Pauta da reunião tem como principais pontos a conjuntura atual em contraponto a 2017 e a criação do plano de lutas para 2018.
A diretoria executiva da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas está reunida na tarde desta quarta-feira (17/01) para discutir amplamente a conjuntura atual em contraponto a 2017 e ainda a criação do plano de lutas para este ano. A presidenta da CTB Minas, Valéria Morato, abriu as falas fazendo um balanço sobre 2017. “Foi um ano de muita estabilidade, mas de lutas significativas para o movimento sindical”, disse.
A CTB Minas teve destaque nas ações em que comandou, seus sindicatos filiados aderiram as convocações desta central e protagonizaram mobilizações que contribuíram para evitar que fosse realizado um retrocesso sem precedente aos direitos dos trabalhadores. “Sofremos o baque da Reforma Trabalhista, entretanto, é preciso ressaltar que o enfrentamento realizado por nós enfraqueceu a base de apoio do governo ilegítimo. Devido a esse fato, o governo arrastou a malfadada Reforma da Previdência durante todo o ano sem conquistar a quantidade necessária de votos para sua aprovação”, afirmou Valéria Morato.
Em um breve balanço sobre o ano passado, a presidenta da CTB Minas relembrou que não houve um mês sequer em que não fosse realizada alguma mobilização.
Para este ano, a proposta é intensificar ações e enfrentamentos contra a Reforma da Previdência, já que esta inviabiliza a aposentadoria dos trabalhadores brasileiros e em resumo privatiza a Previdência Social. “Esse processo não vem sozinho, toda a América Latina tem sofrido com reformas que retiram direitos históricos dos trabalhadores. Portanto, nossa luta é imediata, mas também de médio e longo prazo. Para isso é necessário colocarmos a luta e o enfrentamento na ordem do dia”, explicou a presidenta da CTB Minas.
Para a próxima semana já existe a orientação para realização de atos em defesa de um estado de direito e democracia, no mesmo dia em que ocorrerá o julgamento do ex-presidente Lula.
Além disso, há ainda a proposta de distribuir materiais contra a Reforma da Previdência durante o carnaval para tornar a festa politizada e engrossar o couro de não a Reforma e Fora Temer.
Valéria falou ainda sobre a importância de nos fazer representados nas eleições deste ano. “O governo ilegítimo não está para brincadeiras e fará o que for possível para evitar que tenhamos representatividade. É preciso que os trabalhadores elejam representantes da classe trabalhadora para o próximo pleito”, finalizou.
A executiva está discutindo e planejando um plano de lutas para 2018 que considera como pontos prioritários a formação dos representantes sindicais e o acompanhamento das campanhas salariais.
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
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