Em assembleia realizada no último
sábado, 24, os professores de escolas particulares da Região Metropolitana de
Belo Horizonte (RMBH) rejeitaram a proposta feita pelo sindicato patronal
(Sinep/MG) que oferece um reajuste de 7%. A categoria, cuja data-base é 1º de
abril, reivindica aumento em torno de 14%.
Depois de uma greve de nove
dias no ano passado, os professores estão dispostos a retomar o movimento caso
a negociação não chegue a uma proposta de consenso.
Uma nova assembleia, com
indicativo de greve, está marcada para o dia 14 de abril, às 10h, na sede do
Sindicado dos Professores (Rua Jaime Gomes, 198, Floresta - BH), para definir o
rumo do movimento.
Segundo o presidente do
Sinpro Minas, Gilson Reis, para fechar um acordo com o patronal, a assembleia
aprovou uma contraproposta de 12% de reajuste – que contempla o aumento real de
salário, além da manutenção dos outros itens pendentes desde a última campanha
reivindicatória.
Para o Sinpro Minas, o
cenário econômico é positivo, e as escolas têm condições de atender a
reivindicação, valorizando os professores para melhorar a qualidade da
educação. “As escolas privadas vêm acumulando lucros, com o aumento das
mensalidades acima da inflação, e também passam por um processo de expansão de
alunos”, afirma Gilson Reis.
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