Neste ínterim, de imediato, é necessário que as prefeituras respeitem as recomendações sanitárias internacionais de cumprimento do isolamento, da priorização da vida e da promoção do bem-estar social, em especial das populações negras, quilombolas e de matrizes africanas, cujo grau de vulnerabilidade já era de conhecimento público nesses 300 anos de história de Minas Gerais e antes mesmo da incidência do coronavírus; a pandemia, de agora, só agrava ainda mais tal quadro de pobreza, de desigualdade social e de discriminação racial.
É fundamental, também, a realização de campanhas educativas voltadas para sensibilizar e mobilizar tais grupos específicos sobre o alto grau de letalidade do vírus, como, por exemplo, as mulheres negras que não têm o privilégio da informação e da manutenção financeira e não podem abdicar do trabalho formal e informal para sustento de suas famílias. Na outra ponta, é urgente a primazia do fornecimento de alimentação, medicação e formas de manutenção econômica suficientes para garantir o desenvolvimento sócio-psíquico da nossa população, como está muito bem proposto na Plataforma Emergencial Estadual, a qual a Unegro subscreve.
Enfim, no momento são essas as considerações que a Unegro traz à público para a sociedade mineira, inspirada na solidariedade e na capacidade dos mineiros e mineiras em vencer mais essa guerra visível e invisível.
Pelo isolamento social e também a necessária confluência de estratégias para que vida seja preservada!
Ubuntu, asé.
Fique em casa.
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