31 de mai. de 2014

Fitmetal realiza seu primeiro Congresso

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A Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil (Fitmetal) iniciou na última sexta-feira (30) seu 1º Congresso  com o tema “Valorizar o trabalho para avançar o Brasil”.

Marcelino da Rocha, presidente da Fitmetal, Eremi Melo, secretária de formação da Fitmetal, Igor Thiago Pereiraa, secretário de finanças da Fitmetal compuseram a mesa.
“O mais importante da realização desse Congresso são as consequências, os debates e as conclusões daqui tiradas”, afirmou Marcelino. “É muito bom ver que, desde a fundação da Fitmetal, em 1° de junho de 2010, incluímos tantas bases de representação, simbolizadas pelos companheiros aqui presentes”, comemorou.
Estiveram presentes no evento 36 entidades sindicais de 9 estados brasileiros: Maranhão, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul, Sergipe, Pernambuco, Amazonas,
José Reinaldo Carvalho, secretário nacional de comunicação do PCdoB, fez uma análise da conjuntura brasileira. Para ele, o balanço dos governos Lula e Dilma é positivo, porém, há uma lacuna que ainda precisa ser preenchida – são as reformas estruturais.
“O Brasil encontra-se em uma encruzilhada: ou dá um passo para fazer essas reformas ou retrocede e volta a ser submisso ao capital financeiro, à burguesia, que quer nosso país regressivo, para voltarmos a viver na dependência do neoliberalismo e do conservadorismo”, afirmou.
As reformas a que se refere são em favor da democracia, como uma reforma política, para ampliar a voz das forças progressistas e democratizar o poder político no país, a reforma da mídia, para acabar com o monopólio, reforma urbana, pois as cidades como estão hoje estão se tornando cada vez mais insuportáveis de se viver, reforma tributária, que promova maior distribuição de renda entre as classes e regiões, reforma agrária, anti-latifundiária, que democratize uso da terra e a universalização dos direitos resguardados pela Constituição Federal.
Lembrar para não repetir
Augusto Buonicore, historiador, mestre em Ciência Política pela Unicamp e secretário-geral da Fundação Maurício Grabois, participou do Congresso com a palestra “O trabalhador e o golpe militar”.
Ele falou sobre a luta pela hegemonia presente na história humana, o qual, em última instância, se dá pela luta pela memória, pois a história é o espaço no qual grupos sociais se enfrentam para decidir qual deles dirigirá os rumos da nação e mesmo do planeta.
Por isso, as classes dominantes sempre procurariam reconstruir o passado para, no presente, justificar sua própria dominação.
E defendeu que, somente tendo a consciência de que a história é um espaço de luta de classes, os trabalhadores poderão se dedicar com mais afinco ao seu estudo e elaboração. O domínio da história e da dinâmica das sociedades em que vivem – como das experiências de resistência desenvolvidas por seus antepassados- os ajudará travar, de maneira mais consequente, as lutas do presente, avançando rumo ao socialismo.
Em seguida, a Fitmetal prestou uma homenagem a companheiros e instituições que militaram na luta contra a ditadura militar e pela democratização do Brasil. São eles:
• José João Ribeiro
• José Vicente
• José Vieira
• Maurício Ramos
• Renato Artur
• João Batista Lemos
• Joel Batista
• José Avelino Pereira
• Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro
• Sindicato dos Metalúrgico do Estado da Bahia
• Sebastião Pereira da Silva
• Roque Assunção da Cruz
• Renildo Souza
• Leonor Souza Poço
• Irma Batistuzzo de Toledo
• Moacir Paulino
• Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos - CNTM
• Confederação Nacional dos Metalúrgicos – CNM
• Pedro Machado Alves
• Werner Diehl
• Pedro Arlindo Pozenat
Fonte: Fitmetal

Encontro Nacional da CTB cria rede entre estados para integrar comunicação

 

O III Encontro Nacional de Comunicação da CTB, realizado nos dias 30 e 31 em Salvador teve como objetivo apresentar a proposta  nacional da Central e discutir os desafios para a comunicação nos estados. “Fortalecer nossos instrumentos de comunicação e enfraquecer o poder da mídia hegemônica”. Essas duas grandes batalhas foram expostas na primeira mesa pelo presidente do Centro de Mídia Alternativa, Altamiro Borges.

A delegação de Minas, contou com a presença dos diretores da CTB-Minas, Marilda,  Romney, Patrícia, Marco Eliel,  e representantes   de sindicatos filiados à CTB: Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro), o Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, o Sindicato dos Servidores Municipais de Nova Lima (Sindserp) e o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Sitramico).

A CTB-Minas, assim como as demais CTBs estaduais presentes, participaram ativamente do debate e contribuíram de maneira significativa para a construção de uma comunicação estratégica que faça a interação com suas bases e a sociedade.            


 

O presidente da CTB, Adilson Araújo, fez a abertura do encontro apontando a necessidade de construir um projeto ousado de comunicação para a CTB. Para Adilson é preciso formar uma rede de comunicação para contrapor a imprensa burguesa.

O diretor executivo do Instituto Mídia Étnica e Editor do Correio Nagô, Paulo Rogério, também fez parte da primeira mesa do encontro.  Para ele a comunicação precisa ser plural e democrática. Paulo Rogério enumerou sete estratégias para viabilizar a comunicação como um direito humano no Brasil, entre elas, a revisão do marco legal da comunicação, o fortalecimento da TV pública e o financiamento da TV comunitária.  






Por fim, a secretária nacional de comunicação da CTB, Raimunda Gomes, a Doquinha, apresentou o novo projeto gráfico da revista Visão Sindical e proposta do projeto Um toque de classe na comunicação da CTB. Entre os objetivos deste projeto, estão a criação de uma rede de comunicadores da CTB, que terá como inicio o coletivo que participou do encontro, e a estruturação  da comunicação nas três mídias: impressos, rádio/TV e web.


29 de mai. de 2014

1º Encontro Extraordinário da CTB Minas




Com a presença de entidades filiadas à CTB, aconteceu em Belo Horizonte, o 1º Encontro Extraordinário da CTB Minas. No evento, foi reafirmado o compromisso assumido pela diretoria de defender a pauta dos trabalhadores, conforme definido no 3º Encontro da CTB Minas, em maio de 2013.

A secretária de formação e cultura da CTB Nacional, Celina Arêas, fez uma ampla análise de conjuntura e abordou questões importantes que envolvem a classe trabalhadora. Ela destacou qual o projeto de nação, colocado neste momento eleitoral, interessa aos trabalhadores e às trabalhadoras. “A CTB Minas deve elaborar um projeto de desenvolvimento para Minas avançar, com distribuição de renda e valorização do trabalho”, enfatizou Celina.    


Os participantes do encontro aprovaram um manifesto com a posição política da Central em Minas.  Na ocasião, a CTB recebeu a filiação de mais duas entidades sindicais: SAAE/SUL e SAAE/NORTE.


 



Leia abaixo o manifesto assinado pela CTB-Minas: 

A CTB Minas, em seu 1º Encontro Extraordinário, realizado no dia 29 de maio, em Belo Horizonte, conclama os trabalhadores e trabalhadoras a tomar posição nas eleições de 2014, em defesa dos avanços da luta popular e de um projeto nacional de desenvolvimento com distribuição de renda, valorização do trabalho e de soberania nacional, derrotando o projeto neoliberal que joga a crise do capitalismo nas costas dos trabalhadores.

Para avançar é importante elegermos parlamentares e governantes comprometidos com os interesses populares e sindicais, mudando a correlação de forças no parlamento e no governo estadual.

A CTB Minas também acredita que uma maior transformação da sociedade brasileira só é possível com  mudanças em áreas estratégicas. Somente com as reformas política, urbana, agrária, tributária e judiciária, melhorias na segurança pública, mais investimentos em infraestrutura, saúde, educação, sustentabilidade sócioambiental e a democratização dos meios de comunicação, o nosso povo conquistará justiça social e vida digna.

Os participantes deste Encontro acreditam, ainda, que é preciso erradicar as práticas anti-sindicais, ampliando a democracia dentro das empresas, e combater a criminalização dos movimentos sociais e sindicais.

A CTB Minas convoca a classe trabalhadora, sindicatos e movimentos sociais para elegerem candidatos que tenham compromisso com os trabalhadores e com a luta contra a máfia das comunicações e das finanças.

Avançar nas mudanças, sem neoliberalismo! 

PEC do Trabalho Escravo é aprovada por unanimidade no Senado

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Após 15 anos de tramitação, foi aprovada, nesta terça-feira (27), pelo Plenário do Senado Federal, a Proposta de Emenda à Constituição 57A/1999, que determina a expropriação de terras em que se verifique a prática de trabalho coercitivo. Mais conhecida como PEC do Trabalho Escravo, a proposta segue agora para promulgação, que deve acontecer na próxima quinta(29), segundo informou o presidente da Casa, Renan Calheiros.
Com 59 votos favoráveis no primeiro turno e 60 no segundo, a proposta altera o artigo 243 da Constituição Federal para determinar que as propriedades rurais e urbanas de qualquer região do país onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
No entanto, a aplicação da medida ainda depende de regulamentação em lei específica, já que os senadores aprovaram uma emenda que submete a regulamentação da proposta a uma lei complementar.

Para o presidente do Senado, a aprovação da proposta é uma vitória para toda a sociedade brasileira. “A violação do direito ao trabalho digno incapacita a vítima de fazer escolhas de acordo com a sua livre determinação. O Senado resgata uma dívida com o Brasil”, disse Calheiros.
Vários senadores manifestaram apoio à proposta. Além disso, uma contundente mobilização das centrais sindicais e dos sindicatos viabilizou a votação da matéria. 

Regulamentação

O próximo passo, agora, é lutar por uma regulamentação consentânea com a realidade enfrentada pelos assalariados no campo e nas cidades.

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator do PLS 432/13, que regulamenta o conceito de trabalho escravo e o processo de expropriação de terras rurais e urbanas, já convoncou reunião na Comissão Mista de Regulamentaçaõ da Constituição para a próxima terça-feira (3).

A pretensão de Jucá é apresentar parecer sobre as emendas oferecidas no plenário do Senado Federal ao projeto regulamentador.

De Brasília,
Daiana Lima - Portal CTB 

Celina Arêas: Cultura é tudo na identidade de um povo e de uma nação

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Criado e aprovado em 2004 até 2013, a maior política pública de fomento cultural do país, o projeto Ponto de Cultura, recebeu recursos até 2013 do Ministério da Cultura, estados e municípios parceiros para a criação de 3.663 Pontos de Cultura, com investimentos em torno de 500 milhões de reais. “Esse programa é muito importante para a valorização da cultura nacional e popular”, diz Celina Arêas, secretária de Formação e Cultura da CTB.
A professora mineira explica ainda que tem feito apelo às CTBs estaduais para que criem pontos de cultura em todos os 26 estados e no distrito Federal. “Seria muito interessante em eventos como este (Seminário Jurídico da CTB, na quinta-feira (22) e sexta (23), em São Paulo) termos apresentações culturais, seja teatro, música, exposição. Daria mais destaque ao evento e ainda valorizaria nossa cultura regional, mostrando expressões artísticas muitas vezes desconhecidas da maioria das pessoas”, acentua.
Celina revela ainda que a CTB estará “trabalhando mais forte a questão cultural com projetos que exponham essa faceta no mundo do trabalho. Essa política de valorizar a cultura brasileira faz parte do planejamento da atual gestão da CTB”.
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Além dos Pontos de Cultura espalhados pelo Brasil inteiro, a dirigente cetebista lembra da importância do programa Vale-Cultura que pode movimentar o mercado do setor de maneira a “dar mais acesso à classe trabalhadora às expressões artísticas e culturais da diversidade brasileira”, sinaliza.
Ela lembra que a CTB nacional já fornece Vale-Cultura a seus funcionários e indica que as estaduais, regionais e sindicatos filiados fação o mesmo. “O mais importante, no entanto, é que a classe trabalhadora coloque em suas reivindicações a implementação do Vale-Cultura pelas empresas, de modo a massificar a cultura no país”, defende.
Leia Mais:
Para Celina, “os sindicalistas precisam entender que a cultura é tão importante quanto a política”. Ela cita a o Projeto de Lei Cultura Viva (PL 7.168/2014), da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), aprovado na Câmara e em tramitação no Senado. Esse projeto “cria a Política Nacional de Cultura, Educação e Cidadania, consolidando o Cultura Viva e os Pontos de Cultura como política permanente de Estado”, diz texto do Facebook em defesa da imediata aprovação do Cultura Viva.
Na semana passada, entra a terça (19) a sexta (24) foi realizado 5º Congresso Nacional dos Pontos de Cultura que mostrou toda a diversidade brasileira e a importância de políticas públicas que coloquem a produção cultural no centro do debate nacional. “A CTB tem mostrado grande preocupação em valorizar a cultura popular e nacional dando a mesma ênfase que temos dado para a formação. É preciso colocar aos dirigentes da central qual é o papel desempenhado pela cultura na formação da identidade de um povo e de uma nação”, preconiza Celina. Como sempre disse o escritor colombiano Gabriel García Márquez “cultura é tudo”.
Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB
Fotos: Fernanda Ruy (primeira, vertical) e Facebook de Celina (segunda, horizontal)

21 de mai. de 2014

Servidores de Governador Valadares, que estão em greve, terão audiência de conciliação com prefeitura no TJMG



A AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO SERÁ REALIZADA HOJE às 15h00min, na sala de audiências do Palácio da Justiça do TJMG em BH.


Na Assembleia dos Servidores Grevistas do Hospital Municipal que ocorreu ontem foi apresentado a "proposta" da 1ª reunião entre Prefeitura, SINSEM e COMISSÃO DE GREVE.

Os servidores consideraram como bastante positivo a abertura das negociações entre Prefeitura e sindicato mediadas pelo movimento sindical e social.

Entretanto, diante da incerteza do atendimento das propostas apresentadas pelos servidores grevistas/Comissão de GREVE e sindicato, decidiram por aguardar uma proposta mais concreta que seja ratificada na AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO que será realizada no dia 21/05/2014, às 15h00min, na sala de audiências do Palácio da Justiça - TJMG em Belo Horizonte/MG.

Vale ressaltar que os servidores municipais lotados no Hospital Municipal têm como princípio a ética profissional e o cuidado com a vida, e a despeito de todas as dificuldades profissionais sempre procuraram atender da melhor maneira possível a população. 

 

Fonte: SINSEM/GV 

Ato público exige aprovação do PNE na Câmara nesta quarta

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Diversas entidades representativas do setor educacional brasileiro realizam nesta quarta-feira (21), às 15h, na Câmara dos Deputados, em Brasília um Ato Público pela aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE – Projeto de Lei 8.035/2010). Câmara dos Deputados. A mobilização é uma iniciativa da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. “Toda a sociedade exige dos deputados a imediata aprovação do PNE que já tramita na casa faz quase 4 anos”, afirma Isis Tavares Neves, dirigente nacional da CTB.
Isis, que também é secretária de Finanças do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), analisa a alteração mais polêmica feita pelos parlamentares ao texto original do projeto. “Defendemos desde o princípio a utilização dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) exclusivamente na educação pública e os deputados fizeram alteração que abre a possibilidade de destinação desse recurso público para todo mundo da educação privada”, acentua.
Ela explica que “não somos contra as escolas particulares, mas se o repasse fosse determinado somente para a educação especial e alguns projetos do governo, até seria aceitável, mas como está a educação pública perde muito e o setor privado tem outros critérios econômicos para se manter”.
Por isso as entidades pressionam os congressistas para aprovar o PNE já. “A escola pública perde muito com essa abertura ao ensino privado porque já está em situação de inferioridade e necessita de investimentos maiores. Se queremos um país mais justo, temos que igualar as condições de ensino. Temos que investir massivamente na educação pública, que contém a maioria dos estudantes brasileiros do ensino básico ao médio”, garante Isis.
Tanto que várias entidades ligadas ao setor divulgaram na quarta-feira (14) uma Carta Aberta aos congressistas exigindo a aprovação do PNE antes da bola começar a rolar na Copa do Mundo. “Estamos sem PNE desde 2010, quando venceu o prazo do anterior. Isso dificulta a criação de um Sistema Nacional de Educação, fundamental para melhorar a qualidade do ensino público no país”, defende Isis.
Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB

20 de mai. de 2014

Trabalhadores da Mineração de Poços de Caldas rejeitam proposta do patronal e aguardam nova negociação

Mais de 250 trabalhadores da mineração Curimbaba LTDA, na cidade de Poços de Caldas, participaram da assembleia da categoria que discutiu a contraproposta da empresa. O reajuste salarial de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de apenas 5,82%, apresentado pela empresa, foi rejeitado pelos trabalhadores.

As demais reivindicações da categoria foram negadas pela empresa. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Extrativas Minerais de Poços de Caldas e Região, Metabase, solicitou mais uma rodada de negociação.

Para o Acordo Coletivo de Trabalho 2014/2015, os trabalhadores reivindicam aumento do percentual da hora -extra para 70% nos dias úteis e 120% em dias de repouso e feriado e mudanças no plano de saúde, odontológico e na ATS.

19 de mai. de 2014

CTB apoia servidores municipais de BH em greve


Trabalhadores da Magna rejeitam proposta de PLR feita pela empresa e aprovam “estado de greve”















Os trabalhadores da metalúrgica Magna, em São Joaquim de Bicas, aprovaram o “estado de greve” na empresa a partir desta sexta-feira (16). A decisão foi tomada em assembleia nesta tarde, durante a troca de turnos.

Na assembleia, convocada pelo Sindicato, os metalúrgicos também rejeitaram a proposta de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) de 2014 apresentada pela empresa.

Diante da recusa dos trabalhadores, a direção da Magna agendou junto ao Sindicato uma nova reunião para a  segunda-feira (19),  na sede da empresa, para dar sequência às negociações da PLR.

Para o presidente do Sindicato, João Alves de Almeida, a partir de agora os trabalhadores devem intensificar ainda mais a mobilização e a pressão na fábrica. “Mais uma vez, a mobilização e participação dos metalúrgicos é que vão fazer a diferença na conquista de um bom acordo de PLR”.

Confira a cobertura fotográfica da assembleia no Facebook do Sindicato.


Fonte: Departamento de Imprensa – Sindbet.

15 de mai. de 2014

Deputados adiam mais uma vez a votação do Plano de Educação

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Sem o quórum mínimo necessário para a análise das emendas do Senado ao Plano Nacional de Educação (PNE), o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), adiou mais uma vez a votação do PNE nesta quarta-feira (14). A previsão agora é de que o plano vá para o plenário na semana que vem. Após apreciação do plenário, a matéria seguirá para sanção da presidenta Dilma Rousseff.
A principal polêmica está na questão dos investimentos serem destinados exclusivamente à educação pública como querem os educadores. “O maior problema nas alterações efetuadas no texto original do PNE consiste na obrigação de o Estado investir 10% do PIB na educação pública e o relator da Câmara abriu a possibilidade de utilização desses recursos pra financiar a educação infantil em creches conveniadas, a educação especial, Fies e os programas Ciência sem Fronteiras, Pronatec e ProUni”, reclama Marilene Betros, dirigente nacional da CTB.
Tanto que a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) lançou nesta quarta-feira mesmo a campanha #vetadilma a possibilidade de os 10% do PIB serem desviados para qualquer projeto que não seja da educação pública, como consta no o PNE.

Os deputados já aprovaram, na comissão especial, o relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) para o projeto, que teve origem no Poder Executivo.


De Brasília,
Daiana Lima – Portal CTB

CTB homenageia sindicalistas vítimas da ditadura

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Para relembrar as novas gerações das atrocidades cometidas pela ditadura civil-militar implantada no Brasil em 1964, a CTB promoveu nesta quarta-feira (14) emocionante ato em homenagem aos trabalhadores e trabalhadoras vítimas do regime militar. Com apoio da Fundação Maurício Grabois e do grupo de trabalho "Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical" da Comissão Nacional da Verdade que apura os crimes cometidos durante o período. 
A emoção tomou conta do Centro Cultural São Paulo quando todos cantaram o Hino Nacional  brasileiro. Muito bonito de ver dezenas de pessoas reverenciando a luta de trabalhadores e trabalhadoras, muitos já de cabelos brancos, mas com um brilho nos olhos jovial com a certeza de ter feito história, aliás, pelo que se viu, continuam construuindo a bela história da luta dos trabalhadores da cidade e do campo.
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Como disse Adilson Araújo, presidente da CTB, “de Ana Martins a Zezinho do Araguaia, a CTB presta esta homenagem aos trabalhadores e trabalhadoras que com sua abnegação propiciaram a chance de estarmos respirando liberdade por quase 30 anos”. A homenagem se estendeu a muitos sindicalistas mortos em combate, nos porões da ditadura ou assassinados por pistoleiros a mando de latifundiários. Por isso, impossível nominar todos esses heróis do povo brasileiro, mas a citação do líder sindical rural Expedito Ribeiro de Souza, “cabra marcado para morrer”, assassinado em 1991 e aos guerrilheiros do Araguaia covardemente assassinados por uma força de repressão descomunal.
A mestre de cerimônia do ato, Renata Mielle, leu texto contando a história recente dessa resistência e a cantora Railídia Carvalho, acompanhada pelos músicos Paulo Godoy e Ed Encarnação, interpretou repertório intrinsecamente ligado ao momento de resistência porque trabalhadores, estudantes, intelectuais e artistas se uniram pelo projeto comum de restabelecer a ordem democrática no país.
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Mas isso não aconteceu sem forte repressão, onde muitos foram presos, torturados, banidos e até assassinados. Dessa forma o ato da CTB marca uma nova postura do sindicalismo brasileiro em avançar nas principais questões que mexem com a vida da classe trabalhadora. Para o operário paulista Aurélio Perez o assassinato de Santo Dias, em 1979, marcou o começo do fim da ditadura.
Mas como “a história é um carro alegre, que atropela indiferente todo aquele que a negue” (Chico Buarque/Pablo Milanés), a CTB não perde o bonde da história e no discurso de encerramento do ato, Adilson Araújo ressalta a importância de a classe trabalhadora lutar pelas reformas necessárias para o aprimoramento da democracia brasileira. A reforma política que proíba o financiamento empresarial das campanhas eleitorais, a reforma agrária para restituir a paz no campo, a urbana para garantir vida digna aos mais pobres, a reforma tributária que tire o peso das costas dos trabalhadores do custo do sistema financeiro improdutivo da economia e a campanha pela criação de uma lei de mídia que acabe com o monopólio do pensamento único dos barões da mídia que criminalizam os movimentos sociais e o sindical.
Mas o ato da CTB não teve tom de reverência cega ao passado. Porque uns prendem-se em excesso ao que passou e esquecem-se de viver o presente. Outros se ligam somente no momento e não estudam a história para compreender a vida e seguir em frente. Já a CTB no meio desses dois polos aprofunda com este ato o conhecimento da história, fincando pé no presente com olhos no futuro. Com “a certeza na frente e a história na mão”, como disse Geraldo Vandré em 1968, ano da greve dos metalúrgicos de Osasco (SP) e Contagem (MG).
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Grande a emoção de ver tanta gente de cabelos brancos emocionar-se ao cantar A Internacional de braço levantado e punho cerrado, coma certeza do dever cumprido, mas coma sabedoria de que ainda há muito a se fazer: a perseverança para a construção da sociedade da classe trabalhadora, a sociedade socialista com as cores do Brasil.

Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB
Fotos: Cinthia Ribas