A presidenta da Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras de Minas Gerais (CTB-MG), Valéria Morato, pediu a
mobilização de todos(as) os(as) democratas nesta reta final da campanha
presidencial. “Penso que é tarefa de cada um e de cada uma arregaçar as mangas
e ir de casa em casa, empresa por empresa, dialogar com o povo e com a classe
trabalhadora sobre os dois projetos que estão em disputa. Haddad e Manu assumem
o compromisso de mais geração de empregos com valorização do trabalho. Não nos
cabe descanso! Ainda não! Vamos à luta e vamos vencer!”, disse ela durante
encontro nessa quarta-feira com diversas lideranças políticas, sociais e militantes
na sede do Partido dos Trabalhadores (PT) em Belo Horizonte.
Ainda nessa
quarta-feira, os dirigentes das Centrais Sindicais publicaram um manifesto de
apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT). Leia abaixo o
manifesto
Por que a classe trabalhadora deve
eleger Fernando Haddad
Em 28 de outubro teremos uma eleição decisiva para o futuro da classe
trabalhadora brasileira. De um lado, Fernando Haddad, um candidato comprometido
com a democracia, os direitos sociais e a soberania nacional. Do outro, um
candidato que encarna o autoritarismo, a desnacionalização da economia e a
extinção de direitos sociais e trabalhistas, com conseqüências diretas na vida
dos trabalhadores e das trabalhadoras, como desemprego, a precarização do
trabalho, redução de direitos e de qualidade de vida.
Jair Bolsonaro defende os interesses de grandes corporações nacionais e
estrangeiras, seu projeto prioriza o mercado financeiro sobre qualquer outro
setor da sociedade. Sua intenção de supressão dos direitos dos trabalhadores é
tão flagrante que o candidato afirmou que, se eleito, vai criar uma nova
carteira de trabalho em contraposição à atual. Com esta fantasiosa carteira, o
empregado não terá nenhum direito previsto na CLT.
O programa de Haddad está em sintonia com os interesses da nação e do
nosso povo. Propõe a revogação da reforma trabalhista e da Emenda
Constitucional 95, que congelou os investimentos públicos. Propõe a retomada do
desenvolvimento e crescimento econômico, com distribuição de renda, inclusão e
justiça social e redução do desemprego. Defende o fortalecimento e a
valorização da agricultura familiar e do salário mínimo, combate à precarização
do mercado de trabalho, a democratização dos meios de comunicação e uma
política externa soberana.
Haddad está comprometido com a valorização das estatais, das empresas e
bancos públicos, redução dos juros, isenção do Imposto de Renda para
trabalhadores e trabalhadoras que ganham até cinco salários mínimos e de
impostos para os mais pobres, manutenção da Previdência Social como política
pública e a valorização das aposentadorias. O fim das privatizações e a
valorização de todo o setor energético, com a conseqüente redução das tarifas
de combustíveis, luz e gás, também são compromissos já firmados. Há uma massa
de trabalhadores, desempregados e desalentados, sendo iludida pelo canto de
sereia, desorientada pela profusão de notícias falsas e disseminação do ódio.
Por isto, conclamamos à reflexão pela democracia e por um futuro melhor para
todos e todas.
Fernando Haddad personifica a democracia e a possibilidade de lutarmos
por mudanças que o povo reclama e anseia, educação e saúde pública de qualidade
para toda a população, moradia, segurança, democracia, soberania e bem-estar
social. Haddad colocará o povo brasileiro em primeiro lugar. Por todas essas
razões, as centrais sindicais brasileiras estão unidas neste segundo turno com
Fernando Haddad e, com a convicção de que Haddad é o melhor candidato, conclama
a classe trabalhadora e o povo brasileiro a participar da campanha e votar para
eleger Haddad o próximo presidente do Brasil. Somente juntos conseguiremos
defender a democracia, a soberania nacional e a valorização da classe
trabalhadora.
Manifesto assinado pelos presidentes das Centrais Sindicais
Wagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores – CUT
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores - UGT
Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras
do Brasil - CTB
José Avelino Pereira (Chinelo), presidente da Central dos Sindicatos
Brasileiros – CSB
José Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical dos
Trabalhadores – NCST
Edson Índio, secretário-geral da Intersindical
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