29 de mar. de 2018

Campanha salarial: Vigilantes de Minas Gerais poderão cruzar os braços contra a intransigência patronal


Contraproposta feita pelos patrões foi considerada um retrocesso nos direitos da categoria.



Após 14 rodadas de negociações da Campanha Salarial Unificada dos Vigilantes de Minas Gerais 2018, a patronal continua insistindo em retirar uma série de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, assegurados na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. Não bastasse, os patrões também não abrem mão de oficializar, na Convenção, diversos prejuízos estabelecidos pela reforma trabalhista imposta pelo governo golpista e ilegítimo de Michel Temer (MDB). 

Na reunião realizada na Superintendência do Trabalho e Emprego em Minas Gerais (SRTE-MG), em Belo Horizonte, no dia 19 de março, a pedido das entidades representativas dos vigilantes no Estado, a representação patronal pediu para realizar mais uma rodada de negociações diretamente com os sindicatos dos trabalhadores, nesta terça-feira (27), alegando que pretendia  apresentar uma nova contraprosta à pauta de reivindicações dos vigilantes. Mas, a nova proposta foi considerada ainda pior do que a anterior. 

"A nova contraproposta feita pelos patrões é indecente e inaceitável, pois acaba com direitos históricos da categoria, como a homologação no Sindicato e o adicional noturno. Além disso, é prejudicial no que diz respeito à compensação de horas, banco de horas de um ano e nas horas extras após a jornada de 12 horas", critica o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, Edilson Silva (foto). 

Para ele, essa ofensiva da patronal, que tem dificultado ainda mais as negociações deste ano, é reflexo da reforma trabalhista. "Apoiados na reforma de Temer, os patrões nunca demonstraram tanta disposição em acabar com os direitos da categoria. Mas, não podemos aceitar que coloquem a faca no nosso pescoço. Temos que resisitir e reagir à essa investida", ressalta. 

Novas reuniões

Segundo o presidente do Sindicato, a data-base da categoria, que é o mês de janeiro, está assegurada até 20 de abril. "Praticamente, já estamos entrando no mês de abril sem obtermos uma contraprosta às nossas reivindicações que seja possível de ser apresentada aos trabalhadores e trabalhadoras. Mas, com a garra da diretoria, juntamente com o conjunto dos vigilantes, é possível mudar essa situação. Para tanto, não podemos abrir a guarda. Temos que  intensificar nossa união e mobilização para quebrar a intransigência patronal", orienta. 

Mais duas reuniões entre as partes estão previstas para as próximas semanas, uma entre as entidades representantivas dos vigilantes e os patrões, no dia 6 de abril, e outra com a intermediação do Ministério do Trabalho, no dia 11 de abril, na SRTE. 

"Chegamos a um momento crucial da Campanha Salarial, que exige de cada um de nós, sindicalistas e trabalhadores, muita mobilização e união para não perdermos direitos. Tão importante quanto lutarmos pela melhoria dos salários, benefícios e condições de trabalho, é defendermos nossos direitos garantidos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Por isso, contamos com o apoio de todos e todas para, se preciso, fazermos uma grande manifestação no Estado em protesto contra essa intransigência patronal e até mesmo cruzarmos os braços", reforça Silva, que lembra que a categoria no Estado está em "estado de greve" desde 27 de fevereiro. 


Fonte: Imprensa do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais.


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28 de mar. de 2018

O Brasil não pode tolerar o atentado contra Lula





Direção da CTB Minas repudia veementemente as ações criminosas contra o ex-presidente Lula e reafirma que não sairá das ruas em defesa da democracia.


A Frente Brasil Popular repudia qualquer tentativa de intimidação e os atentados contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que ocorreram no final da tarde do dia 27 de março.

A etapa Sul da Caravana foi a única que teve a omissão dos governos estaduais e também do governo federal na garantia de segurança do ex-presidente e no direito dele de ir e vir.

Calar um ex-presidente da República com agressões e tiros demonstra quão grave é o momento que o Brasil vive.

Essas práticas de calar ou eliminar adversários políticos já configuraram em outros graves e difíceis episódios da nossa história e o desfecho foram anos de Estado de Exceção. O País não pode voltar a viver os tempos de chumbo.

Por isso, é importante que setores democráticos denunciem, manifestem e lutem contra o crescimento do fascismo. 

Aos membros, trabalhadores e trabalhadoras da Caravana, a nossa solidariedade e apoio. Continuaremos nas ruas e nas redes erguendo o nosso punho contra as injustiças e por um Brasil soberano.

Frente Brasil Popular
28 de março de 2018.



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27 de mar. de 2018

CTB Minas é homenageada com o diploma de Honra ao Mérito na Câmara dos Vereadores de Belo Horizonte



Homenagem ocorreu na noite dessa segunda-feira (26).



A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas foi homenageada na noite dessa segunda-feira (26), com o diploma de Honra ao Mérito, oferecida pelo vereador Gilson Reis (PCdoB), na Câmara de Belo Horizonte.




Em uma noite marcada por discursos impactantes que retrataram a realidade dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, o vereador da capital mineira abriu a cerimônia solene com um desabafo. “Vivemos um governo ilegítimo que conduziu a um golpe que destrói a capacidade de luta e extermina um acumulado de lutas de mais de 100 anos. Vivemos uma experiência que não aconteceu, nem mesmo, na ditadura militar, com a aprovação de uma lei trabalhista que provoca o maior retrocesso da história do trabalho no nosso país”, afirmou.



“Por fim, quero ressaltar que para cada direito conquistado em uma convenção coletiva, existe sangue, suor, a morte e o enfrentamento de milhares de trabalhadores e trabalhadoras que ao longo desses 100 anos avançaram em nossa história, portanto, é uma honra para mim, em um momento como o que estamos vivendo, homenagear uma entidade tão comprometida e respeitada com a CTB Minas. Essa singela homenagem, na verdade, é para toda a classe trabalhadora do Brasil”, disse.




A mesa foi composta por diversos representantes das entidades sindicais mineiras. O representante do Sindicato dos Vigilantes, Romualdo Alves; a dirigente da CTB Minas e da Fetaemg, Maria Rita Figueiredo; o ex-presidente da CTB Minas e atual dirigente, José Antônio Lacerda – Jota; o presidente da FitMetal e ex-presidente da CTB Minas, Marcelino da Rocha; a representante das mulheres da CTB nacional, Celina Arêas; o vice presidente da NCST, Claudio Jesus Ferreira; o dirigente da Força Sindical, Ralenio Ribeiro de Carvalho; além do vereador de Belo Horizonte, Gilson Reis e a presidenta da CTB Minas, Valéria Morato.


Veja o momento da homenagem





Durante sua fala, a presidenta da CTB Minas ressaltou a importância de cada dirigente da Central e ainda contou a história da entidade no estado mineiro. “A diretoria da CTB Minas é composta por mulheres e homens que sabem da importância do seu trabalho para a emancipação da classe trabalhadora e tem consciência de que o momento é de nos preparar bem para os embates que estão em curso e que virão”, falou.




Valéria ainda fez uma reflexão do futuro da entidade. “A década que se inicia, o desafio é a consolidação da CTB em Minas e no Brasil. Precisamos ter a capacidade de caminhar conjuntamente com os sindicatos filiados, federações, confederações e núcleos sindicais de bases. Essa tarefa também precisa se apoiar na força coletiva e dedicação da diretoria da Central para enfrentar os desmandos e as violações de direitos trabalhistas e humanos no estado e no país, articulado e orientado pela linha política e classista de nossa direção nacional da CTB. E isso não é tarefa da presidenta, é uma tarefa de uma diretoria que se dispôs a assumir coletivamente a luta pelo coletivo. E que assume essa tarefa com afinco”, finalizou.

































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Justiça determina Kroton a fazer o desconto da contribuição sindical


Assembleias foram realizadas em novembro de 2017 e fevereiro de 2018, ambas para votar o financiamento sindical. O desconto foi aprovado por unanimidade.



Em ação ajuizada pelo Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais , Sinpro Minas, a juíza da 9ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, Érica Aparecida Pires Bessa, concedeu liminar em tutela de urgência para obrigar a Kroton Educacional S.A. proceder o recolhimento da contribuição sindical dos/as professores/as em favor do Sinpro Minas. 

De acordo com a presidenta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas e presidenta do Sinpro Minas, Valéria Morato, essa decisão vem de encontro ao que se tem dito a todo tempo. "O sindicato representa uma categoria e tem legitimidade constitucional de aprovar ou reprovar as decisões em assembleia. O Sinpro Minas fez assembleias permanentes durante todo o mês de novembro e em fevereiro. Em todas as assembleias, foi aprovado por unanimidade o desconto da contribuição sindical para todos os professores e professoras", disse.

Leia abaixo o teor da decisão:

Assim sendo, preenchidos os requisitos legais defiro a tutela antecipada e determino que o réu proceda ao recolhimento da contribuição sindical em favor da entidade autora, equivalente ao desconto de um dia de trabalho de todos os seus professores de todas as unidades em Minas Gerais, exceto Juiz de Fora, nos termos do pedido, a contar do mês de março/2018, respeitado o percentual de 60% (art. 589, inciso II, da CLT) bem como para com os empregados admitidos após esta decisão, bem como proceda o recolhimento em Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical 2018, no prazo de 15 dias, sob pena de multa de R$500,00 por empregado cujo contrato de trabalho esteja em vigência em março de 2018.


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"Novo projeto nacional de desenvolvimento deve ser construído com a participação dos Trabalhadores e Trabalhadoras"


José Antônio de Lacerda, o Jota foi o convidado do mês da reunião da Diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Betim e Região.


O secretário de Formação da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Minas Gerais (CTB Minas), José Antônio de Lacerda, o "Jota", defendeu o manifesto de criação de um novo Projeto Nacional de Desenvolvimento do País, divulgado recentemente pelas fundações Lauro Campos, Leonel Brizola - Alberto Pasqualini, Perseu Abramo, João Mangabeira e Maurício Grabois.


Convidado deste mês da Reunião da Diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Betim e Região, na manhã desta segunda-feira (26), no Clube dos Metalúrgicos, em Betim, "Jota" disse que é urgente a necessidade de se criar alternativas para o desenvolvimento do país, que atendam aos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras. 




"Precisamos trabalhar com base em um programa comum. Nesse sentido, o Manifesto sinaliza o amadurecimento e o fortalecimento da esquerda brasileira", falou aos dirigentes do Sindicato. 




Segundo ele, o documento do novo Projeto Nacional de Desenvolvimento está aberto e os trabalhadores e trabalhadoras precisam ser ouvidos na sua construção. "Temos sugestões a dar, mas, à classe dominante, não interessa nos ouvir, pois tudo é feito para atender apenas a seus próprios interesses. Por isso, é preciso criar mecanismos democráticos que garantam a participação popular, pois nada é debatido com o povo, como vimos na reforma  trabalhista e com a tentativa de reforma da Previdência". 


De acordo com "Jota", os sindicalistas têm que estar atentos nas fábricas e ouvir os anseios da classe trabalhadora. "Vivemos um tempo de muitas dificuldades e de resistência, nadando contra a corrente. Mas é possível mudar essa situação e construirmos um Brasil diferente, promovendo as mudanças de que tanto necessitamos, pois temos força e ela está nas bases, no seio dos trabalhadores e trabalhadoras", sentenciou. 





O secretário de Formação da CTB Minas considera que o país reúne todas as condições para oferecer uma vida melhor a todos e todas, como vislumbra o novo Projeto Nacional de Desenvolvimento. 


"O Brasil é grande, possui riquezas como água, petróleo, trabalhadores bons de serviço e um grande parque industrial. Ou seja, reúne todas as condições de desenvolver uma política justa, democrática e de distribuição das riquezas. E uma das prioridades do Projeto Nacional de Desenvolvimento deve ser a industrialização do país, pois temos interesse que a indústria brasileira cresça e se desenvolva, porque é ela que gera emprego e renda. Defender a indústria é garantir o emprego e o salário", disse.


Fonte: Imprensa do Sindicato


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23 de mar. de 2018

Chapa da CTB Minas e Fitmetal vence as eleições no Sindicato dos Metalúrgicos de Lavras com 99,8% dos votos

A Chapa 1 - "Experiência com renovação e luta", apoiada pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e pela Federação Interestadual dos Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil (Fitmetal), venceu as eleições no Sindicato dos Metalúrgicos de Lavras (MG) com 99,8% dos votos válidos.

A apuração dos votos foi concluída no início da noite desta quinta-feira (22). A votação, foi realizada nesta quarta e quinta-feira, na sede do Sindicato e por meio de urnas itinerantes, que percorreram os locais de trabalho. 

Segundo o diretor do Sindicato Júlio de Melo, o processo eleitoral transcorreu de forma tranquila, com boa participação dos trabalhadores e trabalhadoras. "Graças ao empenho de toda a diretoria e o apoio da CTB, Fitmetal e de diversos sindicatos do país, realizamos uma eleição democrática, na qual os metalúrgicos e metalúrgicas nos honraram com seus votos e nos conduziram a mais um mandato. Em nome da diretoria eleita, agradeço a todos e todas pela confiança e reafirmo o compromisso de continuar a luta em defesa dos direitos dos metalúrgicos e metalúrgicas de Lavras e para avançar cada vez mais nas conquistas".

Confiança e respeito

A presidenta da CTB Minas, Valéria Morato, acompanhou de perto as eleições, juntamente com o vice-presidente da central Leandro Carneiro Batista e da diretora da entidade Mônica Junqueira. Para ela, a vitória da Chapa 1 é fruto do importante trabalho que direção da entidade vem desempenhando.

"Esse resultado demonstra a incontestável confiança e respeito que os trabalhadores e trabalhadoras têm pela atual diretoria e pelos novos membros da chapa. Para nós, da CTB, é um orgulho contar com o Sindicato dos Metalúrgicos de Lavras em nossas fileiras. Vamos continuar juntos sempre, para fazer com que os metalúrgicos e metalúrgicas da região possam ampliar cada vez mais suas conquistas", disse Valéria.

Leandro Carneiro também saudou a Chapa 1 pela vitória. "Parabéns aos companheiros e companheiras de Lavras por essa importante conquista. Com a recondução dessa diretoria combativa para mais um mandato, tenho certeza de que o Sindicato seguirá firme nas lutas contra dificuldades impostas aos trabalhadores e trabalhadoras pelas reformas de Temer, contra as ofensivas dos patrões e para superar os ataques sofridos pelo movimento sindical", acrescentou o vice-presidente da CTB Minas.

Posse

O secretário-geral da Fitmetal, Wallace Paz, ressaltou a importância da continuidade da atual direção à frente do Sindicato, que conta com companheiros e companheiras com experiência nas lutas e com novos integrantes, e disse que a Federação vai continuar dando total apoio à direção do Sindicato.

"Vamos reforçar o trabalho da diretoria, tanto nos enfrentamentos aos prejuízos decorrentes da reforma trabalhista quanto dos problemas específicos dos trabalhadores de Lavras e região, e contribuir na formação política da direção, principalmente dos companheiros e companheiras que estão chegando", afirmou Wallace.

A posse da nova diretoria do Sindicato, para a gestão 2018/2022, será no dia 10 de julho. Os diretores eleitos são: Adeildo Santos, Adenilson Corrêa, Amaury Lopes, Camilo Salatiel, Carlos Eduardo, Ednei Venâncio, Francisco Carvalho, Gilbert José, Isaias Rodrigues, Isaias de Souza, José Leocádio, José Valter Alves, Júlio de Melo, Luiz Carlos, Luiz Francisco, Marco Antônio, Mauricio Azevedo, Paulo Francisco, Rosemeire Alves, Tarcísio de Souza, Vicentina Souza e Wilson Batista Jr.

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22 de mar. de 2018

Presidenta da CTB Minas acompanha a eleição do Sindicato dos Metalúrgicos em Lavras




Eleição ocorre desde a manhã de quarta-feira (21).



A presidenta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas, Valéria Morato, está acompanhando a eleição que ocorre, desde ontem (21), do Sindicato dos Metalúrgicos de Lavras, região do Campo das Vertentes em Minas Gerais. Uma chapa se inscreveu para concorrer nesta eleição.



A CTB Minas vai continuar acompanhando o processo até a apuração de votos e em breve divulgará os resultados. A votação encerra-se no final da tarde desta quinta-feira (22).















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Fetaemg lança o primeiro jornal audiovisual sobre o curso de formação sindical específico para a juventude




Evento ocorreu entre os dias 12 e 16 de março, no sítio da Federação.



A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg) realizou, na semana passada o primeiro curso de formação sindical específico para a juventude, no sítio da Fetaemg, em Belo Horizonte.

Assista abaixo o jornal da Fetaemg.

Primeiro Jornal Fetaemg


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20 de mar. de 2018

Dirigentes da CTB denunciam prejuízos causados pela reforma trabalhista ao ministro Fachin, do STF


O presidente da CTB, Adilson Araújo, acompanhado dos dirigentes da central,  Guiomar Vidor, Valéria Morato e Mário Teixeira, foram recebidos ontem (19) a tarde pelo ministro do STF, Luiz Edson Fachin.



Pela manhã, a delegação da CTB ainda esteve reunida com as ministras do TST, Delaíde Alves Miranda Arantes e Maria Helena Mallman. O encontro tratou dos impactos da reforma trabalhista no movimento sindical e na vida da classe trabalhadora.

O fim da contribuição sindical,  das negociações coletivas e demais pontos controversos da reforma,  do ponto de vista jurídico e constitucional,  deram o tom da conversa,  onde os sindicalistas levaram ao conhecimento dos magistrados a realidade da reforma trabalhista e a dimensão dos prejuízos causados pela alteração da legislação. 


Foram  enfatizadas questões como trabalho intermitente, o caráter opcional da contribuição sindical e, no encontro com o ministro Fachin, os representantes da CTB falaram também sobre a pauta de julgamento da ADI da CONTTMAF (Ação Direta de Inconstitucionalidade para questionar regras da Lei 13.467/2017 da reforma,  relativas à contribuição sindical).




Os ministros receberam os dirigentes de maneira cordial e consideraram válidas as colocações dos sindicalistas. Entretanto, nada adiantaram sobre suas posições em relação às questões levantadas pelos dirigentes.

"Eu tenho sensibilidade para reconhecer tudo o que a reforma está provocando no movimento sindical,  para os trabalhadores, os contratos de trabalho, realmente este é um momento muito difícil e os representantes sindicais têm toda razão de estarem à procura de uma solução,  porque realmente a situação é muito complexa", disse a ministra Delaíde.

Na opinião de especialistas jurídicos,  a reforma trabalhista trouxe inúmeros prejuízos. Presente no encontro com os magistrados, o assessor jurídico da CTB,  Magnus Farkatt,  destacou dois problemas relevantes causados pela mudança da lei - o fim do processo de negociação coletiva e da estrutura das entidades sindicais.




"Este encontro serviu para os dirigentes retratarem o que tem acontecido com as negociações coletivas de trabalho e com as organizações sindicais de trabalhadores após a reforma trabalhista. As negociações estão paralisadas porque os empregadores em geral têm exigido, para a celebração de acordos e convenções coletivas, que os sindicatos profissionais renunciem a direitos historicamente conquistados e os sindicatos mais combativos têm resistido a ideia de celebrar acordos nessas condições. Portanto, as consequências disso vêm atingindo negativamente a classe trabalhadora e o movimento sindical", pontuou Farkatt.

Para a dirigente da CTB em Minas Gerais, Valéria Morato, essa lei atinge também um setor estratégico do Brasil, que é a Educação. "Precisamos achar um caminho porque as relações de trabalho estão cada dia piores". 


O presidente da CTB, Adilson Araújo,  diz que "estamos diante de um quadro complexo e adverso, com o advento da nova legislação trabalhista, onde as empresas ganharam espaço para sacramentar a precarização do trabalho. Como se não bastasse dificultar toda a possibilidade de negociação, por meio de acordos e convenções, estão impossibilitando também a realização da contribuição assistencial às entidades. O caminho é resistir a todo custo, buscar estabelecer um diálogo. Não podemos abrir mão de um processo de luta e resistência. Nesse estágio difícil da conjuntura nacional não temos outro caminho que não seja a mobilização da classe trabalhadora, com o objetivo de fazer valer a defesa da democracia, da soberania e dos direitos do nosso povo", destacou Adilson Araújo. 

De Brasília, Ruth de Souza  - Portal CTB

Fonte: CTB nacional.

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Presidenta da CTB Minas e o presidente da CTB nacional se reúnem com ministra do TST para debater sobre os impactos da nova lei trabalhista






Encontro ocorreu na tarde desta segunda-feira (19), na pauta ainda estava previsto a discussão sobre o fim do financiamento sindical.





A presidenta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas, Valéria Morato, o presidente da CTB nacional, Adilson Araújo, o assessor jurídico da entidade, Magnus Farkatt, o presidente da CTB em Porto Alegre, Guiomar Vidor, e o deputado federal, Assis Melo se reuniram na tarde desta segunda-feira (19) com a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Delaíde Miranda.





Foram debatidos temas como os impactos da reforma trabalhista na vida dos (as) trabalhadores (as) brasileiros (as) e o fim da contribuição sindical. “Assuntos relativos a ultratividade das normas coletivas, a representatividade das entidades sindicais e a sustentação financeira dos sindicatos foram debatidos”, afirmou Valéria.


A presidenta disse ainda que novas audiências serão solicitadas no sentido de sensibilizar os ministros sobre a necessidade do Tribunal Superior do Trabalho se manifestar a favor dos trabalhadores.






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16 de mar. de 2018

CTB Minas repudia o assassinato da vereadora do município do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL-RJ)



Confira.



A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas repudia a ação criminosa que ocorreu na capital do estado do Rio de Janeiro que ocasionou na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), na última quarta-feira (14). Minutos antes de ser alvejada por vários tiros, a parlamentar realizou uma transmissão ao vivo, pelo Facebook, falando sobre o evento Roda de Mulheres Negras Movendo Estruturas.

Marielle Franco era a relatora da comissão que acompanha a intervenção federal militar no Rio de Janeiro e, nos últimos dias, denunciou a violência policial sofrida pelos moradores de Acari.
A vereadora estava no banco de trás do carro, quando outro veículo posicionou ao lado e fez os disparos de arma de fogo, pelo menos quatro atingiram a cabeça de Marielle. As autoridades não descartam a possibilidade de o crime ter causas políticas.

Socióloga, com mestrado em administração pública, e exercendo seu primeiro mandato, Marielle Franco tinha 38 anos e militava por direitos humanos. A CTB Minas se solidariza com os familiares e amigos e exige que a justiça seja feita.


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14 de mar. de 2018

CTB Minas participa da abertura da semana de cursos de formação sindical para jovens trabalhadores (as) rurais




 Fetaemg oferece a trabalhadores e trabalhadoras do campo a oportunidade de conhecer mais sobre a estrutura sindical, organização de base e trocas de experiências.



Durante toda esta semana, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg) realiza cursos de formação sindical para jovens trabalhadores (as) do campo. A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas, participou da abertura e das palestras. Os cursos são ministrados na capital mineira, no sítio da Fetaemg.

O vice presidente da CTB e presidente da Fetaemg, Vilson Luiz da Silva esteve presente na abertura do evento, na segunda-feira (12) e fez um panorama do que são os cursos e palestras oferecidas nesta semana. “O objetivo é passar aos (as) jovens todo o processo histórico do movimento sindical, o que o movimento sindical acumulou com sua luta e organização. Dessa forma, fortalecer a participação desses (as) jovens na organização na sua base. Eles (as) voltam para as regiões em que moram com a tarefa de dialogar e passar conhecimento a todos (as) que os (as) cercam”, disse.

A presidenta da CTB Minas, Valéria Morato explicou que o evento é aberto não somente as lideranças sindicais, mas também aos trabalhadores e trabalhadoras que têm interesse em conhecer mais sobre o momento sindical e organização de base. O secretário geral e o secretário de formação da CTB Minas, Gelson Alves e José Antônio de Lacerda (Jota), também participaram da abertura dos cursos.

A vice presidenta da CTB Minas e vice presidenta da Fetaemg, Katia Gaivoto, afirmou que o processo de formação defendido pela entidade é muito participativo, já que visa uma troca de experiências. “Um dos objetivos de se trabalhar com os (as) jovens é a sucessão rural, além de compreender que essa sucessão é uma forma de ter políticas púbicas voltadas para os (as) trabalhadores (as) (não só focar na substituição), e fazer com que o (a) jovem permaneça no campo como escolha e não por imposição”, falou.


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12 de mar. de 2018

A mulher foi o show no projeto Quinta da Boa Música, em Varginha



CTB Minas, Sinpro Minas e a loja Dona da Rua promoveram o evento.


No dia 8 de março, em Varginha, ocorreu nos trilhos e na plataforma da estação ferroviária da cidade, de 14h às 22h, os mais diversificados movimentos artísticos, culturais e sociais, comandados pelas mulheres do Feminismo Popular de Varginha em parceria com o Sinpro Minas, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e a Loja Dona da Rua.











Houve apresentações musicais (mulheres do Conservatório Estadual de Música com a participação de Kenya Fonseca, Vivian Peloso e Marly Tiso; o duo Aquarela Musical, com Valéria Cristina e Daniela Paiva; a cantora Isabela Morais e Nita Rodrigues e Banda Bud Pump) e intervenções poéticas com a atriz Rachel Mitidieri e poesias de GRA ZI, tendas com mostra de Arte Feminina (exposição de ilustrações feitas por JA NA INA) , além de diversas ações  socioculturais e também na área da saúde. Ao mesmo tempo houve a participação de diversos órgãos públicos com a divulgação de vagas de emprego e outras atividades como corte de cabelo e avaliação capilar, tudo gratuito para as Mulheres.



O Projeto


Já no nono ano e na 298ª edição, o Quinta da Boa Música, desde 2009, tem a finalidade de incentivar, apoiar e valorizar a produção musical em Varginha e criar intercâmbios com grupos da região, do estado e de todo o país. Através da parceria com músicos e bandas que espontaneamente participam do projeto são promovidos gratuitamente lazer e entretenimento cultural para um público de todas as idades. O QBM acontece no histórico conjunto arquitetônico da antiga Estação Ferroviária de Varginha, hoje tombado pelo Conselho do Patrimônio Cultural e mantido pela Fundação Cultural de Varginha. Especialmente no 08 de março houve a parceria com o Feminismo Popular de Varginha com o apoio da CTB e Sinpro Minas e da loja Dona da Rua.








Fonte: Sinpro Minas



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