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3 de jan. de 2013

2013: desafios exigirão unidade e mobilização

Mais um ano se encerra com êxito da mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras, que encararam muitas lutas em defesa dos direitos da classe trabalhadora e pela manutenção de suas conquistas.
Iniciamos 2012 firmes na defesa de um movimento sindical forte e unitário, e na luta por um novo projeto para o país. Tendo como base a lógica do crescimento com distribuição e inclusão social.  Mas para fazer frente a esses desafios, reafirmamos a necessidade de alcançarmos uma nova fase para nossa Central, visando intensificar nosso protagonismo político, crescimento e consolidação.
A crise que perturba a economia mundial, e que conduz o sistema capitalista financeiro a uma encruzilhada histórica, também atinge nosso país. A estratégia de construção de um bloco regional no continente, com destaque para a América do Sul, tem possibilitado aos países da região uma maior autonomia no cenário internacional e um mecanismo concreto para enfrentar a crise.
No entanto, a ofensiva do capital é internacional, fazendo com que a política financeira brasileira continue conservadora, e não haja avanço no atendimento de reivindicações importantes da classe trabalhadora, como a redução da jornada de trabalho, a aprovação da Convenção 158 da OLT, a reforma agrária, a regulamentação e restrição da terceirização, entre outras.
Isso demonstra as limitações do governo nas questões relacionadas aos trabalhadores, e a necessidade de ampla mobilização dos trabalhadores para avançar nas conquistas.
Além disso, o movimento sindical termina o ano de 2012 sem conseguir ver votado o fim do fator previdenciário, bandeira de luta da classe trabalhadora, contudo, já anuncia a disposição de montar uma agenda de mobilização e eventos para pautar as questões trabalhistas junto ao governo federal e o parlamento em 2013.
Tramitam no Congresso Nacional outros projetos prioritários para a sociedade e, em especial, para a classe trabalhadora, entre eles a regulamentação e restrição da terceirização – que precarizam as condições de trabalho; a campanha pela aprovação da Portaria 186 – que impede a criação de sindicatos fantasmas. (...)
Postos estes desafios, a CTB chama a atenção para a necessidade de manter a unidade em defesa da pauta trabalhista, como matérias de interesse de toda a sociedade, direcionada para o desenvolvimento do país e melhor distribuição de renda, como a redução da jornada de trabalho sem redução salarial, o fim do fator previdenciário, uma política de valorização das aposentadorias, aumento para o servidor público (...), entre outros. A luta continua. Feliz 2013!
Fonte: Portal CTB.

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