BELO HORIZONTE/MG - Representantes das centrais sindicais
consideraram os atos organizados nas principais cidades brasileiras como sinal
de insatisfação com as medidas impopulares, anunciadas pelo governo federal em
29/12. Em manifestações organizadas por todo o País, ativistas levantaram a
bandeira dos direitos conquistados e defenderam a extinção das Medidas
Provisórias 664 e 665, que alteram o acesso a direitos previdenciários, como
seguro-desemprego e pensão por morte.
As lideranças, reunidas em 04/01, na sede da Nova Central,
acreditam que os protestos podem ser multiplicados a partir do ingresso de mais
trabalhadores nos atos, fato que ajudará a atrair a sociedade para o movimento,
como na histórica mobilização de junho de 2013, quando milhões de brasileiros
foram às ruas repudiar a baixa qualidade dos serviços públicos e a corrupção.
Recepcionados por Antônio da Costa Miranda, presidente da
Federação dos Rodoviários de Minas e da Nova Central, no estado, participaram
do encontro Vandeir Messias, presidente da Força Minas; Gelson Alves (CTB);
Edilson de Souza (UGT); Oraldo Paiva e Bernardo de Lima, da CSP-Conlutas; além
de David Eliude e Sávio Bones, da Nova Central.
EM DEFESA DO EMPREGO - Os sindicalistas, que viram como
positivo o Dia Nacional de Luta, em 28/01, voltaram as atenções para a 9ª
Marcha da Classe Trabalhadora, agendada para 26/02, em São Paulo, e que deve
reunir milhares, a exemplo das realizações anteriores. A Marcha, de caráter
nacional, é convocada em defesa do emprego, da nação e do desenvolvimento.
A próxima reunião foi marcada para 10/02, às 10h, na sede da
Nova Central Sindical de Trabalhadores de Minas (NCST/MG), localizada na Av.
Afonso Pena, 748/Sala 410, Centro de Belo Horizonte.
Por Renato Ilha - jornalista
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