Integrantes de quatro ocupações urbanas de Belo Horizonte ameaçadas por ordens de despejo estão acampados na escadaria e calçada da prefeitura desde a quarta-feira (29/09). Os militantes prometem manter o acampamento por tempo indeterminado, até que o prefeito Marcio Lacerda (PSB) abra uma negociação.
Segundo as Brigadas Populares pela Moradia, 1.289 famílias fazem parte das Ocupações Camilo Torres, Dandara, Torres Gêmeas e Irmã Dorothy, todas na capital. “Já que temos que sair, vamos para um lugar com dignidade”, afirma Lacerda Santos, do Fórum de Moradia do Barreiro. Ele defende a desapropriação dos terrenos para a construção de habitações sociais. Assim, as famílias permaneceriam nos locais onde já moram.
Representantes das Torres Gêmeas, dois prédios ocupados há 15 anos no Bairro Santa Tereza, também participam da ocupação. No dia 21 de setembro, um dos edifícios foi desocupado após um princípio de incêndio. Os moradores se antecipam à publicação dos laudos pela Defesa Civil e pedem encaminhamento para programas de habitação. “Já que está decretado que é uma área de risco, a prefeitura podia passar para gente os apartamentos. A gente quer pagar e morar com dignidade”, afirma a representante Margarete Maria Neves.
Por meio de nota, a administração municipal deixa claro que não vai atender às reivindicações. 13 mil famílias estariam cadastradas em programas habitacionais da prefeitura. “Seria injustiça “tirar” o direito destas famílias, que aguardam há mais tempo na fila da casa própria, privilegiando outras que adotaram a tática equivocada da invasão de terrenos” afirma a nota.
Os manifestante dizem que a prefeitura não sabe dialogar. “Bastaria a sensibilidade do prefeito Marcio Lacerda e do governador Anastasia (PSDB) para tentar resolver esse problema na linha social” afirma Lacerda Santos. Segundo ele, as vilas em BH são tratadas como caso de polícia. O acampamento na porta da Prefeitura é vigiado por policiais militares e Guarda Municipal. Até a tarde de hoje, o prefeito Marcio Lacerda não havia recebido os manifestantes.
Segundo as Brigadas Populares pela Moradia, 1.289 famílias fazem parte das Ocupações Camilo Torres, Dandara, Torres Gêmeas e Irmã Dorothy, todas na capital. “Já que temos que sair, vamos para um lugar com dignidade”, afirma Lacerda Santos, do Fórum de Moradia do Barreiro. Ele defende a desapropriação dos terrenos para a construção de habitações sociais. Assim, as famílias permaneceriam nos locais onde já moram.
Representantes das Torres Gêmeas, dois prédios ocupados há 15 anos no Bairro Santa Tereza, também participam da ocupação. No dia 21 de setembro, um dos edifícios foi desocupado após um princípio de incêndio. Os moradores se antecipam à publicação dos laudos pela Defesa Civil e pedem encaminhamento para programas de habitação. “Já que está decretado que é uma área de risco, a prefeitura podia passar para gente os apartamentos. A gente quer pagar e morar com dignidade”, afirma a representante Margarete Maria Neves.
Por meio de nota, a administração municipal deixa claro que não vai atender às reivindicações. 13 mil famílias estariam cadastradas em programas habitacionais da prefeitura. “Seria injustiça “tirar” o direito destas famílias, que aguardam há mais tempo na fila da casa própria, privilegiando outras que adotaram a tática equivocada da invasão de terrenos” afirma a nota.
Os manifestante dizem que a prefeitura não sabe dialogar. “Bastaria a sensibilidade do prefeito Marcio Lacerda e do governador Anastasia (PSDB) para tentar resolver esse problema na linha social” afirma Lacerda Santos. Segundo ele, as vilas em BH são tratadas como caso de polícia. O acampamento na porta da Prefeitura é vigiado por policiais militares e Guarda Municipal. Até a tarde de hoje, o prefeito Marcio Lacerda não havia recebido os manifestantes.
De acordo com relato do líder das Brigadas Populares, Joviano Mayer, a situação ficou tensa à noite. Por volta das 21h, aproximadamente 15 viaturas da Rotam e Polícia de Trânsito fecharam a Av. Afonso Pena no sentido Mangabeiras. Segundo informações, os policiais estariam ali para garantir o trabalho dos 30 fiscais da Prefeitura. Eles queriam retirar a lona, fogão e faixas. O clima ficou bastante tenso. Apoiadores do Movimento de Luta pela Moradia compareceram, e ajudaram no processo de negociação (estudantes, advogados, parlamentares, integrantes da OAB e religiosos). No fim das contas, não houve conflito, embora a "formação de confronto" dos inúmeros policiais desse a entender que eles estavam preparados para bater. Apenas a lona dos manifestantes, que os protegeu da chuva e do sereno da madrugada do dia anterior, acabou retirada.
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