5 de mar. de 2013

Trabalhadoras cobram leis que garantam direitos à mulher


Nesta semana, em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a luta pela igualdade de gênero estará presente na 7ª Marcha a Brasília, que deverá contar com a participação de cerca de 40 mil trabalhadores e trabalhadoras, nesta quarta-feira (6). O ato é promovido pelas centrais sindicais, entre elas a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
A participação do movimento de mulheres nos sindicatos para a Marcha, que tem como foco principal a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, está sendo coordenada pelo Fórum das Mulheres das Centrais Sindicais, da qual a CTB é membro.
“Com essa bandeira, o Fórum deliberou pela nossa participação na Marcha em Brasília, abrindo as comemorações do mês da Mulher. Vamos cobrar da presidenta Dilma e da bancada feminina no Congresso que coloquem em pauta neste mês todas as propostas que tramitam na Câmara e no Senado que interessam às mulheres, como o PL da Igualdade”, disse secretária da Mulher Trabalhadora da CTB, Raimunda Gomes, a Doquinha.
Outros projetos importantes defendidos pelas trabalhadoras é a regulamentação da licença maternidade de 180 dias, a PEC 66 do trabalho doméstico, votada na Câmara e enviada ao Senado.
A dirigente sindical lembrou que, até agora, nenhum projeto significativo voltado para a mulher foi aprovado no governo Dilma. “Não podemos admitir que a presidenta encerre seu primeiro mandato sem ter colocado em votação e aprovado os projetos de grande interesse das mulheres trabalhadoras do Brasil. Mesmo com as significativas mudanças em seu governo, onde muitas mulheres assumiram cargos de comando, é importantíssimo que a mulher trabalhadora, que está na base, também sinta essas mudanças”, advertiu a secretária da Mulher Trabalhadora da CTB.
Nesta edição da Marcha das Centrais, as mulheres prometem ocupar seu espaço e fazer com que todos ouçam suas reivindicações. “Estamos com visual próprio, destacando nossas pautas”, adiantou Doquinha, que aposta que 2013 será um ano decisivo para a central.
“Esse é um ano decisivo. Queremos fazer com que o governo mude seu olhar de investimento e valorize mais o trabalhador, do que as propostas do empresariado, que só vêm no sentido de retirar direitos e desconstruir o que levamos décadas para construir”, avisa.
Fonte: Portal Vermelho.


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