A greve dos trabalhadores da indústria de fogos de artifício de Santo Antônio do Monte, Lagoa da Prata e Itapecerica, no centro-oeste mineiro, continua por tempo indeterminado. Os trabalhadores prometem que, se necessário, vão prosseguir com o movimento até junho, período de maior lucratividade para o setor.
Nesta terça-feira (24/05), não houve acordo em reunião mediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), em Divinópolis. O procurador Alessandro Beraldo apresentou duas propostas, ainda avaliadas pela entidade patronal (Sindiemg). A idéia seria oferecer 9% de reajuste a partir de 1º de maio, acrescidos de 1% em outubro. A outra opção prevê, imediatamente, 9,5% de aumento salarial. O piso passaria a ser de R$ 590, mais duas cestas básicas por ano.
Segundo balanço do Sindicato dos Trabalhadores (Sindifogos) 100% das empresas estão afetadas pela greve, total ou parcialmente. Após sete dias de mobilizações, as fábricas de médio e pequeno porte já suspendem por completo a produção. O Sindifogos aguarda a posição oficial dos empresários para realizar nova assembleia, o que deve acontecer nesta quarta-feira (25/05).
A indústria de fogos de Santo Antônio do Monte e Região emprega 3 mil pessoas. São aproximadamente 90 fábricas, que constituem o maior polo produtor de fogos de artifício do País.
Redação: Verônica Pimenta - Jornalista CTB Minas
Foto: Bruno Carvalho
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