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27 de mar. de 2012

Professores rejeitam proposta patronal e aprovam assembleia com indicativo de greve

Em assembleia realizada no último sábado, 24, os professores de escolas particulares da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) rejeitaram a proposta feita pelo sindicato patronal (Sinep/MG) que oferece um reajuste de 7%. A categoria, cuja data-base é 1º de abril, reivindica aumento em torno de 14%.
Depois de uma greve de nove dias no ano passado, os professores estão dispostos a retomar o movimento caso a negociação não chegue a uma proposta de consenso.
Uma nova assembleia, com indicativo de greve, está marcada para o dia 14 de abril, às 10h, na sede do Sindicado dos Professores (Rua Jaime Gomes, 198, Floresta - BH), para definir o rumo do movimento.
Segundo o presidente do Sinpro Minas, Gilson Reis, para fechar um acordo com o patronal, a assembleia aprovou uma contraproposta de 12% de reajuste – que contempla o aumento real de salário, além da manutenção dos outros itens pendentes desde a última campanha reivindicatória.
Para o Sinpro Minas, o cenário econômico é positivo, e as escolas têm condições de atender a reivindicação, valorizando os professores para melhorar a qualidade da educação. “As escolas privadas vêm acumulando lucros, com o aumento das mensalidades acima da inflação, e também passam por um processo de expansão de alunos”, afirma Gilson Reis.

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