Pouco
mais de um mês após o magistério de Ibirité ter encerrado uma greve, agora são
os servidores administrativos das escolas municipais que estão de braços
cruzados. Desde a última quarta-feira, 16, auxiliares de secretaria, biblioteca
e administrativos; serventes e secretários escolares estão parados. Segundo o Sindicato
Único em Educação em Ibirité (Sind-UTE), a paralisação atinge mais de 70% das
escolas.
Os
trabalhadores reivindicam redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais
e reajuste salarial, já que a categoria não obteve sequer a reposição da
inflação dos últimos 12 meses.
Indignada
com a negativa da prefeitura em atender às reivindicações, a categoria também está
revoltada com o secretário municipal de Governo, Hervê de Melo, que teria declarado
na última reunião de negociação que a categoria “coça o saco” ao invés de
trabalhar.
Em
nota, o sindicato repudiou a declaração do secretário e lamentou a forma como o
governo municipal tem tratado os trabalhadores, indispensáveis no processo
educacional e funcionamento da escola.
“Todos
que trabalham no ambiente escolar contribuem diretamente para a formação dos
alunos. Portanto, também são educadores e merecem o mesmo respeito e tratamento
que os demais profissionais”, disse a nota do Sind-UTE.
Em protesto contra o governo
municipal, dezenas de trabalhadores saíram em passeata pelas principais ruas do
centro da cidade.
Fonte:
Sind-UTE/Ibirité. Fotos:
Renan Mendes.
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