Mais
um ano se encerra com êxito da mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras,
que encararam muitas lutas em defesa dos direitos da classe trabalhadora e pela
manutenção de suas conquistas.
Iniciamos
2012 firmes na defesa de um movimento sindical forte e unitário, e na luta por
um novo projeto para o país. Tendo como base a lógica do crescimento com
distribuição e inclusão social. Mas para fazer frente a esses desafios,
reafirmamos a necessidade de alcançarmos uma nova fase para nossa Central,
visando intensificar nosso protagonismo político, crescimento e consolidação.
A
crise que perturba a economia mundial, e que conduz o sistema capitalista
financeiro a uma encruzilhada histórica, também atinge nosso país. A estratégia
de construção de um bloco regional no continente, com destaque para a América do
Sul, tem possibilitado aos países da região uma maior autonomia no cenário
internacional e um mecanismo concreto para enfrentar a crise.
No
entanto, a ofensiva do capital é internacional, fazendo com que a política
financeira brasileira continue conservadora, e não haja avanço no atendimento
de reivindicações importantes da classe trabalhadora, como a redução da jornada
de trabalho, a aprovação da Convenção 158 da OLT, a reforma agrária, a
regulamentação e restrição da terceirização, entre outras.
Isso
demonstra as limitações do governo nas questões relacionadas aos trabalhadores,
e a necessidade de ampla mobilização dos trabalhadores para avançar nas
conquistas.
Além
disso, o movimento sindical termina o ano de 2012 sem conseguir ver votado o
fim do fator previdenciário, bandeira de luta da classe trabalhadora, contudo,
já anuncia a disposição de montar uma agenda de mobilização e eventos para
pautar as questões trabalhistas junto ao governo federal e o parlamento em
2013.
Tramitam
no Congresso Nacional outros projetos prioritários para a sociedade e, em
especial, para a classe trabalhadora, entre eles a regulamentação e restrição
da terceirização – que precarizam as condições de trabalho; a campanha pela aprovação
da Portaria 186 – que impede a criação de sindicatos fantasmas. (...)
Postos
estes desafios, a CTB chama a atenção para a necessidade de manter a unidade em
defesa da pauta trabalhista, como matérias de interesse de toda a sociedade,
direcionada para o desenvolvimento do país e melhor distribuição de renda, como
a redução da jornada de trabalho sem redução salarial, o fim do fator
previdenciário, uma política de valorização das aposentadorias, aumento para o
servidor público (...), entre outros. A luta continua. Feliz 2013!
Fonte: Portal CTB.
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