5 de mar. de 2013

7ª Marcha das Centrais: todos em Brasília nesta quarta-feira


Trabalhadores do campo e da cidade, juventude, integrantes dos movimentos feminista, negros, estudantil estarão reunidos nesta quarta-feira (6), em Brasília, para a 7ª Marcha das Centrais e dos Movimentos Sociais.
Fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho, reforma agrária, igualdade de oportunidades para homens e mulheres, passando também pela cobrança de investimentos nas áreas de Saúde e Educação, são apenas algumas das bandeiras que trabalhadores e trabalhadoras vão defender na Marcha.
Sob o tema “Desenvolvimento, Cidadania e Valorização do Trabalho” as centrais sindicais pretendem reunir dezenas de milhares de trabalhadores na Esplanada dos Ministérios para cobrar as propostas contidas na Agenda da Classe Trabalhadora, aclamada no Conclat de junho de 2010, e entregar o documento unitário construído pelas centrais  diretamente à presidenta Dilma Rousseff.
Os representantes das centrais entendem que a data é pertinente, pelo fato de coincidir com as semanas iniciais dos trabalhos da Câmara Federal em 2013. Além disso, entre os dias 4 e 8 de março, a cidade de Brasília abrigará o 11º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), entidade que poderá contribuir de maneira determinante para o sucesso da Marcha.
“A 7ª Marcha será um momento importante para a classe trabalhadora. Por isso a necessidade de um maior empenho dos sindicalistas classistas para garantir uma ampla mobilização, capaz de sensibilizar os deputados para a importância da pauta da classe trabalhadora, que tanto contribuí para a construção desse país”, disse o presidente da CTB, Wagner Gomes.
Por um país mais justo e igualitário
Onze pontos compõem a pauta do documento construído pelas centrais sindicais. Em resumo, os itens da pauta são em defesa dos direitos, salários, empregos, igualdade, saúde, educação e liberdade dos trabalhadores e sociedade como um todo. Logo, pelo eficaz desenvolvimento do país tanto em todas as suas esferas econômicas e sociais.
Para que o Brasil seja um país ainda mais próspero e justo, os trabalhadores vão intensificar a luta pela reforma agrária. Isso porque segundo as centrais, no Brasil, apenas 10% dos fazendeiros possuem áreas acima de 200 hectares, controlando 85% de todo o valor da produção agropecuária, destinada à exportação, sem agregar valor, e encarecendo o preço dos alimentos que chegam à mesa do trabalhador.
Além disso, a Marcha também será reforçada a luta pela igualdade das mulheres, que durante o ato estarão na véspera do dia 8 de março. Na Marcha, o foco desta reivindicação será a igualdade de gênero, salário igual para trabalho igual e o fim da violência doméstica contra o sexo feminino.
“A Marcha abrirá nosso calendário de atividades para o Dia 8 de Março. Milhares de mulheres estarão em Brasília para reivindicar, ao lado dos homens, um Brasil mais justo e igualitário. Porque o desenvolvimento do país passa pela questão de gênero e o combate a essa história desigualdade vivenciada pelas mulheres no mundo do trabalho e na sociedade”, afirmou Raimunda Gomes, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB.
Fonte: Portal CTB.

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