Os trabalhadores e trabalhadoras na Educação de Ibirité realizaram paralisação de advertência nesta quinta-feira (24). A intensão foi cobrar a retomada das negociações, já que a pauta de reivindicações, entregue no dia 18 de fevereiro, não foi respondida pelo prefeito, que ainda cancelou unilateralmente todas as reuniões.
A categoria realizou assembleia na Praça do Fórum, região central da cidade, e de lá seguiu em passeata até a sede da prefeitura. Após muita pressão, os sindicalistas foram recebidos pela secretária de Educação, que prometeu se reunir novamente nesta sexta-feira (25), desta vez com a presença do procurador geral do município. Outra reunião acontecerá no dia 6 de maio, quando o Executivo deve apresentar oficialmente suas propostas, entre elas o índice de reajuste salarial.
“Considero que houve uma vitória importante, embora parcial. A manifestação cumpriu seu objetivo, que era fazer a prefeitura retomar as negociações. Esperamos, agora, que haja mais seriedade e respeito com os trabalhadores e as discussões avancem, trazendo resultados concretos. A categoria está cansada de enrolação”, afirma Rafael Calado, coordenador do Sind-UTE Ibirité.
Entre outros pontos, os educadores reivindicam reajuste de salários com reposição das perdas e aumento real; cumprimento da lei 11.738/08, que instituiu o do piso nacional do magistério; fim do assédio moral; Plano de Carreira; implantação da jornada de 1/3 para hora-planejamento; volta das férias-prêmio; reajuste da cesta básica; prêmio de produtividade; redução da carga horária para alguns setores, como educação infantil; incorporação de abonos aos salários, além de mudanças na política pedagógica.
A assembleia também aprovou um calendário de mobilização, que inclui reunião do Comando de Lutas, no dia 29 de abril, e uma nova assembleia com paralisação total das atividades, no dia 7 de maio.
Fonte: SindUte Ibirité
Fonte: SindUte Ibirité
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