BELO HORIZONTE/MG - Reunidas
na sede da UGT-Minas, no Centro da Capital, dia 25/02, as Centrais sindicais
declararam irrestrito apoio às justas reivindicações e a greve dos Rodoviários
de Belo Horizonte e Região Metropolitana.
Após cinco reuniões realizadas
entre as partes, os patrões insistem em alegar impossibilidade de conceder
reajuste, mesmo diante do anúncio de lucro
líquido de R$ 53,4 milhões obtido nos quatro primeiros anos das concessões do
Sistema de Transporte Público por ônibus de Belo Horizonte, depois da renovação
de 2008.
Já em janeiro,
a Prefeitura de Belo Horizonte aliviou as empresas de ônibus
que rodam na cidade com o desconto de R$ 20 milhões, referentes ao CGO (Custo
de Gerenciamento Operacional), em congelamento
válido por 90 dias.
Antes, em
setembro de 2013, da sanção de lei pela presidente Dilma Rousseff
sancionou lei reduzindo a zero as alíquotas das contribuições sociais PIS/Pasep
e Cofins incidentes sobre a receita do transporte urbano municipal, medida que beneficia
empresas do transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário
e aquaviário de passageiros.
Também consideramos inaceitável a
fixação de multa pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3 Região para o
cumprimento de cota mínima de coletivos transitando e para o descumprimento das
determinações, como já ocorrera na greve dos Metalúrgicos.
Repudiamos qualquer hipótese do
aumento das passagens, lembrando que, em junho do ano passado, milhares de pessoas
foram às ruas reclamar da baixa qualidade dos serviços públicos, principalmente
o transporte, considerado caro e desconfortável pela maioria da população.
UGT – União
Geral dos Trabalhadores
NCST – Nova
Central Sindical dos Trabalhadores
CUT – Central
única dos Trabalhadores
Força
Sindical
CSP-Conlutas - Central Sindical e Popular
CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário