Na
manhã desta sexta-feira (20) - Dia Nacional de Paralisações e Manifestações em
Defesa do Meio Ambiente, Direitos, Educação, Emprego e contra a Reforma da
Previdência - movimentos sociais, estudantis e de trabalhadores foram para as
ruas de Belo Horizonte. A presidenta da Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil em Minas Gerais (CTB-MG), Valéria Morato, também
compareceu e chamou a atenção da população para a “reforma” da Previdência.
“O
senador mais votado de Minas Gerais na última eleição, Carlos Viana (PSD), foi
apoiado pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD). O prefeito precisa intervir para
que senador não vote contra os trabalhadores e trabalhadoras”, disse ela em
frente à Prefeitura da capital.
De
lá, os manifestantes seguiram rumo ao escritório do senador Carlos Viana (PSD) que
fica no Edifício Mirafiori (Rua dos Guajajaras). Em frente ao prédio, os manifestantes
avisaram que se o parlamentar aprovar o atual texto da reforma, ele não será
reeleito nas próximas eleições. Além de Viana (PSD), o Estado tem mais dois
senadores: Antonio Anastasia (PSDB) e Rodrigo Pacheco (PMDB).
A
“reforma” da Previdência já foi aprovada pelos deputados Federais e agora o
texto está sendo analisado pelos senadores. A reforma prejudica todos os
trabalhadores, principalmente os mais pobres. O tempo de contribuição para conseguir a aposentadoria por idade, por exemplo,
aumentou. Enquanto isso, o Governo Federal ignora R$ 430 bilhões de dívidas das
grandes empresas com a Previdência Social. Entre os maiores devedores estão o
Frigorífico JBS e os Bancos Bradesco e Itaú.
Emprego
Outro grave problema brasileiro, o
desemprego, também foi lembrando durante a manifestação. Segundo o IBGE, 12,6
milhões de pessoas estão desempregadas no país.
Meio Ambiente
No
Brasil, as queimadas e os desmatamentos também avançam. Segundo
o instituto de pesquisa
Imazon, houve um crescimento de 66% no desmatamento na chamada Amazônia Legal
no mês de julho de 2019.
Educação
A educação é a área mais afetada pelos cortes do Governo de Jair
Bolsonaro (PSL). A pasta perdeu R$ 5,84 bilhões, que corresponde a 18,81%
dos R$ 31 bilhões cortados até agora de 28 áreas, conforme um estudo do
Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).
Fotos: Anderson Pereira
Fotos: Anderson Pereira
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