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29 de mar. de 2020

PBH: consulta sobre cestas básicas de estudantes poderá ser feita na segunda

                                                 Foto: Denilton Dias - Arquivo /O Tempo
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) vai disponibilizar, a partir da próxima segunda-feira (30), informações sobre a retirada da cesta básica que será entregue às famílias que possuem estudantes matriculados no sistema de ensino de Belo Horizonte. De acordo com a PBH, não é necessário que as famílias façam cadastro, apenas consultem o sistema para saber quais são os supermercados credenciados, a data e a hora que poderão retirá-las.
A medida, anunciada pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD), tem o objetivo de substituir a alimentação escolar, que não está sendo fornecida aos estudantes, já que escolas estão fechadas, devido à pandemia de coronavírus. Apenas responsáveis legais pelo estudante poderão retirar a cesta, que vai contar com 12 itens. A expectativa é que 140 mil famílias sejam beneficiadas.
Na última quarta-feira (25), em entrevista exclusiva à rádio Super 91,7 FM, Kalil chegou a afirmar que a distribuição seria feita por criança, dessa forma, caso a família tivesse, por exemplo, duas crianças matriculadas na rede municipal de ensino, a família teria direito a duas cestas básicas. Entetanto, a Secretaria Municipal de Educação informou que, na verdade, será fornecida uma cesta básica por família, independente do números de crianças matriculadas na rede de ensino.  
As cestas serão fornecidas mensalmente, enquanto as aulas estiverem suspensas. A expectativa da PBH é que se tenha um gasto mensal da ordem de R$ 9 milhões.
Fonte: Jornal O Tempo
Repórter: Bruno Menezes

17 de mar. de 2020

Moradores de Belo Horizonte sofrem com o descaso da Prefeitura após as fortes chuvas que atingiram o município



Quase dois meses após as fortes chuvas que atingiram Belo Horizonte e deixaram um rastro de destruição e morte, vários moradores ainda esperam por obras de recuperação de vias, moradias e limpeza de córregos. Esta é a situação da Vila Pinho, na periferia da capital, uma das regiões atingidas pelas chuvas. 

Na tarde do dia 28 de janeiro, o córrego que corta a região transbordou, derrubou casas e deixou dezenas de famílias desabrigadas.

Para piorar, alguns desses imóveis caíram no leito do córrego e isso provocou um desvio do ribeirão. As águas, agora, avançam sobre outras casas e ameaçam vários moradores.

“Estamos pedindo para a Prefeitura apenas a limpeza do córrego para que a água volte ao seu curso natural”, explica Dulce Silva, representante da comissão de moradores da Vila Pinho.

Ela conta que vários pedidos foram feitos à Prefeitura por meio da Associação dos Moradores da Vila Pinho e, até o momento, nenhuma resposta foi dada pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD).

 “Somos lembrados pelo poder público só em época de eleição. Os políticos prometem obras e depois desaparecem. Temos um sentimento de abandono, mas também de revolta”, resume Raquel Rodrigues, de 36 anos, moradora da Vila Pinho há 15 anos.

Em outras regiões da cidade, a chuva também deixou um rastro de destruição. Bairros de classe média alta, como o São Bento, foram atingidos. Ruas viraram rios, o asfalto cedeu, carros foram arrastados e pessoas ficaram “ilhadas”.

Nessas áreas, porém, a Prefeitura de Belo Horizonte já concluiu as obras de revitalização.

“Infelizmente, existe essa diferença de tratamento. Nas áreas nobres, a ação da Prefeitura é mais rápida graças ao poder aquisitivo desses moradores”, constata Dulce Silva.

De acordo com o balanço da Defesa Civil divulgado na ocasião, 44 mortes tinham sido confirmadas em todo o Estado. A cidade com mais mortes, Belo Horizonte, registrou 13 óbitos. Muitos morreram soterrados em meio a lama e escombros. Na Vila Pinho, felizmente, ninguém morreu.

Caminhada pela vida

No último dia 08, Dia Internacional das Mulheres, os moradores da Vila Pinho realizaram uma caminhada pelas principais ruas do bairro com o objetivo de chamar a atenção para os problemas da região. O movimento foi organizado pela Associação dos Moradores da Vila Pinho e reuniu centenas de pessoas.

A caminhada teve início na Rua A, passou pela Rua Coletora e chegou até à Avenida Perimetral, a principal da Vila Pinho. Com um carro de som e várias faixas, os moradores denunciaram o descaso da Prefeitura.

Uma “Carta aberta à população” também foi distribuída ao longo da caminhada. O documento destacou as principais reivindicações dos moradores. Entre elas, a limpeza do córrego e a sua canalização, a instalação de um gabião (estrutura de aço preenchida com pedras para se evitar deslizamentos), a construção de um novo centro de saúde e a reforma do Parque Ecológico.

“Foi um momento importante. Tivemos a oportunidade de dialogar com os outros moradores e mostrar que estamos lutando pela vida, afirma o presidente da Associação dos Moradores da Vila Pinho, Exupério Dias da Silva, ao acrescentar que o próximo objetivo é marcar uma audiência pública para discutir os problemas da região.

“A Defesa Civil prometeu que começaria a limpeza do córrego logo após o Carnaval e até o momento não deu nenhuma resposta. Somos seres humanos e também e merecemos respeito”, diz ele.

Associação

A Associação Comunitária Santana da Vila Pinho completa 33 anos neste segundo semestre. Neste período, a entidade sempre buscou promover a participação dos moradores nas diversas lutas de interesse da região.

A Associação também promove, em parceria com outras entidades de classe, cursos profissionalizantes e atividades esportivas.

Anderson Pereira

Fotos: Associação dos Moradores da Vila Pinho








16 de mar. de 2020

Medidas de proteção à vida, a saúde, ao emprego e a renda dos trabalhadores e trabalhadoras

As centrais sindicais, reunidas em São Paulo, no dia 16 de março de 2020, sensíveis ao medo e incertezas que o coronavírus tem gerado na sociedade, orientam todas as suas entidades que no dia 18 de março Dia Nacional de Lutas – não façam atos de ruas e evitem aglomerações. Mas reafirmam a importância da manutenção do dia de luta, com paralisações, greves e protestos, nesta data.
A rapidez e disseminação global do coronavírus, já declarado pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tem gerado também muita especulação quanto aos seus efeitos na economia mundial.
O vírus chega ao Brasil em um momento de estagnação econômica, desmonte dos serviços públicos, aumento da pobreza e de um mercado de trabalho fortemente desajustado, com alto desemprego e com grande parcela dos ocupados em empregos informais, portanto, fora de qualquer proteção social, em razão das políticas econômicas adotadas que subtrai recursos da área social.  A crise de uma pandemia expõe a fragilidade das medidas neoliberais de privatização dos serviços públicos, desregulamentação do trabalho e exclusão do Estado como garantidor dos direitos sociais, adotadas pelo Brasil.
O plano apresentado pelo governo Bolsonaro através do ministro da economia, Paulo Guedes, vai na contramão das medidas adotadas pelos países no combate ao coronavírus e proteção às economias locais.  Propõe acelerar a aprovação das reformas neoliberais, em tramitação no Congresso, que enfraquecem ainda mais os serviços públicos, retira direitos dos trabalhadores e fragiliza o Estado no enfrentamento de uma crise econômica mundial.
Estamos atravessando uma crise mundial e nacional sem precedentes na história recente e o presidente Jair Bolsonaro, ao invés de liderar as medidas de combate e prevenção a propagação do vírus sai de seu confinamento determinado pelos médicos, fomenta e participa de atos públicos pelo país que tem como pauta o ataque à democracia, demonstrando seu desrespeito à toda a população brasileira e as instituições que devem ser preservadas para atuar nesse momento de crise. 
As centrais sindicais entendem que o enfrentamento do coronavírus guarda semelhanças com uma economia de guerra e diante do desleixo do governo, vem à público exigir medidas efetivas de proteção à vida, à saúde, ao emprego e à renda dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros.
É hora de reconhecer a importância da política pública de saúde e do sistema universal para toda a sociedade brasileira. Nesse sentido, a primeira medida deve ser a suspensão do teto de gastos (Emenda Constitucional 95), que somente em 2019 retirou perto de R$ 20 bilhões e de R$ 30 bilhões nos últimos 2 anos. Também é preciso suspender os dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal que impedem o aumento de gastos com a saúde dos estados e municípios nesse momento de crise extrema.
Para enfrentar esse momento é preciso garantir que o Estado brasileiro tenha agilidade e recursos para através dos serviços públicos, garantir o atendimento de toda a população, nos serviços de saúde, nos serviços da assistência social e nos programas de proteção ao trabalhador e trabalhadora.
A suspensão imediata do pagamento do serviço da dívida pública até o final do ano, possibilitará que o Estado tenha capacidade financeira para garantir aos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros a proteção necessária nesse momento: (1) proteção ao seu emprego, com estabilidade durante a crise; (2) proteção à sua renda com a garantia e ampliação dos programas existentes na seguridade social e outros mais que se fizerem necessários; (3) proteção à sua saúde com segurança alimentar e medidas de combate ao contagio dos trabalhadores e trabalhadores, formais e informais, com medidas específicas para os trabalhadores mais afetados: saúde, transporte, segurança pública e educação.
*                 Medidas de proteção ao trabalhador e trabalhadora com garantia de estabilidade no trabalho e renda
            Os trabalhadores e as trabalhadoras estão mais expostos aos riscos econômicos e sociais que virão. Também estão mais expostos ao contágio, uma vez que são eles que utilizam transporte público que em nossas cidades trafegam cotidianamente com alta concentração de pessoas e executam suas atividades laborais em locais com grande concentração populacional, muitas vezes sem ventilação adequada. É preciso adotar medidas que protejam os trabalhadores formais e também medidas para os trabalhadores informais.
Vale lembrar que o enfrentamento da crise causada pelo coronavírus pode durar até seis meses, mas seus efeitos devem ter um prazo ainda maior. Nesse caso, as medidas devem ser monitoradas e adaptadas para cada período.

1.      Garantia de estabilidade para todos os trabalhadores e trabalhadoras no período da crise, através dos diversos instrumentos de políticas públicas existentes e também, caso necessário, com a criação de novos instrumentos que garantam o emprego e a renda de todos os trabalhadores, formais e informais;
2.      Ampliar imediatamente o seguro-desemprego pelo período necessário, conforme os desdobramentos da crise sanitária e econômica;
3.      Durante o período de redução da circulação de pessoas, suspender as atividades laborais quando for confirmado casos de coronavírus nas empresas garantindo  proteção à saúde e a vidas dos trabalhadores e trabalhadoras;
4.      Se for decretado período de confinamento geral da população, é relevante garantir emprego e renda para os trabalhadores e trabalhadoras, formais e informais;
5.      No período de redução da circulação, fomentar jornadas de trabalho com horários de entrada e saída alternativas, que evitem circulação no transporte público em horários de pico e estabelecer medidas temporárias como o homeoffice com estabilidade e garantia da renda do trabalhador;
6.      No período de redução da circulação de pessoas, considerar como falta justificada aquelas realizadas pelos trabalhadores e trabalhadoras que ficarão em casa a acompanhar os filhos até 12 anos, por força da suspensão das atividades escolares presenciais;
7.      No período de redução da circulação de pessoal, para os trabalhadores informais/conta própria, responsáveis pelos cuidados com os filhos menores de 12 anos, devido à suspensão das atividades escolares, garantir apoio financeiro excepcional, com valores definidos conforme as regras do seguro desemprego, através dos mecanismos disponíveis na seguridade social;
8.      Pagamento de auxílio creche no valor de 1 salário mínimo para contratação de um cuidador/ar domiciliar para os/as profissionais de saúde com filhos menores de 12 anos;
9.      Os trabalhadores informais/conta própria com quebra de atividade, durante a redução da circulação de pessoas ou se for definido período de confinamento geral da população, terão um apoio financeiro através da Seguridade Social, com valores definidos conforme as regras do seguro desemprego, através dos mecanismos disponíveis na seguridade social (para os informais sem contribuição previdenciária deve-se pensar em programas da seguridade tais como BPC, bolsa-família, programas similares ao seguro-defeso);
10.  Diferimento do pagamento de contribuições sociais para os trabalhadores conta própria e microempreendedores durante a redução ou cessação das atividades econômicas desses trabalhadores e trabalhadoras;
11.  Ampliar a licença maternidade para aquelas que voltariam a trabalhar no período da quarentena, ampliando o uso do programa “empresa cidadã”;
12.  Suspender o retorno dos trabalhadores afastados por auxílio doença pelo período em que durar as medidas de redução da circulação de pessoas e/ou de confinamento geral da população;
13.  Desde que informado ao departamento pessoal/recursos humanos pelos trabalhadores e trabalhadores de doenças como gripes, resfriados e/ou de suspeita de coronavírus, as empresas devem abonar as faltas sem a necessidade de atestado médico;
14.  Se houver quebra da atividade para os trabalhadores de aplicativo de transporte: suspender a cobrança dos contratos com locadoras de veículos pelo período que durar a quarentena para aqueles que trabalham com veículo alugado; adiar a cobrança da prestação, sem cobrança de juros e multas, para aqueles que trabalham com veículos financiados;
15.  Para trabalhadores de aplicativos que necessitarem de isolamento e/ou contraírem coronavírus as empresas responsáveis pelos aplicativos devem estabelecer medidas que garantam a remuneração média dos trabalhadores no período de afastamento (tais como criação de um fundo com recursos para esse fim);
16.  Imediatamente, garantir formação e acesso aos EPIs para as equipes de trabalhadores e trabalhadoras da saúde, bem como monitoramento especial para a saúde dessa população;
17.  Garantir formação e acesso aos EPIs necessários para os trabalhadores e trabalhadoras da segurança pública e transportes que não poderão parar com suas atividades. A redução da circulação de pessoas é também uma necessidade para zelar pela saúde desses trabalhadores.
18.  Implementar urgentemente a força tarefa para liberar a fila do INSS, garantindo aos aposentados o acesso aos benefícios para quase 2 milhões de solicitações.

Medidas de proteção à população mais vulnerável e à segurança alimentar
19.  Garantir uma força tarefa e o orçamento adequado para zerar a fila do programa bolsa família (3,5 milhões de pessoas);
20.  Congelamento dos preços de itens de primeira necessidade como álcool em gel, mascaras de proteção, medicamentos auxiliares no tratamento a enfermidades virais e a cesta básica de alimentos;
21.  Rever o preço do botijão de gás para R$ 40,00 para a população em geral, e de forma gratuita para a população mais carente;
22.  Para garantir a segurança alimentar, ampliar significativamente os recursos para o PPA – Programa de Aquisição de Alimentos e o PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar e retomar as políticas para a agricultura familiar, inclusive com programa específico de distribuição de alimentos, garantindo que não ocorra problemas de desabastecimento e de aumento de preços;
23.  Em caso de suspensão das aulas, viabilizar o acesso à merenda escolar (tais como as soluções adotadas no Distrito Federal de depósito de valores no cartão criança; e no Rio de Janeiro, de escolas abertas em horário específico para que os alunos se alimentem);
24.  Disponibilização de espaços púbicos de higienização (banheiros, chuveiros e lavanderias públicas) e distribuição de kits de higienização para a população em situação de rua;
25.  Distribuição de alimentação em kits individuais (quentinha) para a população em situação de rua.
26.  Intensificar e reforçar o acompanhamento da assistência social à população de rua.

Medidas de proteção à saúde
27.  Ampliar o gasto com a saúde pública e suspender o teto de gastos (EC95). Em 2016 o orçamento da saúde representava 4,36% do gasto publico orçado para o ano; em 2020 esse percentual caiu para 2,97%;
28.  Ampliar os investimentos no complexo da saúde imediatamente: indústria de equipamentos, produção de fármacos, formação e contratação de profissionais da saúde, ampliação imediata dos equipamentos de saúde (unidades de atenção básica a centros hospitalares) como forma de atender as necessidades imediatas e no médio e longo prazo que serão geradas pela crise atual; mecanismos de proteção para todos os trabalhadores dessa cadeia de suprimentos e atendimento à saúde;
29.  Liberar a contratação emergencial de profissionais da saúde (sem limite de idade), para reforçar as equipes de atendimento em todos os equipamentos de saúde;
30.  Distribuição de álcool em gel nos postos de saúde e medicamentos para gripes, resfriados;
31.  Exigir locais de higienização das mãos nos espaços públicos, como estações de transporte públicos, prédios públicos, bancos, supermercados e farmácias, entre outros.
32.  Cobrar e propor às empresas, entidades patronais e instituições públicas a constituição de comitês bipartites de crise para o acompanhamento, transparência e promoção de iniciativas visando reduzir a propagação da doença nos locais de trabalho tais como: (I) oferta de produtos de higiene e proteção individual; (II) conduta com relação aos trabalhadores/as mais vulneráveis à doença (idosos, diabéticos, cardíacos, etc.); (III) planos de contingência em locais de trabalho que venham a ser diretamente afetados por casos da doença; (IV) garantia de direitos e remuneração dos trabalhadores/as eventualmente afastados do local de trabalho por suspeita ou confirmação de contaminação pelo vírus.
33.  Garantir que às empresas promovam a vacinação antecipada de trabalhadores/as contra a gripe, conforme a campanha nacional de vacinação do SUS, que irá ter início em 23/03/2020. Essa iniciativa auxilia na redução das possibilidades de confusão no diagnóstico do vírus, reduz a demanda ao serviço público de saúde por outros vírus, como o da gripe, e evita que pessoas debilitadas por outras gripes contraiam o coronavírus com organizamo enfraquecido.

*  Investimento público para atravessar esse momento
Para enfrentar o cenário agravado com a pandemia é necessário ampliar o investimento público. Garantindo que o Estado brasileiro possa atuar de modo efetivo, através de:
1.      Suspensão o teto de gastos (EC 95) para garantir os investimentos públicos necessários para fortalecer os serviços públicos, especialmente a saúde e a proteção social;
2.      Suspender os efeitos da Lei de Responsabilidade Fiscal para que os estados e municípios possam realizar os investimentos necessários no período de enfrentamento à crise;
3.      Suspender o pagamento da dívida pública e utilizar os recursos para fortalecer a seguridade social (saúde, previdência e assistência social).

12 de mar. de 2020

Leia abaixo a nota da União de Negros e Negras Pela Igualdade (UNEGRO) em apoio à greve dos professores. Juntos, somos mais fortes!


Viemos através desta nota manifestar publicamente com empatia e respeito, o apoio de nosso coletivo à greve de Professores do Estado de Minas Gerais.

Nosso principal objetivo é cobrar dignidade para quem educa!

Reafirmamos, pois, a necessidade de valorização da Educação Básica e Universitária, portanto, a atual greve em 2020 é legítima, na medida em que pretende melhorar o ensino através de condições de vida, assegurando o investimento na Educação como fator de desenvolvimento e não de gasto como vemos nos discursos do atual governo. Contrariamente, o governador Zema é exterminador da educação mineira e precisa ser cancelado!

Isto porque além de deixar a maioria da categoria educacional sem  mínima infraestrutura,  laboratórios inadequados, invisibilidade do ensino dos conteúdos da lei 10.639/2003, filas imensas para cadastrar alunos, turmas e salas de aulas superlotadas -, é caloteiro, pois deve o 13º, eliminou diversos empregos da “Educação em Tempo Integral”, cujo conjunto da obra afetou milhares de famílias negras e pobres, favorecendo também  o aumento de ataques humilhantes que sofrem nossas cantineiras e nossos porteiros (Auxiliares de Serviços da Educação Básica), muitos já com longos anos dedicados ao saber e que merecem todo nosso respeito, e gratidão.

Além do que Zema executa um claro projeto de desmonte da educação pública e gratuita em MG.

Então, nesta nota a Unegro se coloca ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras em educação para cobrar o pagamento do Piso Nacional da Nacional da Educação (que é um direito garantido na Constituicao )já que nenhum trabalhador pode ganhar menos que um teto nacional), pelo seu caráter público e gratuito e contra a qualquer tentativa da privatização do ensino público mineiro.

Pegou a visão? Fora Zema!

Unegro (União de Negras e Negros Pela Igualdade) – Minas Gerais.


10 de mar. de 2020

Reunião na CTB-MG nesta quarta-feira para elaborar o plano de lutas dos(as) aposentados(as). Participe!


Companheir@s,

Reunião na CTB-MG

Pauta: Preparar o Plano de Lutas em favor dos (as) Aposentados(as) e Aposentandos(as)

Dia: Quarta-feira (11/03)

Hora: 14h

Local: CTB-MG

Endereço: Rua Tupinambás 179, 12°andar

AGUARDAMOS TOD@S!



9 de mar. de 2020

“Num cenário de crise econômica, as mulheres são as primeiras prejudicadas”, afirma a presidenta da CTB-MG, Valéria Morato


“Num cenário de grave desemprego, como o que nós estamos vivendo no Brasil, as mulheres são as primeiras a serem excluídas do mercado de trabalho. Muitas, são retiradas para cuidar das crianças e dos idosos porque o Estado não cumpre com o seu papel constitucional de oferecer assistência social, escolas e creches como deveria. Tudo isso agrava a situação das mulheres”, afirmou nesse domingo, em Belo Horizonte, a presidenta da CTB-MG, Valéria Morato, durante a manifestação pelo Dia Internacional das Mulheres.

As mulheres encontraram-se na praça Raul Soares, uma das regiões centrais da capital. De lá, elas seguiram rumo à praça da Estação, passando pela avenida Amazonas e praça Sete de Setembro. As manifestantes coloriram as ruas de lilás contra o machismo, contra a violência e contra a retirada de direitos. Elas pediram pela saída do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do governador Romeu Zema (Partido Novo).

O assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol), que completa dois anos no próximo sábado (14), também foi lembrado em diversas ocasiões.

CTB-MG com informações da CTB

Fotos: Anderson Pereira














6 de mar. de 2020

CTB-MG discute situação dos trabalhadores aposentados


A presidenta da CTB-MG, Valéria Morato, participou nessa quarta-feira (04/03), na Federação dos Metalúrgicos, em Belo Horizonte, do Seminário dos(as) Aposentados(as). O evento contou com diversas entidades  sindicais, Centrais e trabalhadores e trabalhadoras em geral.

O objetivo do Seminário foi analisar as diversas facetas da Reforma Previdenciária e, a partir daí, elaborar um Plano de Lutas no sentido de melhorar a situação dos aposentados e aposentandos.

Sabemos que o governo Bolsonaro tem precarizado, a cada dia, as relações de trabalho e previdenciárias.

Conforme José Prata, que foi o debatedor do Seminário, essa precarização “fará com que aposentados e a classe trabalhadora em geral, daqui a poucos anos, seja um contingente de milhares de pessoas pobres e desprotegidas socialmente”.

O Presidente da Federação dos Metalúrgicos ressaltou a importância do Seminário, assim como a presidenta da CTB-MG, Valéria Morato.

Estavam presentes também a FAP (Federação dos Aposentados), o Sindnap, a Força Sindical, a Federação dos Urbanitários, a Fitee, o Sinpro Minas, a Federação dos Químicos, CSB, o Sind Dados, Saaemg, Inter sindical, a ACJM-MG entre outras entidades.

Todas as Centrais, Sindicatos, Associações e Federações presentes se comprometeram, em conjunto, traçar um plano de lutas para barrar as precarizações impostas por este governo financista.

RESISTIR É PRECISO

Fotos: CTB-MG




2 de mar. de 2020

A CTB-MG e outras centrais sindicais discutem, nesta quarta-feira, um plano de lutas em favor dos aposentados. Participe!


A CTB-MG convida todos os(as) aposentados(as), pessoas que estão próximas de aposentar-se e os trabalhadores em geral a participarem do Seminário dos Aposentados da Grande BH. O evento será realizado nesta quarta-feira (04/03), às 18h, na Federação dos Metalúrgicos (Rua Curitiba, 1269, centro, BH). O objetivo é discutir e propor um plano de luta em favor dos(as) aposentados(as) e defender as conquistas dos(as) trabalhadores(as). Participe!

RESISTIR É PRECISO