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16 de mai. de 2016

Movimento sindical da América Latina denuncia golpe no Brasil

 
O impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff tem repercutido em todo o mundo. Vários países já se manifestaram sobre a legitimidade do processo que afastou a presidenta democraticamente eleita por mais de 54 milhões de brasileiros.
 
Os governos da Venezuela, Cuba, Chile, Bolívia, Equador, Uruguai, Nicarágua, El Salvador assim como blocos como a Alba (Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América) e Unasul (União das Nações Sul-americanas) já manifestaram sua preocupação com a conjuntura política do país e seu seu repúdio à quebra da democracia.
 
No último Sábado (14), o presidente salvadorenho Sánchez Cerén declarou que não reconhece o governo interino de Michel Temer (PMDB) e chamou a embaixadora Diana Vanegas, de volta ao país. Mesma atitude de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, que pediu ao embaixador do país no Brasil, Alberto Castellar, para retornar a Caracas. O Uruguai também afirmou que não pretende reconhecer este governo.
 
Movimento Sindical
 
Entidades sindicais em todo o mundo também têm manifestado seu apoio à classe trabalhadora brasileira. Durante toda a semana, a CTB recebeu mensagens de apoio à população e em rechaço ao golpe. 
 
A Federação Sindical Mundial (FSM), por meio de seu secretário-geral, George Mavrikos, expressou “Manifestamos a nossa solidariedade com a CTB e apoiamos as lutas e os seus esforços contra a manipulação de um pequeno grupo de pessoas”.
 
Em nota, a Central Bolivariana Socialista de Trabalhadores e Trabalhadoras (CBST) manifestou:  “Repudiamos total e categoricamente esta infame provocação que sem nenhum escrúpulo pretende jogar por terra os imensos avanços”. 
 
Mesma posição dos movimentos sociais entre eles a Central do Trabalhadores de Cuba (CTC) “As organizações sociais e de massa da Revolução Cubana que acompanhamos os esforços articuladores e de luta por justiça social e unidade continental, manifestamos nossa indignação e repúdio ao golpe de Estado parlamentar”.
 
Já a central uruguaia PIT-CNT denunciou a ameaça que o golpe no Brasil pode gerar em toda a região. “A sorte de todos os povos de Nossa América correm perigo. Convocamos todo o povo uruguaio a manifestar sua mais ampla solidariedade com o povo brasileiro”.
“Nos somamos à voz de protesto de milhões de cidadão no mundo e em especial à classe trabalhadora do Brasil que está defendendo a vontade popular expressa nas urnas”, declarou a Central Nacional de Trabalhadores Panamá (CNTP) demonstrando seu repúdio ao golpe.
 
Érika Ceconi - Portal CTB

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