Representantes das centrais
sindicais se reuniram com a presidenta Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (26),
em Brasília. O encontro faz parte da agenda da presidenta Dilma de contatos com
a sociedade organizada para debater as propostas anunciadas na última
segunda-feira.
Os sindicalistas
aproveitaram para apresentar a pauta de reivindicação deles incluindo as
demandas da população como melhoria nos serviços de saúde, educação e
transporte, além de mudanças na política econômica.
Presidência
Segundo o presidente da
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, se o
governo não alterar a política econômica, reduzindo o superávit primário, não
terá recursos para investir nas áreas de saúde, educação e transporte. “Com os
juros altos o governo não tem de onde tirar dinheiro para os investimentos”,
avalia.
O presidente da CTB disse
que a conversa não entrou nos detalhes da pauta de reivindicações e nem abordou
a pauta trabalhista que está sendo negociada em outra instância do governo.
“Debatemos as questões que a presidenta pautou como a reforma política e as
questões de saúde, educação e transporte e a presidenta disse que está disposta
a enfrentar essas questões”.
Segundo ele, as centrais
sindicais concordam com a necessidade da reforma política e o enfrentamento das
questão pautadas pela presidenta a partir das reivindicações das manifestações
de rua ocorridas recentemente no País.
Além da CTB, participaram da
reunião representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral
dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central
Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Conlutas e Central dos Sindicatos
Brasileiros (CSB).
Dia de Luta
O encontro com os
sindicalistas ocorre um dia depois de as centrais anunciarem a decisão de
realizar uma manifestação para defender o fim do fator previdenciário, a
revisão dos benefícios da aposentadoria, mais investimentos nas áreas da Saúde
e Educação e o acesso mais fácil à presidente para futuras negociações.
As centrais sindicais
marcaram para o dia 11 de julho uma greve geral em todo o País, numa onda de
mobilização batizada pela categoria como “Dia de Luta”.
O objetivo é pressionar a
presidente Dilma Rousseff a dar mais atenção à pauta trabalhista entregue
ao governo em março deste ano. A decisão foi tomada durante uma reunião com as
lideranças dos sindicatos, realizada nesta terça-feira (25), em São Paulo.
Para o secretário-geral da
CTB, Pascoal Carneiro, foi importante o movimento sindical demonstrar unidade
neste momento em que o país tem visto milhões de pessoas saírem às ruas para
protestar por mudanças.
Fonte: Portal Vermelho.
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