Atos simultâneos ocorreram em todo o país para mobilizar e defender a candidatura do ex-presidente Lula as eleições de 2018.
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas, participou na noite dessa segunda-feira (22/01) do ato que criou o Comitê dos Juristas em Defesa do Estado Democrático de Direito, na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte. Atos simultâneos ocorreram em todo o país, para debater amplamente o ataque ao Estado Democrático de Direito e defender a candidatura do ex-presidente Lula em 2018.
De acordo com o representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Minas Gerais, condenar Lula é atacar o estado democrático de direito e isso os juristas brasileiros não aceitam, e explicou ainda que esse é um caso de ataque à Constituição Federal.
Representantes de diversas entidades sindicais, movimentos sociais e autoridades estiveram presentes nessa noite histórica. Com o auditório com a capacidade máxima ocupada, o professor Leonardo Isaac realizou uma breve apresentação e aprofundou o debate. Afirmou que hoje a constituição está sendo rasgada para que haja uma condenação do ex-presidente. “Lula tem direito a um juiz imparcial, o que Sergio Moro demonstrou não ser, pois retratou a situação como se o ex-presidente fosse um inimigo. Se não há imparcialidade não tem como haver um julgamento justo”, falou Leonardo Isaac.
Em seguida, o professor Vinícius Lima da Pontifícia Universidade Católica (PUC) Minas também explanou questões jurídicas sobre o processo de Lula para ampliar o debate da noite. “O que está acontecendo no Brasil hoje é o fascismo judiciário. Temos ações penais graves ocorrendo simultaneamente, como por exemplo, a absolvição da família de Aécio Neves como todos nós acompanhamos. Essa é a politização direitista do judiciário”, enfatizou.
Por fim, foi realizada uma análise da conjuntura como reflexão a todos os presentes.
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