Preocupados em garantir a segurança jurídica do sistema de
seguridade social brasileiro, movimentos sociais, sindicais, populares e
políticos mineiros lançam ofensiva contra as propostas do governo ilegítimo de
Temer. O alvo são as mudanças anunciadas para a reforma da previdência. Nesta
segunda-feira (13/06) estiveram reunidos representantes da CTB-MG, CUT-MG,
Nova Central, CSP-Conlutas, Força Sindical e o deputado estadual Celinho do
Sinttrocel (PCdoB) na Assembleia Legislativa
(ALMG). Cinco pontos centrais da famigerada reforma foram apresentados como
prejuízos históricos para a classe trabalhadora. Para debater a questão será
realizada Audiência Pública na ALMG sobre a previdência social no dia 23 de
junho às 14 horas.
Os pontos que unificam as centrais sindicais contra a reforma da
previdência do governo golpista de Temer também fazem parte do eixo da Frente
Parlamentar Mineira em Defesa da Previdência Social. Os itens da reforma
rechaçada pela classe trabalhadora são: 1. Idade mínima de 65 anos para
aposentadoria; 2. Aumento ainda maior do tempo de contribuição das mulheres
para igualar aos homens; 3. Igualar as regras da aposentadoria rural e urbana;
4. piso do INSS inferior ao salário
mínimo; 5. Aumento da contribuição do trabalhador.
A intenção dos movimentos sociais é dialogar com a sociedade
sobre os riscos destas propostas. O debate irá desconstruir os mitos que
sustentam essa proposta da previdência. Durante a semana, representantes das
centrais irão percorrer os gabinetes dos deputados estaduais afim de convidar
mais parlamentares para a defender a previdência.
No cronograma de
atividades que buscam o debater as pautas nacionais que são nocivas aos
trabalhadores(as) foi agendada outra audiência pública na ALMG. No dia 05 de julho, também às 14horas, acontece audiência
pública sobre o PL 257/2016 que dispõe sobre a renegociação da dívida dos
Estados e representa um ataque aos(as) servidores públicos(as) no Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário