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22 de mar. de 2012

Sinpro Minas repudia demissão e assédio moral a dirigente sindical

O Sindicato dos Professores do Estado de Minas (Sinpro Minas), que representa os professores do ensino privado, emitiu, no dia 9, uma nota de repúdio contra o Instituto Educacional Meta, de Poços de Caldas, que demitiu o professsor Yuri de Almeida, dirigente do sindicato.
Segundo o Sinpro, com a alegação de que não haveria mais turma, a escola fez tentativas para forçar a demissão por justa causa. O professor Yuri, cumprindo o seu papel sindical, denunciou as irregularidades na instituição de ensino, que estaria atrasando o pagamento dos professores e descumprindo diversos direitos trabalhistas, como pagamento de férias e 13º salário e vários itens da Convenção Coletiva de Trabalho.
Na tentativa de por fim ao problema, o Sinpro Minas entrou com diversas ações individuais e chamou a escola em reunião para providenciar uma regularização, com ofícios e ata assinada. No entanto, no final de fevereiro, a escola teria comunicado informalmente à regional do Sinpro Minas em Poços de Caldas a dispensa do professor, que ficaria à disposição do sindicato.
Porém, como não houve qualquer comunicação oficial sobre a rescisão do contrato de trabalho ou qualquer acordo para a liberação do professor para o sindicato, Yuri foi trabalhar normalmente e se deparou com outro docente em seu lugar.
A decisão da escola caracteriza um desrespeito não só ao dirigente sindical, mas à livre organização da categoria. “Alguns alunos disseram que a escola informou que eu havia faltado. Fui conversar com a diretora, e ela, em público, pegou em meu braço, ordenando que eu saísse da sala porque não era mais professor. Também alegaram que faço motim na escola para professores entrarem com ações na justiça e até greve. A polícia foi chamada e a escola informou que houve um acordo com o sindicato, o que não é verdade”.
Para o Sinpro Minas, a perseguição e humilhação em público sofrida pelo professor caracteriza assédio moral. Diante disso, o Sindicato informa que tomará as medidas judiciais cabíveis e reitera o repúdio a qualquer prática de assédio moral e perseguição de professores e dirigentes sindicais.

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