Os rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana decidiram suspender o movimento de greve. Eles aceitaram a proposta de reajuste de 8%. A deliberação aconteceu em duas edições de assembléia na última sexta-feira, 25/02, em Belo Horizonte. Segundo o coordenador político do Sindicato dos trabalhadores, Denílson Dorneles, a diretoria avalia que houve avanços nas propostas do Setra, entidade patronal. Os empresários aceitaram debater problemas no Plano de Saúde com uma comissão de trabalhadores. Pelo acordo, os rodoviários multados no ano de 2010 também conquistam direito ao Plano de Participações nos Lucros (PLR). A partir do dia 5 de abril, quem tem salário de até R$ 1.000, recebe abono de R$ 150. Para os trabalhadores com rendimentos mais altos, haverá participação de R$300.
Foto: arquivo Sindicato dos Rodoviários |
As práticas antissindicais estão entre as principais questões de fundo desta campanha dos rodoviários. Preocupa ao Movimento Sindical o fato de o Setra ter chegado a condicionar a possibilidade de negociação à retirada de ações judiciais. O apelo à Justiça do Trabalho envolve temas como a insalubridade e a redução da jornada de trabalho de 6h40 para 6h diárias. Pelo novo acordo, Sindicato dos trabalhadores e entidade patronal enviam documento à Justiça, solicitando que sejam suspensas as ações judiciais, pelo período de 120 dias.
O prazo foi determinado para que ambos os lados sentem-se à mesa para rediscutir os temas, em negociações à parte. “A proposta queira, ou não, dá uma chance de a gente resolver os problemas neste prazo. Eles estão pedindo suspensão das ações, em vez de a gente desisistir. Caso não haja solução, o Sindicato vai manter as ações na justiça”, explica Denílson Dorneles. Segundo o Sindicato dos Rodoviários, o acordo não envolve a luta contra as catracas eletrônicas. Portanto, seguem as ações judiciais contra os sistemas de transporte de cidades da Região Metropolitana da capital, onde motoristas já acumulam funções em microônibus. Em Belo Horizonte, o Sindicato pretende impedir as mudanças, e segue negociando com a BH TRANS.
O prazo foi determinado para que ambos os lados sentem-se à mesa para rediscutir os temas, em negociações à parte. “A proposta queira, ou não, dá uma chance de a gente resolver os problemas neste prazo. Eles estão pedindo suspensão das ações, em vez de a gente desisistir. Caso não haja solução, o Sindicato vai manter as ações na justiça”, explica Denílson Dorneles. Segundo o Sindicato dos Rodoviários, o acordo não envolve a luta contra as catracas eletrônicas. Portanto, seguem as ações judiciais contra os sistemas de transporte de cidades da Região Metropolitana da capital, onde motoristas já acumulam funções em microônibus. Em Belo Horizonte, o Sindicato pretende impedir as mudanças, e segue negociando com a BH TRANS.
Redação: Verônica Pimenta/Jornalista CTB Minas.
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