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14 de jul. de 2010

Mulheres lideram movimento para reduzir preço do gás de cozinha

A União Brasileira de Mulheres (UBM) em Contagem organiza um ato público pela redução do preço do botijão de gás de cozinha, o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). O evento será na próxima sexta-feira, 16 de julho, na Praça Sete, centro de Belo Horizonte, a partir das 15h.

A UBM tem sido responsável pela articulação de um movimento com entidades populares, para a redução do ICMS cobrado sobre o GLP em Minas Gerais. O imposto está em 18%. É o mais alto do País, segundo o deputado estadual Carlin Moura (PCdoB). O GLP está em 90% das casas brasileiras, e tem grande impacto nas despesas dos consumidores, especialmente os mais pobres.

Encontro da UBM Contagem realizado em julho de 2009

Abaixo, uma entrevista com Diomara Dâmaso, Presidente da União Brasileira de Mulheres (UBM) em Contagem.

A reivindicação pela redução do gás de cozinha está relacionada ao fato de Minas Gerais ser o estado do País com maior alíquota de ICMS para o produto?

Sim. Por que Minas tem que ter o ICMS mais alto?.!

Além do preço do petróleo, o oligopólio na revenda também não seria um dos principais fatores para o alto preço do botijão de gás?

Acredito que a concorrência ajudaria muito na redução do preço, o oligopólio na venda do gás faz com que ele se torne cada vez mais alto.

Vocês defendem também alguma proposta para regulamentar a venda de gás, e tornar seu preço equilibrado em todas as regiões do estado?

Sim, como o gás encanado.

O que você acha da proposta de fracionar a venda do gás de cozinha, a exemplo do que ocorre com os combustíveis?

Acho que o combustível é muito caro no Brasil. Se isso viesse acontecer com o gás, pagaríamos muito mais caro que já pagamos, com toda a certeza.

Outras entidades já entraram formalmente para esse movimento? Quais?

Sim, entidades como o Movimento das Donas de Casa, associações comunitárias, e os nossos deputados estão aderindo a este movimento, que busca um bem comum para todos.

A UBM já programa outras atividades além desse ato público de sexta-feira?

Estaremos dia 16 de junho às 7h30 no Fórum Lafaiete, para dar o nosso grito de repudio ao maníaco de Contagem.

3 comentários:

  1. É possível o gas de cozinha custar R$ 6,00? Quanto custa um botijão de gás de cozinha?

    Uma das questões que mais somos chamados para responder é a do preço do gás de cozinha. Quem eleva o seu preço, qual o seu custo, porque os preços sofrem tantas variações, existe cartel no setor? Perguntas comuns que interferem diretamente não apenas para limitar o consumo de um produto que é a base para alimentação do povo brasileiro, mas nos chegam de forma destrutiva, restringindo a sobrevivência financeira de nossas empresas revendedoras.

    Os preços de compra e venda do setor revenda estão abertos no site da Agencia Nacional do Petróleo- ANP, hoje base para questionamento de toda imprensa e órgãos de defesa do consumidor. O que não esta evidenciado é a variação dos custos, uma revenda varejista entrega seu gás um a um, assume todos os riscos de recebimento, necessita utilizar de brindes, imas com divulgação de seu telefone, etc...

    Já o revendedor atacadista (situação rara hoje no mercado) e as Companhias Distribuidoras atuam com alto volume, situação contrária da venda um a um. Esta pequena diferença provoca grandes variações de custos, uma revenda varejista tem um custo de entrega, sem considerar o percentual de lucro ou retiradas de sócios, variando hoje de oito a doze Reais em média. Isso significa que se o revendedor compra seu gás por R$ 33,00 e vende por R$ 40,00, muitas das vezes nada esta ganhando nesta venda, é o chamado em nosso meio de “trocando boletos”, serve para se manter vivo financeiramente até que alguma mudança aconteça.

    O engasgo deste contexto é o preço do gás, quanto realmente custa o gás de cozinha? E o porque de se colocar o gás nos valores atuais?


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    Preço Médio de compra do gás de cozinha de 13 Kg para o revendedor: R$ 33,00

    Estimativa do custo do botijão de gás de cozinha de 13 Kg

    Menor preço de venda das Companhias Distribuidoras: ................................................. R$ 15,00

    Custos com tributos:............................................................................................................. - R$ 8,76

    Custo do botijão de gás de 13 Kg envasado: ............................................. R$ 6,24

    Uma matemática simples, uma Companhia Distribuidora ao repassar ou vender seu produto pode até colocar um fator de margem de lucro zero, mas não pode deixar de considerar os custo do produto, o custo de envasamento e impostos que são pagos na fonte, matemática esta que justifica a afirmação da Presidência da República em querer que o gás de cozinha seja comercializado por R$ 15,00 no Brasil.
    Para o setor revenda de GLP o preço do gás praticado hoje se resume em perdas, a população vem buscando a substituição do gás de cozinha pelo Gás Natural, pelo álcool, pela lenha , eletricidade ou serragem. Essa perda de vendas somada às ações do comercio ilegal nos chegam de forma dura que comprometem a sobrevivência do setor.
    Buscar estes esclarecimentos é o primeiro passo para viabilizar ao consumidor o gás de cozinha na sua forma mais justa, devemos ser coerentes, o clandestino por não ter custos como o das revendas legalizadas jogam o preço para baixo, atuam de forma predatória para o setor revenda, devemos combatê-los pela sua ação ilegal e não para tampar ou mascarar a realidade do setor do Gás de Cozinha como o causador dos altos preços praticados como exemplo.
    Avalie, envie suas sugestões, o gás de cozinha esta dentro da realidade do mercado brasileiro? Estamos vivendo um processo de verticalização no setor?

    Matéria completa em www.asmirg.com.br/arquivos/8eb812f3024fb9a1244eb8580bf26204ec084ef22010.pdf

    Cordialmente,


    Alexandre Borjaili
    Presidente

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  2. O debate sobre a redução de impostos para o gás de cozinha é uma questão importante para todos os atores interessados diretamente nessa questão: os consumidores finais, pequenos e grandes revendedores, distribuidores, e os governos estaduais e federal. Não há dúvidas que nós, trabalhadores, somos a parte mais vulnerável. Com o movimento pela redução do ICMS do gás de cozinha em Minas, buscamos promover um debate com a sociedade e sensibilizar o poder público. Os revendedores também devem somar forças com os trabalhadores nessa luta pela redução dos impostos: ela pode baixar o preço ao revendedor e ao consumidor final. Os benefícios serão para todos.

    Atenciosamente;
    Diretoria da CTB Minas.

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  3. Bom que este assunto tenha criado um debate entre os distribuidores e os consumidores. Só assim chegaremos à conclusão sobre a importância
    da redução do ICMS do gás de cozinha para todos. Não apenas os consumidores, mas também quem fornece o gás e os revendedores. Todos irão ganhar; o produto será mais vendido, o meio ambiente ganha por não haver o desmatamento das nossas florestas e a queima de carbono, que prejudica a camada de ôzonio. E não somente isso, mas as pessoas de baixa renda poderão também ter o seu fogão a gás na sua casa.

    Atenciosamente
    Diomara Dâmaso - Presidente da UBM/Contagem

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