Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Combate a Endemias (ACE), em greve desde o dia 5 de janeiro, fecharam a praça Sete, no centro de Belo Horizonte, no início da tarde desta sexta-feira (23), após realizarem assembleia e decidirem pela manutenção da greve. O grupo seguiu para a porta da prefeitura e fechou a avenida Afonso Pena, no sentido bairro Mangabeiras.
A categoria se reuniu na praça da Estação e por não terem recebido nenhum novo posicionamento da prefeitura, além de terem se "revoltado" ao saber que o secretário da pasta entrou de férias, mesmo com esse impasse, os servidores resolveram manter a greve e saíram em passeata até a porta da prefeitura, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel).
Entre as propostas apresentadas pela prefeitura na última quarta-feira (21) estão a equiparação do salário-base e a incorporação de parte do valor do Prêmio Pró-Família.
O problema, segundo a categoria, é que o que a prefeitura chamou de propostas, são na verdade, benefícios já conquistados. "A prefeitura quer incorporar ao salário os benefícios que a categoria já conquistou, e acha que isso representa um aumento no salário. Ao incorporar estes direitos ao salário-base, a prefeitura tenta maquiar o pagamento do piso nacional da categoria, que não está sendo feito", informou a assessoria do Sindibel.
Além disso, a criação de um plano de carreira também não convém aos agentes, uma vez que já existe um plano de carreira para os servidores da saúde. "O que os ACSs e ACEs querem é a incorporação da categoria neste plano já existente, e não a promessa de um novo plano", informou ainda o Sindibel.
Portal CTB com agências
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