O Sindicato dos Trabalhadores em
Educação Municipal de Divinópolis (Sintemmd) entrou com uma ação de dissídio
coletivo para receber os salários que estão atrasados há dois meses. Enquanto isso, aproximadamente
1.800 profissionais entre professores(as), secretários(as) e auxiliares estão estado de greve.
Após a manifestação de ontem na porta
da Secretaria Municipal de Educação de Divinópolis, houve mais uma reunião do
comando de greve com a administração. O governo se comprometeu a pagar os restantes
dos salários referentes a setembro até amanhã (30/11).
Outro acordo firmado é que, ao final da greve, será composta uma comissão com
representantes do Conselho Municipal de Educação, Conselho do Fundeb, Conselho da
Alimentação Escolar, Secretaria Municipal de Educação (Semed), Sindicato e grevistas para elaborar os calendários de reposição das aulas.
A administração municipal se comprometeu
de encaminhar também uma nova proposta antes da assembleia que acontecerá na próxima
segunda-feira, dia 3 de dezembro, às 17h30, na Igreja Batista Central (Rua Pará,
270, esquina com a Rua Pernambuco).
Até lá, a greve continua firme com a
grande maioria das escolas paralisadas.
Entenda
o caso
Sobre esta situação, o município apenas informa que o atraso se deve a
falta de repasses estaduais do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Diante disso, o Sintemmd oficializou,
no dia 31 de outubro, junto à Secretaria Municipal da Fazenda, um pedido de
explicação das movimentações financeiras da cidade.
A
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Minas Gerais (CTB-MG)
entende que os (as) professores(as) e os(as) alunos(as) da rede
municipal de Divinópolis não podem ser prejudicados, seja pelo poder municipal
ou estadual.
Nesse sentido, a CTB-MG não medirá esforços no apoio à categoria para
que o problema seja resolvido o mais rápido possível.
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