A entrega da pauta de
reivindicações à Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg),
nesta quarta-feira (31), na sede da entidade, em Belo Horizonte, marcou a
abertura oficial da Campanha Salarial Unificada dos Metalúrgicos de Minas
Gerais deste ano.
O documento – composto por
97 cláusulas, entre reivindicações econômicas e sociais - foi entregue aos
patrões pelas principais lideranças de centrais, como o presidente da CTB
Minas, Marcelino da Rocha (foto), federações e sindicatos de metalúrgicos que
representam os cerca de 250 mil trabalhadores da categoria em todo o Estado.
Com data base em 1º de
outubro, os metalúrgicos reivindicam dos empresários reajuste salarial de 13%,
piso salarial de R$ 1.698,00, abono de um salário nominal, redução da jornada
de trabalho para 40 horas semanais, sem diminuição dos salários, além de
cláusulas sociais como pagamento de um salário nominal no retorno de férias;
fornecimento de lanche no início da jornada de trabalho; vale alimentação de R$
450,00, convênio médico, vales transporte e refeição gratuitos e estabilidade de
dois anos ao trabalhadores vítimas de acidentes de trabalho ou até a
aposentadoria no caso de sequelas de maior gravidade, dentre outras.
Uma das novidades da pauta deste
ano é que a garante às empregadas gestantes, em casos excepcionais ou mediante
atestados médicos, o remanejamento de função, pelo tempo que o médico julgar
necessário, do início da gravidez até 12 semanas antes do parto.
Nas negociações deste ano, a
categoria estará representada por dirigentes da Federação Interestadual dos
Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil (FIT Metal), ligada à Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Federação Estadual dos
Metalúrgicos (FEM), da CUT, e Federação dos Trabalhadores nas Indústrias
Metalúrgicas de Minas Gerais (Femetal), ligada à Força Sindical.
Fonte: Departamento de
Imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de Betim.
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