Trabalhadores do campo e da
cidade, juventude, integrantes dos movimentos feminista, negros, estudantil
estarão reunidos nesta quarta-feira (6), em Brasília, para a 7ª Marcha das
Centrais e dos Movimentos Sociais.
Fim do fator previdenciário,
redução da jornada de trabalho, reforma agrária, igualdade de oportunidades
para homens e mulheres, passando também pela cobrança de investimentos nas
áreas de Saúde e Educação, são apenas algumas das bandeiras que trabalhadores e
trabalhadoras vão defender na Marcha.
Sob o tema “Desenvolvimento,
Cidadania e Valorização do Trabalho” as centrais sindicais pretendem reunir
dezenas de milhares de trabalhadores na Esplanada dos Ministérios para cobrar
as propostas contidas na Agenda da Classe Trabalhadora, aclamada no Conclat de
junho de 2010, e entregar o documento unitário construído pelas centrais
diretamente à presidenta Dilma Rousseff.
Os representantes das
centrais entendem que a data é pertinente, pelo fato de coincidir com as
semanas iniciais dos trabalhos da Câmara Federal em 2013. Além disso, entre os
dias 4 e 8 de março, a cidade de Brasília abrigará o 11º Congresso da
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), entidade que
poderá contribuir de maneira determinante para o sucesso da Marcha.
“A 7ª Marcha será um momento
importante para a classe trabalhadora. Por isso a necessidade de um maior
empenho dos sindicalistas classistas para garantir uma ampla mobilização, capaz
de sensibilizar os deputados para a importância da pauta da classe trabalhadora,
que tanto contribuí para a construção desse país”, disse o presidente da CTB,
Wagner Gomes.
Por um país mais justo e igualitário
Onze pontos compõem a pauta
do documento construído pelas centrais sindicais. Em resumo, os itens da pauta
são em defesa dos direitos, salários, empregos, igualdade, saúde, educação e
liberdade dos trabalhadores e sociedade como um todo. Logo, pelo eficaz
desenvolvimento do país tanto em todas as suas esferas econômicas e sociais.
Para que o Brasil seja um
país ainda mais próspero e justo, os trabalhadores vão intensificar a luta pela
reforma agrária. Isso porque segundo as centrais, no Brasil, apenas 10% dos
fazendeiros possuem áreas acima de 200 hectares , controlando 85% de todo o valor
da produção agropecuária, destinada à exportação, sem agregar valor, e
encarecendo o preço dos alimentos que chegam à mesa do trabalhador.
Além disso, a Marcha também
será reforçada a luta pela igualdade das mulheres, que durante o ato estarão na
véspera do dia 8 de março. Na Marcha, o foco desta reivindicação será a
igualdade de gênero, salário igual para trabalho igual e o fim da violência
doméstica contra o sexo feminino.
“A Marcha abrirá nosso
calendário de atividades para o Dia 8 de Março. Milhares de mulheres estarão em
Brasília para reivindicar, ao lado dos homens, um Brasil mais justo e
igualitário. Porque o desenvolvimento do país passa pela questão de gênero e o
combate a essa história desigualdade vivenciada pelas mulheres no mundo do
trabalho e na sociedade”, afirmou Raimunda Gomes, secretária da Mulher
Trabalhadora da CTB.
Fonte: Portal CTB.
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