Fonte: Sinpro Minas
Professores ressaltam necessidade de
mobilização para garantir conquistas
Em assembleia lotada, nesta terça-feira (22/3), os professores da
educação privada (área de abrangência do Sinep/MG) decidiram entrar em greve
por tempo indeterminado. Na sexta-feira (25/3), nova assembleia será
realizada, às 9h, na Faculdade de Medicina da UFMG (Av. Alfredo Balena, 190 –
Centro – BH), para decidir o rumo do movimento grevista.
“A categoria está unida. Aumentamos a mobilização, e a adesão cresce a cada dia. Os professores deram novamente o recado de que, neste ano, não abriremos mão de avanços”, destacou Gilson Reis, presidente do Sinpro e da CTB Minas. Nova reunião com o sindicato patronal está agendada para esta quinta-feira (24/3), às 10h30, na Superintendência Regional do Trabalho (Rua Tamoios, 596 – Centro – BH).
Adesão cresce,
mobilização aumenta e categoria lota o auditório da Associação Médica de Minas Gerais
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A paralisação desta terça-feira
atingiu parcial ou integralmente em torno de 50 instituições de ensino de Belo
Horizonte, como Colégio Frei Orlando, Marista Dom Silvério, Colégio Santo
Antônio, Efigênia Vidigal, Colégio Libertas, Colégio Pio XII, Instituto Padre
Machado, Colégio Imaculada, Universo, Newton Paiva, Uni-BH, Sagrado Coração de
Maria, Fumec, Escola da Serra, entre outras. A decisão da assembleia é válida
para a capital e região metropolitana.
Intransigência patronal
Os docentes voltaram a recusar, por
unanimidade, a contraproposta patronal – que prevê reajuste pelo INPC (6,53%)
para quem ganha acima do piso, e de 7,5% para quem o recebe –, e reafirmaram a
necessidade de avançar e de valorizar a categoria.
Após quase quatro meses de negociação, o impasse permanece, pois os donos de escolas mantêm a intransigência e se recusam a apresentar uma proposta satisfatória, que atenda as reivindicações da categoria. “Mesmo com todos os indicadores econômicos positivos, o patronal não quer valorizar os professores. Em nenhum momento, nossa pauta de reivindicações foi aceita. Em função disso, a greve é a saída que a categoria encontrou neste momento para pressioná-los a negociar”, disse Gilson Reis.
Os professores reivindicam 12%
de reajuste salarial, equiparação dos pisos da educação infantil,
regulamentação da educação a distância, mudança da data-base para 1º de abril,
eleição de delegados sindicais a cada 50 trabalhadores na instituição de
ensino, seguro de vida e criação de comissão, no interior das escolas, para
tratar de assuntos relacionados à violência no ambiente escolar e à saúde da
categoria.
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