Essa foi a sexta greve geral realizada no país durante o mandato de Macri, e a primeira deste ano – houve outras duas greves em nível nacional em 2019, porém restritas a algumas categorias específicas, como transportistas e portuários, e nenhuma delas contou com a participação da CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores), a maior central sindical do país.
Os principais motivos da paralisação, que acontece a cinco meses da realização do primeiro turno das eleições presidenciais, são os resultados das políticas econômicas do governo macrista, que produziu uma inflação de 55,8% nos últimos 12 meses (15,6% no acumulado deste ano, somente no ramo dos alimentos) e um desemprego de 9,1%, o nível mais alto no país desde 2005. Todos os dados citados são do INDEC (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina), que também apontou, em medição realizada em 2018, que 32% da população argentina vive abaixo da linha da pobreza.
Fonte: CTB com informações da Revista Fórum
Foto: Arquivo CTA
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