O
Projeto de Lei Orçamentária (PLO) para o próximo ano prevê a ampliação dos
investimentos em áreas prioritárias para o governo da presidenta Dilma
Rousseff. A Saúde receberá R$ 79,3 bilhões, um aumento de 10,7% com relação a
2012); a Educação terá R$ 38 bilhões (14,4% mais); e o Brasil Sem Miséria
passará a ter R$ 29,9 bilhões (incremento de 16,3%). Em 2013, o salário mínimo
será de R$ 670,95, aumento de 7,9% com relação ao atual valor.
O
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), incluindo o Minha Casa, Minha
Vida, terá 52,2 bilhões (aumento de 22,8%) do orçamento, porém, o total
destinado ao PAC para 2013 é de R$ 126,3 bilhões, somando recursos de
seguridade e estatais. O Orçamento de Investimentos alcançará o volume de 186,9
bilhões, crescimento de 8,9% acima de 2012. “Este orçamento reflete as grandes
prioridades”, afirmou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.
PIB
O
parâmetro principal é o crescimento do PIB, estimado em 4,5% para o ano que vem
e inflação (IPCA) de 4,5%. O montante previsto para a União conceder subvenções
aos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
é R$ 150 bilhões e o PLO contempla as despesas com novas desonerações
tributárias previstas para o próximo ano, no total de R$ 15,2 bilhões.
“Essa
não só uma previsão econômica, é uma meta a ser perseguida com as ações e
programas que estão contidos nesse orçamento e que vão fomentar esse
crescimento”, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Solidez fiscal
A
receita primária do governo federal, decorrente do PIB de 4,5%, está estimada
em R$ 1,229 trilhão, dos quais R$ 762,9 bilhões relativos a receitas
administradas, R$ 314,1 bilhões previdenciárias e R$ 152,6 bilhões de outras
receitas (royalties, dividendos, participações especiais). O valor estimado, de
transferências constitucionais, é de R$ 203 bilhões.
Já
as despesas primárias previstas para 2013 totalizam R$ 943,4 bilhões. Além dos
R$ 15,2 bilhões estimados para as novas desonerações, o valor contempla R$
684,6 bilhões de despesas obrigatórias, R$ 348,3 bilhões de benefícios
previdenciários e R$ 258,8 bilhões de despesas discricionárias.
Dívida manterá queda
A
relação dívida líquida/PIB deverá manter a trajetória de queda em 2013.
Cumprindo-se os parâmetros do orçamento, o objetivo é de que a dívida
represente 32,7% do PIB, abaixo dos 35% previstos para 2012. Com relação ao
resultado fiscal (nominal) do setor público consolidado, o PLO prevê déficit de
-1% do PIB.
Para
o setor público consolidado, que inclui os governos estaduais e suas estatais,
a meta de resultado primário é de R$ 155,9 bilhões. “Essa queda na taxa Selic
tem um impacto positivo no orçamento, pois reduz a despesas com pagamento dos
juros da dívida pública”.
Fonte: Portal Vermelho.
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