20 de set. de 2019

Nas ruas, pelo Brasil


Na manhã desta sexta-feira (20) - Dia Nacional de Paralisações e Manifestações em Defesa do Meio Ambiente, Direitos, Educação, Emprego e contra a Reforma da Previdência - movimentos sociais, estudantis e de trabalhadores foram para as ruas de Belo Horizonte. A presidenta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Minas Gerais (CTB-MG), Valéria Morato, também compareceu e chamou a atenção da população para a “reforma” da Previdência.

“O senador mais votado de Minas Gerais na última eleição, Carlos Viana (PSD), foi apoiado pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD). O prefeito precisa intervir para que senador não vote contra os trabalhadores e trabalhadoras”, disse ela em frente à Prefeitura da capital.

De lá, os manifestantes seguiram rumo ao escritório do senador Carlos Viana (PSD) que fica no Edifício Mirafiori (Rua dos Guajajaras). Em frente ao prédio, os manifestantes avisaram que se o parlamentar aprovar o atual texto da reforma, ele não será reeleito nas próximas eleições. Além de Viana (PSD), o Estado tem mais dois senadores: Antonio Anastasia (PSDB) e Rodrigo Pacheco (PMDB).

A “reforma” da Previdência já foi aprovada pelos deputados Federais e agora o texto está sendo analisado pelos senadores. A reforma prejudica todos os trabalhadores, principalmente os mais pobres.  O tempo de contribuição para conseguir a aposentadoria por idade, por exemplo, aumentou. Enquanto isso, o Governo Federal ignora R$ 430 bilhões de dívidas das grandes empresas com a Previdência Social. Entre os maiores devedores estão o Frigorífico JBS e os Bancos Bradesco e Itaú.

Emprego

Outro grave problema brasileiro, o desemprego, também foi lembrando durante a manifestação. Segundo o IBGE, 12,6 milhões de pessoas estão desempregadas no país.

Meio Ambiente

No Brasil, as queimadas e os desmatamentos também avançam. Segundo o instituto de pesquisa Imazon, houve um crescimento de 66% no desmatamento na chamada Amazônia Legal no mês de julho de 2019.

Educação

A educação é a área mais afetada pelos cortes do Governo de Jair Bolsonaro (PSL). A pasta perdeu R$ 5,84 bilhões, que corresponde a 18,81% dos R$ 31 bilhões cortados até agora de 28 áreas, conforme um estudo do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).

Fotos: Anderson Pereira























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