No último domingo (08/03), Dia
Internacional da Mulher, os movimentos sociais e sindicais organizaram um ato
no centro da capital mineira para chamar atenção sobre as bandeiras de luta que
marcam a data. Igualdade de direitos e mais participação política das mulheres
na vida pública do País foram alguns dos motes defendidos pelas participantes.
A CTB-Minas esteve presente na atividade que reuniu outras centrais como CUT-MG
e UGT, movimentos sociais e partidos políticos. Com muito batuque e alegria, o
movimento feminista invadiu a tradicional feira hippie e colocou em pauta a
luta pela ampliação do leque de conquistas para as mulheres. A concentração do
movimento aconteceu na Praça Afonso Arinos.
O tema escolhido pelas mineiras nesse
ano foi “Pela ampliação do leque de conquistas, tambores por um novo tempo: de
todas as cores, com as mulheres e pelas mulheres”. A participação de muitos
homens na atividade mostra também que o assunto não é de interesse apenas
feminino. A participação da mulher na política foi destaque em faixas,
estandartes e cartazes vistos na atividade.
A coordenadora da bancada
feminina na Câmara dos Deputados, deputada federal Jô Moraes (PCdoB), defendeu
a institucionalização deste incentivo à participação da mulher. Para a
deputada, uma das prioridades da reforma política no Brasil deve ser a garantia
de 30% das cadeiras parlamentares para as mulheres e uma cota de 30% de
recursos do fundo partidário para as candidatas.
Durante o ato, muitas intervenções também
ampliaram o tema para questões da conjuntura nacional. Para a dirigente da CTB,
Celina Arêas, é preciso mostrar ao povo belohorizontino a luta pela emancipação
de homens e mulheres. “Neste ano, o
nosso ato conta com várias entidades representativas que lutam pela emancipação
das mulheres e discutem a necessidade de uma intervenção classista na
sociedade. A CTB está em defesa de uma reforma política democrática com
paridade de gênero, na luta da soberania do país, em defesa da Petrobras como
patrimônio dos brasileiros e na busca de mais mulheres nas instâncias de poder”
apontou a sindicalista.
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