O governo federal pagou R$ 268,5 mil ao Programa do Ratinho, no SBT, para fazer merchandising e defender a reforma da Previdência, entre fevereiro e março deste ano, segundo informações da revista "Época".
Segundo fontes ouvidas pela reportagem, o valor está dentro do cobrado por outras emissoras. Uma ação semelhante a essa no programa Domingão do Faustão, por exemplo, não custa menos de R$ 400 mil.
As ações de merchandising acontecem quando o próprio apresentador do programa conta como funciona o produto ou serviço que está sendo oferecido.
No começo de maio, foi definido que a campanha do governo para defender a reforma da Previdência teria ações de merchandising em programas da TV aberta. As iniciativas seriam veiculadas em todas as grandes emissoras abertas de alcance nacional (SBT, Record, RedeTV! e Band), com exceção da Globo.
Na época, o jornal "Meio & Mensagem" publicou que já estariam escalados para as ações os apresentadores Milton Neves e José Luiz Datena (Band), Luciana Gimenez (RedeTV), Ratinho (SBT), Rodrigo Faro, Ana Hickmann e Renata Alves (Record).
A Rede Globo ficaria de fora desta etapa da campanha por causa de regras da política comercial da emissora, que proibiriam a participação de seus apresentadores em merchandising de ações do governo.
O presidente Jair Bolsonaro é
entrevistado pelo apresentador Ratinho no SBT.
Foto: Alan Santos/PR
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