Nesta semana, em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a luta pela
igualdade de gênero estará presente na 7ª Marcha a Brasília, que deverá contar
com a participação de cerca de 40 mil trabalhadores e trabalhadoras, nesta
quarta-feira (6). O ato é promovido pelas centrais sindicais, entre elas a
Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
A
participação do movimento de mulheres nos sindicatos para a Marcha, que tem
como foco principal a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, está
sendo coordenada pelo Fórum das Mulheres das Centrais Sindicais, da qual a CTB
é membro.
“Com essa bandeira, o Fórum
deliberou pela nossa participação na Marcha em Brasília, abrindo as comemorações
do mês da Mulher. Vamos cobrar da presidenta Dilma e da bancada feminina no
Congresso que coloquem em pauta neste mês todas as propostas que tramitam na
Câmara e no Senado que interessam às mulheres, como o PL da Igualdade”, disse
secretária da Mulher Trabalhadora da CTB, Raimunda Gomes, a Doquinha.
Outros projetos importantes
defendidos pelas trabalhadoras é a regulamentação da licença maternidade de 180
dias, a PEC 66 do trabalho doméstico, votada na Câmara e enviada ao Senado.
A dirigente sindical lembrou
que, até agora, nenhum projeto significativo voltado para a mulher foi aprovado
no governo Dilma. “Não podemos admitir que a presidenta encerre seu primeiro
mandato sem ter colocado em votação e aprovado os projetos de grande interesse
das mulheres trabalhadoras do Brasil. Mesmo com as significativas mudanças em
seu governo, onde muitas mulheres assumiram cargos de comando, é
importantíssimo que a mulher trabalhadora, que está na base, também sinta essas
mudanças”, advertiu a secretária da Mulher Trabalhadora da CTB.
Nesta edição da Marcha das
Centrais, as mulheres prometem ocupar seu espaço e fazer com que todos ouçam
suas reivindicações. “Estamos com visual próprio, destacando nossas pautas”, adiantou
Doquinha, que aposta que 2013 será um ano decisivo para a central.
“Esse é um ano decisivo. Queremos
fazer com que o governo mude seu olhar de investimento e valorize mais o
trabalhador, do que as propostas do empresariado, que só vêm no sentido de
retirar direitos e desconstruir o que levamos décadas para construir”, avisa.
Fonte: Portal Vermelho.
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