Servidores municipais da
Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), em greve há duas semanas, decidiram em
assembleia, na manhã desta terça-feira (14), que irão manter a paralisação de
suas atividades por tempo indeterminado. Para eles, a proposta da prefeitura é
insuficiente. A reunião aconteceu na Praça da Estação, no Centro da Capital.
Os servidores caminharam em
direção à Praça Sete, ocupando apenas uma faixa, cumprindo decisão judicial. Em
greve desde o dia 30 de abril, os funcionários reivindicam melhorias nas
condições de trabalho e reajuste salarial de 22%.
Segundo o Sindicato dos
Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), a paralisação
afeta os funcionários da Saúde, Educação, Administração Geral, Fiscalização,
Superintendência de Limpeza Urbana, Sudecap, Belotur e fundações municipais de Parques,
Cultura e Zoobotânica.
Nesta segunda-feira (13), o
Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou o pedido ajuizado pela
prefeitura de anulação da paralisação. Porém, o TJMG determinou que Servidores Públicos
Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), o Sindicato dos Médicos do Estado de
Minas Gerais (Sinmed-MG) e o Sindicato dos Odontologistas de Minas Gerais
(Somge) garantam escalas mínimas de 70% (setenta por cento) para os médicos
grevistas e de 50% (cinquenta por cento) para os dentistas e demais servidores
municipais de Belo Horizonte.
Ainda de acordo com a
determinação do TJMG, esta decisão deve ser imediatamente cumprida sob pena de
pagamento de multa diária de R$ 50.000 (cinquenta mil reais) para cada um dos sindicatos.
O Sindibel informou que
antes da ação a escala no Hospital Municipal Odilon Behrens (HOB) era de 30%
dos funcionários juntamente com as Unidades de Pronto-Atendimentos. Apenas o
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) está com 100% de pessoal. O
sindicato informou que irá cumprir a determinação, mas irá recorrer da decisão.
Em nota, a PBH reafirmou a
proposta de 6,2% de reajuste a partir de dezembro de 2013, com incidência no
13º salário.
Fonte: O Tempo.
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