Petroleiros da Refinaria Gabriel Passos (Regap) e da
Termelétrica Aureliano Chaves decidiram em assembleia única na tarde de
segunda-feira (28) a manutenção da greve da categoria até a conclusão das
assembleias de apreciação da proposta do Tribunal Superior do Trabalho (TST)
para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
As assembleias para avaliação da proposta do TST têm início
nesta terça-feira (29) e serão concluídas até 1º de novembro, sexta-feira.
Também foi definido nas assembleias que o Sindicato dos
Petroleiros do Estado de Minas Gerais (Sindipetro-MG) seguirá cumprindo a
liminar expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) no último sábado (26)
realizando a troca de trabalhadores de turno para garantir a “equipe de referência”
para manter a operação das unidades.
Greve Nacional
Desde sábado (26), cerca de 70% do quadro de funcionários em
Minas Gerais aprovaram a adesão à greve nacional.
Desde maio os petroleiros tentam aprovar o Acordo Coletivo de
Trabalho (ACT), sistematicamente rejeitado pela empresa. A categoria denuncia
que diversos direitos estão sendo retirados, como o fim de programas educacionais
e do pagamento de adicionais e a imposição de reajuste no preço dos planos de
saúde.
Além da precarização das condições de trabalho, os petroleiros
também denunciam que a empresa está fechando e privatizando unidades em todo o
país, e, consequentemente acabando com postos de trabalho. A Refinaria Gabriel
Passos, por exemplo, é uma das oito na lista das que vão ser rifadas pelo
governo federal. Além das refinarias, o Sindipetro-MG afirma ainda que a
empresa também têm vendido plataformas e fábricas de fertilizantes.
Fonte: CTB-MG com informações do Sindipetro-MG e Jornal
Brasil de Fato-MG
Foto: Sindipetro-MG
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