discutir os desafios impostos ao funcionalismo público com uma onda conservadora de ataques aos direitos adquiridos, o debate serviu também para construir uma unidade dos(as)  trabalhadores(as) públicos contra a tentativa de golpe orquestrada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB).

O Encontro, realizado no sítio da Fetaemg em Belo Horizonte, ocorreu dois dias após a atitude chantagista e irresponsável do presidente da Câmara que acolheu o pedido de impeachment contra a Presidenta Dilma Rousseff. Os debatedores que compuseram a mesa de abertura do evento apontaram a necessidade de tomar as ruas nesse momento para impedir o ataque à democracia e a implantação de uma agenda profundamente conservadora.


Para o vereador de Belo Horizonte, Gilson Reis (PCdoB), os sindicatos que têm consciência de classe e capacidade de compreender a conjuntura de luta, não podem ficar neutros nesse debate.
 Gilson Reis chamou atenção para o objetivo central dessa disputa da hegemonia nacional que é o ataque aos(às) trabalhadores(as), em especial os servidores(as) públicos(as).

“Os setores neoliberais, do Estado mínimo, articulados com o Banco Mundial, FMI, tentam retomar a hegemonia do projeto deles no Brasil. Assim como fizeram na Argentina e tentam fazer na Venezuela também. Está na ordem do dia [para esse projeto] uma nova reforma da previdência, privatizar as empresas e universidades públicas, acabar com a política do salário mínimo, retomar a reforma trabalhistas e, principalmente para os servidores, o ataque massivo aos direitos, aos salários e às condições de trabalho.”   

A secretária de formação e cultura da CTB Nacional, Celina Arêas, relembrou os princípios que fundaram a Central para nortear a posição dos ctbistas nessa conjuntura para resistir ao golpe. Para ela, o conceito classista da CTB, que nasceu para defender a classe trabalhadora, defender a democracia e prezar pela unidade tem o foco principal hoje na necessidade de organizar a resistência contra o golpe.  

O presidente da CTB-Minas, Marcelino Rocha, também sinalizou para o momento de luta de classes no Brasil. “A elite brasileira tem pavor da classe trabalhadora. Cinco mil famílias no Brasil detêm quase 50% da renda nacional de 200 milhões de habitantes. É uma nata que não quer saber de pobre em shopping, comprando carro.”

 Marcelino informou sobre  o evento em São Paulo que reuniu as centrais sindicais, setores patronais e representantes políticos para o lançamento do movimento “Compromisso pelo Desenvolvimento” que pretende puxar o debate nacional para retomar a produção do emprego e renda. O presidente da CTB-MG fez um histórico dos avanços sociais dos governos Lula e Dilma e conclamou os trabalhadores para não aceitar retrocessos.  



As intervenções dos participantes mostraram preocupação com o momento que o Brasil enfrenta e disposição para ocupar as ruas. Foram lembrados os desafios que os servidores públicos tiveram durante o ano com  retiradas de direitos, muitos trabalhadores da esfera municipal com salários atrasados, com risco de não receber o 13o salário. O histórico  da greve dos(as) servidores da UFMG também foi relembrado durante as falas. Os ctbistas ainda propuseram ações para o inicio de 2016, ano destacado pelas mudanças de poder local que influenciam diretamente as relações de trabalho do funcionalismo municipal.

O vice-presidente da CTB-MG, José Antonio Lacerda, o Jota, o secretário geral, Gelson Alves e o secretário de serviços públicos dos Trabalhadores Públicos, José Luiz de Oliveira, também saudaram os(as)  sindicalistas e a representação de diversas cidades do Estado. A direção da CTB-MG ressaltou que a realização do encontro faz parte da política da Central estabelecida para fomentar a organização dos servidores públicos. Além da secretaria de formação da CTB Nacional, Celina Arêas, estiveram presentes no encontro a secretária geral adjunta Nacional, Kátia Gaivoto e a secretária de comunicação da CTB-MG, Marilda Silva.

Na segunda parte do Encontro, o Secretario de Serviços Públicos da CTB/MG, José Luiz de Oliveira apresenta um balanço das atividades desenvolvidas pela Central desde a sua fundação, com uma persistente gestão na busca da organização dos servidores públicos em Minas Gerais.

Logo em seguida foi a vez do Secretário Nacional dos Serviços Públicos da CTB e CSPB, Jõao Paulo Ribeiro que fez uma apresentação dos projetos de interesses dos servidores na Câmara dos Deputados e Senado Federal e ainda o Projeto de Lei (PL) 3831/2015, o Projeto de Lei do Senado (PLS) 397/2015, que estabelece as normas gerais para a negociação coletiva na administração pública direta, nas autarquias e fundações públicas dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Destacar também a presença da Secretária Geral do Sindicato dos Servidores de Itabuna/BA, Sra. Katia Lucia Oliveira que se fez presente no encontro mineiro.


Por fim, o 3º Vice Presidente da CTB/MG, José Carlos Maia, que é servidor  municipal da cidade de Governador Valadares/MG, iniciou os trabalhos para eleição da Coordenação dos Servidores Públicos da CTB/MG que terá a tarefa e o grande desafio de organização e estrutura sindical dos servidores e dos núcleos. A Coordenação eleita terá dirigentes de várias regiões de Minas com destaque para o Sul, Noroeste, Triangulo, Zona da Mata, Aço, Rio Doce, BH e Grande BH.

Ao final, os ctbistas aprovaram duas moções de repúdio. Veja abaixo, na integra, os dois documentos:  


Moção de repúdio contra prefeitura de Nova Lima

A direção da CTB-Minas, reunida no 2º Encontro Estadual dos Servidores Públicos vem manifestar seu apoio à luta dos servidores públicos de Nova Lima e o seu sindicato, SINDISERP, entidade de classe que legalmente os representa.

Manifestamos contra:

- A arbitrariedade do prefeito,  Cássio Magnani Junior (PMDB), o Cassinho, na condução das negociações coletivas de 2015;

- A perseguição às(aos)diretoras(es) sindicais que tiveram cortes em seus vencimentos, no exercício legal da organização e na luta dos trabalhadores(as);

- A demissão de servidores concursados em estágio provatório, que só retornaram aos postos de trabalho com liminar judicial;

- A tentativa de cortes de benefícios e vantagens conseguidos através de acordos coletivos firmados e transformados em lei;

- Contra a tentativa de cerceamento da liberdade de expressão e liberdade de imprensa da entidade e de seus(suas) diretores(as). Ferindo assim os princípios constitucionais e da dignidade humana.

Diante de todas essas medidas, a direção da CTB Minas juntamente com os servidores reunidos no 2º Encontro Estadual dos Servidores Públicos repudia a postura do prefeito e apoia o SINDSERP e todos os servidores públicos municipais de Nova Lima.


NÃO AO GOLPE, PELA LEGALIDADE DEMOCRÁTICA

A Direção da CTB Minas reunida no 2º Encontro Estadual dos Servidores Públicos repudia a decisão do Presidente da Câmara, e marcha junto ao povo Brasileiro contra o Golpe em defesa da Democracia.

O Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, decidiu iniciar um projeto de impeachment contra a Presidente Dilma e o objetivo é retaliação ao anúncio de voto do PT, na comissão de ética da Câmara.

A Câmara dos Deputados já foi presidida por homens com sentido da função pública, da moralidade republicana e da democracia.

Hoje a Câmara dos Deputados é presidida por um deputado acusado de corrupção, por faltar com a verdade e receber dinheiro ilícito. A eleição de um parlamentar para presidir a Câmara dos Deputados com a pequenez política de Cunha só foi possível por ter sido inflado pela mídia conservadora e com apoio da direita.
Ao longo do período os governos democráticos e progressistas no  Brasil tiveram ameaças e reações golpistas. Foi assim com Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart, Lula e agora Dilma, contra quem nada há que legitime uma ruptura institucional dessa natureza, e, nem há fundamento jurídico.

A direita sobretudo seu principal partido, PSDB, quebrou o Brasil. O governo de FHC foi campeão no desemprego, arrocho salarial e do empobrecimento dos Brasileiros e de humilhação nacional diante das imposições de governo estrangeiros e do FMI.

Este quadro mudou a partir do atual ciclo de mudanças com características democráticas e progressistas no Brasil, nos governos Lula e Dilma. São mudanças que contrariam a direita, ameaçam seus privilégios e movem a oposição conservadora a todo custo voltar à Presidência da República.

Mas o golpe da direita não passará. Os golpistas terão que derrotar o campo progressista e democrático em todas as esferas de poder.

A luta pela democracia vai ocupar as ruas. O povo nas ruas vai vencer os golpistas, derrotar de vez a direita e consolidar as mudanças democráticas.

A direita não passará!

Viva a democracia!

Viva o Brasil!