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30 de mai. de 2019

Argentina realiza primeira greve geral do ano e a sexta da era Mauricio Macri

Nessa quarta-feira (29), as ruas das principais cidades argentinas, especialmente em Buenos Aires, ficaram vazias. Isso porque duas das três grandes centrais sindicais do país convocaram uma greve de caráter nacional, que duraram 24 horas, e cujo alvo foram as políticas econômicas, trabalhistas e previdenciárias do governo de Mauricio Macri.

Essa foi a sexta greve geral realizada no país durante o mandato de Macri, e a primeira deste ano – houve outras duas greves em nível nacional em 2019, porém restritas a algumas categorias específicas, como transportistas e portuários, e nenhuma delas contou com a participação da CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores), a maior central sindical do país.

Os principais motivos da paralisação, que acontece a cinco meses da realização do primeiro turno das eleições presidenciais, são os resultados das políticas econômicas do governo macrista, que produziu uma inflação de 55,8% nos últimos 12 meses (15,6% no acumulado deste ano, somente no ramo dos alimentos) e um desemprego de 9,1%, o nível mais alto no país desde 2005. Todos os dados citados são do INDEC (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina), que também apontou, em medição realizada em 2018, que 32% da população argentina vive abaixo da linha da pobreza.
Fonte: CTB com informações da Revista Fórum
                              Foto: Arquivo CTA

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