O cenário político e social do
Brasil se agravam a cada dia desde o golpe de estado protagonizado pela grande
articulação das forças conservadoras que integram banqueiros, setores do
judiciário, polícia federal, meios de comunicação, federações patronais e
partidos políticos sob os auspícios do STF e apoio dos Estados Unidos.
O governo Temer que prometeu
gerar empregos retirou direitos dos trabalhadores através da Reforma Trabalhista
e ao mesmo tempo congelou os investimentos do estado em políticas de
desenvolvimento social, notadamente na educação e na saúde. Ao contrário do
prometido provocou a estagnação da economia e o crescimento vertiginoso do
desemprego que segundo dados recentes do IBGE chegou ao maior índice da série
histórica acumulando o assombroso número de 27 milhões de desempregados.
O desgoverno Temer com sua
'equipe econômica dos sonhos' demostra de vez sua incapacidade e absoluta incompetência
para gerir o Brasil com probidade e respeito aos anseios da sociedade brasileira.
Prova disso é a desaprovação desse governo de 96%.
Em meio a tudo isso, veio a
política desastrosa, privatista e golpista em relação à Petrobrás. O governo
Temer não só põe fim à política de conteúdo nacional como passa a priorizar os
interesses dos acionistas e credores da estatal, esvaziando seu papel histórico
de indutora do desenvolvimento, da pesquisa científica, e da economia com geração
de empregos para o povo brasileiro. Os inúmeros aumentos nos combustíveis
promovem em cadeia os aumentos de outros produtos o que provoca a perda do
poder de consumo do (a) trabalhador (a) que já recebe ínfimos reajustes
salariais em decorrência da baixa inflação.
Em 2015 a importação dos Estados
Unidos correspondia a 41% do total e em 2017 superou 80% de toda a importação
do Brasil. Nessa política não ganha o Brasil, não ganha o povo brasileiro.
Perdemos em arrecadação, na capacidade empresarial da Petrobrás, perdemos a
soberania energética.
A Central dos trabalhadores e
trabalhadoras do Brasil defende um soberano projeto Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social que gere riqueza para o país com a exploração do Pré-Sal com
vistas nos investimentos em educação, ciência e tecnologia, consolidando a
vocação do Brasil como liderança regional na América Latina.
Os trabalhadores e as trabalhadoras
que transportam alimentos para o povo brasileiro são os (as) que estão lutando
hoje. E essa luta não pode ser tratada meramente pela redução dos preços do
diesel, deve ser ampliada por melhores condições de vida e trabalho da
categoria.
Exigimos a redução dos preços do diesel, da gasolina, do álcool e do
gás de cozinha.
Destacamos a importância dos trabalhadores e trabalhadoras do
transporte rodoviário. Os caminhoneiros e caminhoneiras, tão explorados (as)
pelas grandes transportadoras, precisam de reconhecimento.
É fundamental voltarmos nossos
olhos para realidade e condições de trabalho sob as quais estão submetidos esses
(as) trabalhadores (as). Não é suficiente que o movimento se restrinja à modesta
redução do valor do diesel nas bombas, o
que beneficia na verdade somente o patrão. Vale ressaltar que a oneração dos
fretes para os caminhoneiros autônomos é tão elevada que boa parte da categoria
não lucra, apenas mantém seu caminhão. É de imprescindível importância que os
trabalhadores liderem de verdade o movimento grevista ampliando a pauta
reivindicatória e incluindo nela a exigência de condições salariais dignas para
assalariados e autônomos, seguro saúde, previdência especial, diárias de
hospedagem e alimentação e a fiscalização que impeça que esse trabalhador seja
submetido a jornada exaustiva o que o
leva muitos vezes tomar os chamados 'arrebites', aumentando nos riscos de
acidentes fatais.
A CTB conclama os trabalhadores
dos transportes à luta por melhores condições de trabalho e também pela redução
dos combustíveis em geral o que beneficiará toda a classe trabalhadora. Acima
de tudo conclamamos a todos (as) para exigir a mudança imediata em relação à
Petrobrás para que ela volte a cumprir seu papel no desenvolvimento econômico,
social, com a geração de empregos e renda para toda a sociedade brasileira.
Assinam esta nota:
Valéria Morato – Presidenta da
CTB Minas e do Sinpro Minas
Railton Nascimento – Presidente da
CTB Goiás e do Sinpro Goiás
Jonas de Paula – Presidente da
CTB Espírito Santo e do Sinpro Espírito Santo
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
Assessoria de Comunicação (31) 3271-6673
E-mail: imprensactbminas@gmail.com
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