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31 de jan. de 2011

Entrevista com Celinho do Sinttrocel, deputado estadual

Os deputados estaduais de Minas Gerais tomam posse oficialmente nesta terça-feira, 1º de fevereiro, às 14h. Será um evento público e aberto a todos os cidadãos, realizado na própria Assembleia Legislativa. 

Entre as novidades dessa legislatura, está o Deputado Celinho do Sintrrocel (PCdoB). Celinho foi projetado para a vida política a partir da atuação como presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Coronel Fabriciano, o Sinttrocel. Acompanhe abaixo a versão completa da entrevista publicada no Jornal CTB Minas nº4/janeiro 2011. 

Foto: Bruno Costa

Que papel você vai representar na defesa dos trabalhadores e para que Minas faça parte do projeto de desenvolvimento com valorização do trabalho?

Eu destaco, primeiramente, que não entendo por que até hoje Minas Gerais perde para o estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Todos esses estados têm o salário mínimo estadual, e Minas Gerais até hoje não tem. Então, um dos projetos que desejamos apresentar, com a máxima urgência, é para que Minas Gerais possa também ter o salário mínimo estadual (...). O segundo foco, em relação aos trabalhadores, é fazer grandes debates, audiências públicas, plenárias, seminários para discutir a saúde do trabalhador. Hoje, temos segmentos que vivem em situações precárias. Como parlamentar, não posso fugir da responsabilidade de me ater a uma discussão permanente sobre a saúde dos trabalhadores.

Um dos pontos críticos de Minas Gerais é a forma de gestão do trabalho e do serviço público. Algum projeto específico para os servidores?

A gente pode observar até agora, com todos os choques de gestão feitos por Aécio Neves e que devem se repetir com o atual governador do estado, é que não houve nenhum tipo de benefício para os servidores públicos. Nós somos contra a Lei Delegada. Isso é um cheque em branco que se dá ao governo, e tudo precisaria ser discutido e debatido pelos parlamentares eleitos, pelo povo de Minas. E a partir do momento que se dá poder através de uma Lei Delegada, você na realidade não sabe o que se vai fazer com os trabalhadores públicos, e na maioria das vezes, o corte é sobre os salários e as condições de trabalho das pessoas. E isso para nós é preocupante.

Como parlamentar, posso afirmar que estaremos junto com os sindicatos e entidades que representam os servidores públicos, para que a gente possa tentar reverter essa situação. Acho que há muitas prioridades a ser destacadas em relação aos servidores, por exemplo a lei de greve, que não cabe a um mandato de deputado estadual, mas de deputado federal. Mas a gente pode criar uma grande parceria no congresso para que isso possa ser solucionado. Tem a questão do financiamento do movimento sindical, as contribuições dos servidores públicos em favor dos sindicatos. Nós precisamos entender melhor para ver que medida tomar, para a gente se diferenciar e trazer a esses companheiros e companheiras uma condição melhor de trabalho e de vida. (...) É nosso desejo procurar sindicatos de todas as categorias, buscar uma discussão com os metalúrgicos, servidores públicos, trabalhadores rurais, rodoviários e comerciários, a cada momento trabalhar projetos para melhorar a vida dos trabalhadores.

Foto: Maria Cristina Souza

Você quer um mandato de referência para os trabalhadores organizados em sindicatos?

Esse é um dos focos do nosso mandato. E quero destacar que vou apresentar também em Projeto de Lei a garantia do cobrador nos ônibus de transporte coletivo de passageiros. Hoje temos em Belo Horizonte a dupla função, transparente para qualquer um avaliar: o motorista dirigindo, dando troco, recebendo passagem. O motorista tem que estar atento ao trânsito, ao passageiro, e ficando estressado, doente, deprimido. E isso é um risco, não podemos aceitar. Não somos contra a bilhetagem eletrônica, mas o cobrador ou auxiliar de viagem, controlador de bordo - como queira chamar - tem que se fazer presente nos ônibus para que não se atribua função do cobrador para o motorista.

A grande bandeira do desenvolvimento com valorização do trabalho se traduz em algum momento na redução da jornada de 44 para 40 horas semanais. Os deputados estaduais também podem contribuir com esse processo e de que forma?

(...) O que nós precisamos fazer é sensibilizar, mostrar para os deputados estaduais a importância das bandeiras de luta de todos os trabalhadores. Eu destaco, além da redução da jornada para 40 horas, o fator previdenciário, que acaba com o trabalhador que vai se aposentar. Hoje já temos um número altíssimo de aposentados trabalhando, porque perderam até 40% das suas aposentadorias. Então, isso para a gente é um ponto de honra. Já estou procurando conversar com os deputados federais da nossa base, quero trabalhar com os deputados da Assembleia Legislativa, para sensibilizá-los e mostrar a importância de defender essas bandeiras, para que a gente possa trazer mais vitórias em 2011 para todas as categorias.

Foto: Wellington Martins

As centrais sindicais foram ao Tribunal Regional do Trabalho, tentar um diálogo com os desembargadores, porque acreditam que há uma criminalização do movimento sindical. Um ponto crítico, inclusive, foi a proibição da greve dos rodoviários de Belo Horizonte. O senhor acha que a Assembleia Legislativa precisa tratar essa questão de forma mais transparente?

Com certeza. O que foi feito com os rodoviários e vem sendo feito com outras categorias desse País, principalmente em Minas, é rasgar a constituição federal, a CLT e passar por cima de direitos. Hoje, os trabalhadores rodoviários estão com convenção coletiva assinada e que não é respeitada. O que valeu então discutir e negociar? O poder judiciário, às vezes, fica omisso. Então, temos que chamar o poder judiciário e todos os deputados para uma audiência pública e debater essa questão de forma veemente.

Você pretende conciliar as atividades de representante sindical e deputado?

Me afasto da presidência do Sinttrocel a partir do dia 1° de fevereiro; não me afasto do movimento sindical, que me projetou para a política partidária. (...) Continuo secretário geral da Federação dos Rodoviários de Minas (Fetrominas) e diretor da nossa confederação em Brasília. E quero sim, de forma responsável, fazer um mandato que atenda às demandas que as pessoas me confiaram. Quero destacar que o foco desse mandato não se prende ao segmento dos trabalhadores. Nós precisamos trabalhar pelos companheiros do Vale do Aço, principalmente Coronel Fabriciano. A duplicação da BR 381 e a MG 160 são questões de honra para nós. É uma região forte economicamente, mas não tem sido beneficiada com investimentos do estado e governo federal como deveria. E outro ponto importante é melhorar a saúde pública da nossa região.



Eleições no Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, Igarapé e Bicas: CTB Minas apoia Chapa 1



O Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, Igarapé e Bicas realiza suas próximas eleições entre os dias 22 e 24 de fevereiro.

A CTB Minas apóia a “Chapa 1 – Garra Metalúrgica”. Aos companheiros que desejarem, solicitamos que enviem moções de apoio.

Clique aqui para ver a  íntegra da carta divulgada pelos companheiros da Chapa 1 e seu candidato a presidente, João Alves de Almeida (foto). Para baixar o conteúdo, basta clicar no link "download now".

Saudações Sindicais;

Diretoria da CTB Minas

29 de jan. de 2011

Ato público marca sete anos da Chacina de Unaí

Os sete anos da Chacina Unaí foram relembrados com um ato público em Belo Horizonte, nesta sexta-feira (28/01). A manifestação aconteceu na porta da Justiça Federal. Compareceram sindicalistas e familiares das vítimas. Os manifestantes soltaram balões brancos, e pediram o fim da impunidade.

A emboscada aconteceu em 28 de janeiro de 2004. Quatro servidores federais - três auditores fiscais do trabalho e um motorista do Ministério do Trabalho e Emprego - foram assassinados numa estrada rural de Unaí, a 350 km de Belo Horizonte. Morreram o motorista Aílton Pereira de Oliveira e os fiscais Erastótenes de Almeida Gonçalves, Nelson José da Silva e João Batista Soares Lages.


O inquérito foi concluído em julho do mesmo ano, mas os réus não foram a julgamento, por causa da recorrente interposição de recursos. O uso dessa brecha legal significa um “retrocesso”, na avaliação de Rosângela Rassy, presidenta do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait). Em dezembro do ano passado, os últimos recursos foram negados. A sindicalista acredita que o processo agora deve correr mais ágil.

Segundo Rassy, a manifestação foi um “apelo para os magistrados façam, se necessário, uma força tarefa para condenar o quanto antes os culpados”. Ela destaca que a interposição de recursos acontece por quatro dos nove acusados, que são empresários do agronegócio e  respondem ao processo em liberdade. Segundo a acusação, a dupla de produtores de feijão Antério e Noberto Mânica seriam os mandantes. Em 2004, Antério foi eleito, mesmo dentro da cadeia. O candidato do PSDB teve, então, 72,37% dos votos válidos. Reeleito em 2008, o tucano tem direito a foro especial, e deve enfrentar processo somente após decisão de júri popular sobre os demais acusados.


Elba Soares da Silva, viúva do fiscal Nelson, ainda mora em Unaí. Ela conta como é ter um prefeito acusado de matar o marido: “É muito difícil, é uma dor muito grande encontrar com ele e os familiares dele”. Além da impunidade, a falta de proteção aos parentes das vítimas seria outro fator de insegurança jurídica. Elba teme pela própria vida. Mas o medo não impede suas manifestações públicas e entrevistas. Ela acredita que só depois do julgamento “poderá enterrar o marido e seguir a vida”.

Representou a CTB a Secretária Nacional de Formação e Cultura, Celina Arêas.

Redação: Verônica Pimenta - Jornalista CTB Minas. 
Fotos: Ícaro Moreno


Leia mais.

26 de jan. de 2011

CTB Minas participa de protesto contra impunidade da Chacina de Unaí

A CTB Minas participa, na próxima sexta-feira (28/01), de ato público contra os sete anos de impunidade da Chacina de Unaí. A iniciativa é do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) e da Associação dos Auditores Fiscais do Trabalho de Minas Gerais (AAFIT-MG). O início da manifestação está programado para as 10h, em frente ao prédio da Justiça Federal em Belo Horizonte, na Avenida Álvares Cabral, número 1.805, Bairro Santo Agostinho.

Os manifestantes exigem que seja marcada data para julgamento dos nove acusados, e que o processo volte a correr em Minas. Apenas cinco dos nove réus  estão presos. Todos os recursos que protelam o julgamento pelo Tribunal Regional Federal - 1ª Região já foram apreciados pelo Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal.

Blog do Luís Carlos Gusmão

Entre os quatro beneficiados por habeas corpus, estão a dupla de fazendeiros e irmãos Antério e Noberto Mânica, grandes produtores de feijão. Em 2004, Antério Mânica foi eleito, mesmo estando dentro da cadeia. O candidato do PSDB teve, então, 72,37% dos votos válidos. Reeleito em 2008, Antério Mânica tem direito a foro especial, e deve enfrentar processo somente após decisão de júri popular sobre os demais acusados.

Entenda o caso

Há sete anos, quatro servidores federais - três auditores fiscais do trabalho e um motorista do Minsitério do Trabalho e Emprego - eram assassinados durante inspeção de rotina na cidade mineira de Unaí, a 350 km de Belo Horizonte. O motivo para o crime seriam as multas constantemente aplicadas pelos fiscais aos irmãos Mânica.

A versão das vítimas foi narrada pelo motorista Aílton Pereira de Oliveira. Mesmo ferido, ele conseguiu escapar do cenário do fuzilamento e chegou a receber os primeiros socorros. Antes de morrer, o motorista narrou uma emboscada, que teria contado com um grupo de homens fortemente armados, saídos de um automóvel numa estrada rural. Morreram na hora os  fiscais Erastótenes de Almeida Gonçalves, Nelson José da Silva e João Batista Soares Lages. Todos levaram tiros na cabeça.

Sobre  Unaí:


Greve dos Servidores de Unaí completa 21 dias



25 de jan. de 2011

BH é palco de nova manifestação pelo salário mínimo de R$ 580

A CTB Minas participa hoje de ato público "R$ 580 já", uma mobilização unificada  em favor da política de valorização do salário mínimo e das aposentadorias e pensões. As atividades começam às 10h, na Praça Sete, no centro de Belo Horizonte. O Sindicato dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Minas Gerais também vai ocupar a Praça Sete, em comemoração pelo Dia Nacional do Aposentado.

A Associação organizou um programa com atividades que devem durar até as 12h, como shows, palestras, medição de pressão arterial, além da presença de advogados civis e previdenciários, para consultas gratuitas.



  O ato “R$ 580 Já!” faz parte  das manifestações que acontecem até o mês de março, quando será votado no Congresso Nacional a Medida Provisória (MP) sobre o aumento do salário mínimo.

21 de jan. de 2011

A CTB é contra aumento de juros!

São Paulo, 19 de janeiro de 2011.

A CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) manifesta sua posição contrária em relação ao aumento da taxa de juros divulgado nesta mesma data pelo Banco Central. A alegação de que essa impopular medida seria necessária para conter a inflação não passa de mera cantilena, advinda dos poderosos setores da sociedade interessados na manutenção da maior taxa de juros real do mundo.

É frustrante que o mandato da presidente Dilma Rousseff se inicie com tal decisão. A CTB entende que o novo governo poderia ter sinalizado o início de uma nova era para o país, na qual a orientação monetária do Banco Central pudesse ter um rumo mais ousado – diferente daquele comandado por Henrique Meirelles durante oito anos.


A presidente Dilma Rousseff certamente tem conhecimento de que a decisão de aumentar a taxa Selic para 11,25% ao ano significa um retrocesso para o país. Tal medida reflete no crescimento, no desenvolvimento e nos investimentos necessários para que o governo coloque em prática seu principal compromisso: a erradicação da miséria.

A CTB espera que o novo governo decida enfrentar, o quanto antes, o conservadorismo da política financeira que ainda vigora no Brasil. É preciso que a presidente Dilma Rousseff chame para si essa responsabilidade e proponha um novo rumo para a política monetário do país, de modo que o desenvolvimento econômico e social da nação se torne de fato uma realidade, em consonância à expectativa criada por aqueles que a elegeram.

Wagner Gomes
Presidente nacional da CTB

20 de jan. de 2011

Coletivoz realiza sarau solidário às ocupações urbanas


Um sarau de apoio às ocupações urbanas de Belo Horizonte será realizado pelo  Coletivoz, na ocupação urbana Camilo Torres, região do Barreiro, no próximo sábado, 22 de janeiro. O ato cultural deve começar às 19h, e também será um gesto de solidariedade à luta e resistência dos moradores, que sofrem com as ameaças desapropriação.


Segundo comunicado do Coletivoz, o sarau é uma tentativa de levar “o apoio da cultura e do maior número de artistas possível para as ocupações, sobretudo à luta por melhores condições de vida” Os organizadores prometem abrir o microfone a quem desejar. São aguardadas performances, esquetes teatrais, apresentações musicais e também números de circo.


Também no dia 22 de janeiro, às 16h, será feita uma reunião do Fórum Permanente de Solidariedade as Ocupações. Mais informações no blog do Coletivoz.

Fotos: Coletivoz.

Servidores de Governador Valadares apóiam vítimas das chuvas no Rio

Para ajudar na arrecadação de donativos, o Sindicato dos Servidores Municipais de Governador Valadares (Sinsem-GV) está divulgando e apoiando a campanha solidária às vítimas das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro. As chuvas na região mataram centenas de pessoas e afetaram milhares de moradores deixando ainda muitos desabrigados.

Quem quiser ajudar, pode contribuir com alimentos não perecíveis, material de limpeza, higiene pessoal e roupas e entregar no posto de arrecadação que se concentra na Secretaria de Assistência Social (Rua Pedro Lessa, 286, Lourdes) A Campanha vai até sexta-feira, dia 28 de janeiro.

O  Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), também está recebendo doação de alimentos não perecíveis juntamente com produtos de higiene pessoal, para ser entregue as vítimas do desastre que ocorreu no Rio de Janeiro. Caso você queira ajudar, favor entregar no SAAE, na Rua Quintino Bocaiúva, 41 Centro de Governador Valadares. O SAAE terá um caminhão de Governador Valadares com destino ao Rio de Janeiro, para realizar a entrega das doações aos nossos irmãos do Estado do Rio.

O Hemominas também está solicitando doadores de sangue,com mesmo objetivo de ajudar a pacientes vitimas do desastre.

Qualquer dúvida, ligue para os telefones: 115, 3279-8400, 3277-9300

19 de jan. de 2011

Sinttel-MG e Centrais se manifestam pelos "R$ 580 Já!"

Fonte: Sinttel - MG

O Sinttel-MG e as centrais sindicais realizaram, na tarde desta terça-feira (18), uma manifestação pela manutenção da política de valorização do salário mínimo. O local escolhido para o ato, intitulado “R$ 580 Já”, foi a Avenida do Contorno, centro da capital, em frente uma das maiores empresas de call center do Estado. A prestadora de serviços conta com 12 mil trabalhadores, sendo que 80% deste efetivo recebe o piso salarial equiparado ao mínimo nacional.



Para Gelson Alves, diretor de imprensa da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a valorização do mínimo é muito importante para a melhoria da qualidade de vida do trabalhador. “O governo tem condições de aumentar para mais de R$580, mas depende de vontade política”, afirma.

Segundo Tiago Santana, diretor do Sinttel-MG, “o acordo das centrais com o governo estabelece um piso a ser reajustado, ou seja, a inflação mais crescimento médio do país. Nada impede um valor maior, por isso, reivindicamos a reforma das negociações com as centrais”, disse Tiago que ainda que a luta do Sinttel-MG é para milhões de trabalhadores. “Cerca de 70% dos operadores de telemarketing do Estado recebem o salário mínimo como piso. Por isso, é tão importante para o sindicato a manifestação política de valorização do salário mínimo”, lembra.

“Eu estou com o sindicato nessa luta”, disse um trabalhador da empresa de call center que participava do ato. “É direito nosso, é direito do trabalhador, se os governantes não tem consciência, o sindicato tem e luta”, afirmou o trabalhador que não quis ser identificado.

Já para Marco Antônio de Jesus, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), caso o governo federal resista, a CUT já estuda os próximos passos. “A nossa expectativa é de ter uma reunião com a presidenta Dilma. Se isso não acontecer, nós vamos à Brasília, fazer uma marcha e ocupar o Congresso. Acho que é o que resta pra gente, para darmos continuidade na luta pelos R$ 580”, afirma.

O ato “R$ 580 Já!” faz parte das manifestações que acontecerão até o mês de março, quando será votado no Congresso a medida provisória sobre o aumento. No próximo dia 25 (terça-feira) a luta pelo o reajuste continua com outra manifestação na Praça Sete, a partir das 10 horas.

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Servidores de Governador Valadares cobram devoluçao sobre 1/3 de férias

Fonte: Sinsem-GV

O Sindicato dos Servidores Municipais de Governador Valadares (Sinsem-GV) está cobrando do Instituto de Previdência Municipal (Iprem) e Prefeitura providências para a imediata restituição previdenciária sobre 1/3 de férias, descontado  indevidamente de todos os servidores municipais de Governador Valadares dos últimos 5 anos.

Solicitamos ainda ao IPREM e ao Departamento de Recursos Humanos da Prefeitura uma forma mais ágil e segura de fazer a devolução da contribuição previdenciária descontada indevidamente dos servidores do Município, uma vez que esta mesma devolução já foi realizada com absoluto sucesso para os servidores do SAAE e Câmara Municipal.

Sinsem solicita reunião com Prefeitura para início da Campanha Salarial 2011

Passado o sufoco do 13º salário, quando nossa união e LUTA garantiram o recebimento dentro do prazo legal, é chegado o momento da nossa Campanha Salarial 2011.

Nos próximos dias estaremos convocando toda a categoria para lançamento oficial da Campanha Salarial, onde será priorizado: reajuste salarial digno; a revisão do nosso Plano de Carreira com nova tabela salarial, o retorno do pagamento para o 1º dia útil, o respeito a jornada dos professores(as) e servidores da saúde, o inicio do pagamento parcelado da avaliação de desempenho(conforme previsto acordo 2010), a regulamentação previdenciária e atendimento imediato a todos os itens constantes da nossa pauta de reivindicações.

Para tanto, estamos preparando esta Campanha Salarial e solicitando o AGENDAMENTO URGENTE de uma reunião entre representantes do Sinsem-GV e da Administração Municipal. Os servidores já sabem que nada cai do céu. Somente com nossa união poderemos garantir nossos direitos e novas conquistas. O pagamento do 13º foi prova cabal disso.

Continuem apoiando e fortalecendo o Sinsem-GV.

Ato de sindicatos pede correção do IR e mínimo de R$ 580

Fonte: Portal Terra

As centrais sindicais - UGT, CTB, TGTB, Nova Central, Força Sindical e CUT – realizaram nesta terça-feira, em 20 Estados, uma manifestação em favor do salário mínimo de R$ 580. Na semana passada, o governo editou uma Medida Provisória (MP) que reajusta o mínimo de R$ 510 para R$ 545.

Paralelamente ao ato, os sindicalistas entregaram na Justiça Federal de cada um dos Estados uma ação pela correção da tabela do Imposto de Renda (IR) de acordo com a inflação de 2010, que foi de 6,47%. As centrais ainda reivindicam um aumento de 10% para os aposentados que ganham acima do mínimo.


 
Na capital paulista, a manifestação foi na avenida Paulista e reuniu cerca de 500 pessoas, conforme a Polícia Militar. Durante seu discurso, o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, reclamou do tratamento dado até o momento às centrais pela presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, a petista está rodeada “burocratas interessados na montagem do governo”, o que não permite a abertura das negociações.

“Estamos incomodados com esse início de governo. Antes de assumir, o ex-presidente Lula se reuniu com as centrais duas vezes. Na época, disse que, se não pudesse atender às demandas, continuaria a conversar”, disse Paulinho, ressaltado que as centrais já solicitaram uma audiência com a presidente para tratar das reivindicações.

“Se Dilma ficar ouvindo seus burocratas, vai ter muito trabalho conosco”, acrescentou o deputado. Paulinho frisou que, se o governo não abrir negociações, o Congresso Nacional, que está em recesso até fevereiro, passará a ser alvo de pressões das centrais por um reajuste do mínimo para R$ 580.

O presidente da Força também afirmou que a não correção da tabela do Imposto de Renda vai gerar perdas de R$ 5,7 bilhões aos trabalhadores. “Cuidado, Dilma. O FHC começou assim, não corrigiu a tabela. Foi o primeiro erro dele”, enfatizou. O melhor caminho, argumentou Paulinho, é o diálogo. “Ninguém está botando a faca no pescoço, mas espero que esta seja a última manifestação.”

O presidente da CUT, Artur Henrique, disse que Dilma está cercada de economistas que querem implantar a “agenda dos derrotados nas urnas”, com uma política de ajuste fiscal. A declaração é uma crítica indireta ao ex-governador José Serra (PSDB). “O mínimo é um poderoso instrumento para Dilma cumprir a promessa de erradicar a pobreza até 2014. Para isso, tem que ter aumento real”, disse Artur Henrique.

Segundo ele, os únicos prejudicados com a crise financeira no Brasil foram os trabalhadores, já que os empresários conquistaram redução de impostos. O presidente da CGTB, Antonio Neto, destacou que a unidade das centrais nos últimos anos garantiu um aumento real de 54% do mínimo.

O modelo atual de cálculo de reajuste do salário mínimo garante a correção anual pela inflação e tem também como base o percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano anterior ao envio da proposta orçamentária ao Congresso, que nesse caso seria o de 2009. O modelo vale até 2023.

17 de jan. de 2011

Sinttel e Centrais realizam manifestação pelo mínimo de R$ 580,00

O Sinttel-MG (Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Minas Gerais) com o apoio das Centrais Sindicais, realiza nesta terça-feira, 18/01, uma manifestação pela manutenção da política de valorização do mínimo, na Avenida do Contorno, 11.190, a partir das 14h. O ato é parte da agenda nacional de mobilizações das centrais.

As Centrais avaliam que a política de valorização do salário mínimo, acordada com o governo,  é seguramente a maior conquista do governo Lula, beneficiando diretamente mais de 47 milhões de trabalhadores, aposentados e idosos com aumento real de 54,3%.



Este expressivo ganho real representou avanços na distribuição da renda e no combate às imensas desigualdades sociais e regionais, êxito que ficou evidenciado com o aumento do poder aquisitivo da população, aquecendo o mercado interno brasileiro. Este ciclo virtuoso de crescimento permitiu ao País enfrentar os impactos negativos da crise externa com a alavancagem da produção e do consumo.

Projeto em votação.

Com a reabertura dos trabalhos legislativos, no início de fevereiro, o Congresso deverá examinar a Medida Provisória que reajusta o salário mínimo para R$ 545. O texto tramitará primeiramente na Câmara, e deverá chegar ao Senado até o dia 1º de março. Até lá, as Centrais Sindicais e entidades do movimento social do País unem força na luta pelo mínimo de R$ 580, já que o índice proposto pelo governo, praticamente, só recompõe a inflação de dezembro, sem oferecer um ganho substancial para classe trabalhadora.

13 de jan. de 2011

Governador Valadares: abertas inscrições para CIPA da Secretaria de Saúde

O Sindicato dos Servidores Municipais de Governador Valadares (Sinsem-GV) informa que estão abertas as inscrições para a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) da Secretaria Municipal de Saúde. A votação será no dia 9 de fevereiro.


Até o dia 21 de janeiro, os interessados podem preencher a  inscrição pelo e-mail cipa.sms.gv_news@hotmail.com ou pessoalmente, no Hospital Municipal de Governador Valadares.

O mandato para a CIPA terá validade no período 2011-2013. Serão até 9 (nove) membros eleitos, 5 (cinco) titulares e 4 (quatro) suplentes.

Clique aqui para mais informações.

12 de jan. de 2011

Centrais sindicais unidas pela manutenção da política de valorização do salário mínimo: R$ 580 já!


A política de valorização do salário mínimo, acordada pelo governo com as centrais sindicais, é seguramente a maior conquista do governo Lula, beneficiando diretamente mais de 47 milhões de trabalhadores, aposentados e idosos com aumento real de 54,3%.

Este expressivo ganho real representou avanços na distribuição da renda e no combate às imensas desigualdades sociais e regionais, êxito que ficou evidenciado nos elevados índices de popularidade do ex-presidente e que redundaram na eleição da presidenta Dilma Rousseff. Seria um retrocesso abandonar esta política de valorização.

Afinal, foi este aumento do poder aquisitivo - que vitaminou o mercado interno com o ciclo virtuoso do crescimento, o que permitiu ao país enfrentar os impactos negativos da crise externa com a alavancagem da produção e do consumo. Mais salário e mais emprego foi a resposta do país contra o círculo vicioso do receituário neoliberal, de privatização, arrocho e “ajuste fiscal”.

Na contramão de uma política exitosa, da qual também fez parte o fortalecimento do papel protagonista do Estado e dos investimentos sociais, foi apresentada recentemente pelo governo a proposta de reajuste do salário mínimo para R$ 540, o que representa uma variação de apenas 5,88% em relação ao valor anterior de R$ 510, inferior até mesmo aos 6,47% apontados pelo INPC, o que jogaria um balde de água fria na política de valorização. Por isso as centrais sindicais reiteram a necessidade do aumento para R$ 580, alavancando a economia nacional, ainda ameaçada pela guerra cambial desencadeada pelos norte-americanos, que continuam imersos na crise.

Ao mesmo tempo, alertam para a importância da atualização da tabela do Imposto de Renda. Sem esta correção, virariam fumaça os aumentos reais de salário conquistados por inúmeras categorias profissionais como bancários, comerciários, metalúrgicos, metroviários e trabalhadores da informática, pois acabariam mudando de alíquota e tendo majorada a sua contribuição para a Receita.

As centrais também reiteram a necessidade de uma política de reajuste para as pensões e aposentadorias que recebem acima do salário mínimo, e defendem o repasse de 80% do índice a ser concedido para o salário mínimo, a fim de que comecem a ser saneadas injustiças históricas cometidas contra o segmento.

Assim como no auge da crise diversos setores empresariais – como as montadoras – foram beneficiados com isenções fiscais, acreditamos que é chegado o momento do governo federal olhar com mais atenção e sensibilidade para os trabalhadores. Corte de gastos públicos, arrocho do crédito e congelamento do salário – especialmente o do mínimo, como propostos pela equipe econômica, é tudo o que o país não precisa.

Temos a convicção de que a mobilização unitária das centrais ajudará a abrir as negociações com o governo, a fim de assegurarmos que os compromissos assumidos durante a campanha eleitoral sejam plenamente materializados e o país reafirme a sua opção desenvolvimentista, com justiça social e distribuição de renda. Da mesma forma, queremos reforçar os canais de diálogo com os parlamentares, com o intuito de efetivar o que for acordado pelas centrais com o governo.

Mais do que números, o que está em jogo é um projeto nacional que descortine um futuro onde caibam todos e todas, e onde o trabalho seja valorizado como gerador de riqueza e de esperança.

A política de valorização do salário mínimo, acordada pelo governo com as centrais sindicais, é seguramente a maior conquista do governo Lula, beneficiando diretamente mais de 47 milhões de trabalhadores, aposentados e idosos com aumento real de 54,3%.

Este expressivo ganho real representou avanços na distribuição da renda e no combate às imensas desigualdades sociais e regionais, êxito que ficou evidenciado nos elevados índices de popularidade do ex-presidente e que redundaram na eleição da presidenta Dilma Rousseff. Seria um retrocesso abandonar esta política de valorização.

Afinal, foi este aumento do poder aquisitivo - que vitaminou o mercado interno com o ciclo virtuoso do crescimento, o que permitiu ao país enfrentar os impactos negativos da crise externa com a alavancagem da produção e do consumo. Mais salário e mais emprego foi a resposta do país contra o círculo vicioso do receituário neoliberal, de privatização, arrocho e “ajuste fiscal”.

Na contramão de uma política exitosa, da qual também fez parte o fortalecimento do papel protagonista do Estado e dos investimentos sociais, foi apresentada recentemente pelo governo a proposta de reajuste do salário mínimo para R$ 540, o que representa uma variação de apenas 5,88% em relação ao valor anterior de R$ 510, inferior até mesmo aos 6,47% apontados pelo INPC, o que jogaria um balde de água fria na política de valorização. Por isso as centrais sindicais reiteram a necessidade do aumento para R$ 580, alavancando a economia nacional, ainda ameaçada pela guerra cambial desencadeada pelos norte-americanos, que continuam imersos na crise.

Ao mesmo tempo, alertam para a importância da atualização da tabela do Imposto de Renda. Sem esta correção, virariam fumaça os aumentos reais de salário conquistados por inúmeras categorias profissionais como bancários, comerciários, metalúrgicos, metroviários e trabalhadores da informática, pois acabariam mudando de alíquota e tendo majorada a sua contribuição para a Receita.

As centrais também reiteram a necessidade de uma política de reajuste para as pensões e aposentadorias que recebem acima do salário mínimo, e defendem o repasse de 80% do índice a ser concedido para o salário mínimo, a fim de que comecem a ser saneadas injustiças históricas cometidas contra o segmento.

Assim como no auge da crise diversos setores empresariais – como as montadoras – foram beneficiados com isenções fiscais, acreditamos que é chegado o momento do governo federal olhar com mais atenção e sensibilidade para os trabalhadores. Corte de gastos públicos, arrocho do crédito e congelamento do salário – especialmente o do mínimo, como propostos pela equipe econômica, é tudo o que o país não precisa.

Temos a convicção de que a mobilização unitária das centrais ajudará a abrir as negociações com o governo, a fim de assegurarmos que os compromissos assumidos durante a campanha eleitoral sejam plenamente materializados e o país reafirme a sua opção desenvolvimentista, com justiça social e distribuição de renda. Da mesma forma, queremos reforçar os canais de diálogo com os parlamentares, com o intuito de efetivar o que for acordado pelas centrais com o governo.

Mais do que números, o que está em jogo é um projeto nacional que descortine um futuro onde caibam todos e todas, e onde o trabalho seja valorizado como gerador de riqueza e de esperança.

São Paulo, 11 de janeiro de 2011

Quintino Severo – CUT

Paulo Pereira da Silva – Força Sindical

Wagner Gomes – CTB

Antonio Neto – CGTB

Luiz Gonçalves - NCST

Ricardo Patah – UGT

11 de jan. de 2011

Custo de vida castiga mais pobres

Fonte: Dieese


Em 2010, o Índice do Custo de Vida (ICV-DIEESE) teve alta de 6,91%, a maior variação desde 2004, quando a inflação chegou a 7,70%. A taxa foi mais elevada para famílias de menor poder aquisitivo, reunidas no estrato1*, para as quais o custo de vida subiu 7,67%, e decresceu à medida que a renda familiar era maior. Assim, para o estrato 2, que engloba famílias com nível intermediário de rendimento o aumento foi de 7,44% e para o terceiro estrato, onde estão as famílias com renda mais elevada a taxa ficou em 6,49%.

Os gastos com Alimentação (11,95%) foram os que mais subiram no ano, sendo este o único grupo de despesa comm taxa superior ao índice geral. Três outros grupos também apresentaram variações elevadas, porém inferiore ao ICV-DIEESE, como foi observado com Habitação (6,68%), Educação e Leitura (5,48%) e Saúde (5,45%).

Custo de vida sobre 0,65% em dezembro

Apesar de um recuo de 0,39 ponto percentual em relação a novembro (1,04%), o ICV-DIEESE foi elevado, em dezembro, assinalando taxa de 0,65%. A Alimentação com alta de 1,54%, continuou a ser o grupo que registrou maior aumento. Ainda assim, possibilitou reduzir a inflação do mês, já que a taxa deste grupo em dezembro foi 1,27pp menor que a de 2,81%, apurada em novembro.

Em dezembro, as taxas foram semelhantes para os três estratos para os quais o DIEESE calcula o custo de vida: 0,63%, para as famílias mais pobres do estrato 1; 0,62% para o estrato 2 e 0,66%, para o 3.

* No estrato 1 estão incluídas as famílias com renda média de R$ 377,49; o 2 engloba aquelas com rendimento médio de R$ 934,17 e no 3, aquelas que ganham em média R$ 2.792,90 , em valores de junho de 1996.



10 de jan. de 2011

Centrais debatem salário mínimo e 1º de maio

As seis centrais sindicais reconhecidas pelo governo federal (CTB, CUT, Força, CGTB, UGT e Nova Central) se reunem nesta terça-feira (11), em São Paulo, para tratar do reajuste do Salário Mínimo e dos preparativos para a festa do Dia 1º de Maio.

A reunião do Fórum das Centrais será realizada na sede da UGT. Os representantes das seis centrais discutem inicialmente qual será a melhor forma de negociar com o governo federal um novo reajuste para o Salário Mínimo. A CTB e as demais centrais defendem R$ 580,00 para este ano, enquanto a Medida Provisória 516/10 define o valor de R$ 540,00.

Lula e Dilma Roussef no 1º de maio realizado pela CTB, UGT e  NCST em São Paulo, em 2010.

Para a CTB, será fundamental definir uma estratégia para que o Congreso Nacional barre a MP em questão. Estudos do Dieese demonstram que 47 milhões de pessoas são diretamente beneficiadas pelo aumento do salário mínimo, com a vantagem adicional de fortalecer o mercado interno – uma das âncoras essenciais para o crescimento sustentado da economia. “Ressuscitar a desmoralizada tese de que os salários deterioram as contas públicas não fez parte do programa com o qual a presidente Dilma Rousseff foi eleita”, lembrou o presidente da CTB, Wagner Gomes, em nota oficial divulgada na semana passada.

1º de Maio

A CTB também lutará para que as comemorações do Dia do Trabalhador em 2011 reúnam as seis centrais sindicais, num grande ato que demonstre a unidade da classe trabalhadora.

Até o momento, cinco delas (CTB, Força, UGT, CGTB e Nova Central) já definiram que farão um ato único no 1º de Maio deste ano. A reunião desta terça-feira será mais uma oportunidade na qual se discutirá se a CUT também se somará às demais centrais.

Da redação do Portal CTB.

6 de jan. de 2011

CTB conclama o Congresso Nacional a rever o valor do salário mínimo

A CTB divulgou uma nota oficial nesta quarta-feira (5), na qual conclama o Congresso Nacional a rever a Medida Provisória nº 516/10, que fixa o novo valor do salário mínimo para 2011 em R$ 540,00. De acordo com seu presidente, Wagner Gomes, o reajuste estabelecido de 5,88% está na contramão da política de valorização salarial acordada com as centrais sindicais.

 "A CTB lutará, em unidade com as outras centrais sindicais, para que o Congresso Nacional, depois do recesso, altere para R$ 580,00 o novo salário mínimo", diz a nota oficial, assinada por Wagner Gomes.


Leia abaixo a íntegra da nota:
A CTB E O NOVO SALÁRIO MÍNIMO

A CTB  (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) manifesta sua posição contrária à Medida Provisória nº 516/10, que fixa o novo valor do salário mínimo para 2011 em R$ 540,00. Publicada na última edição do ano do Diário Oficial da União, a MP caminha na contramão da política permanente de valorização do salário mínimo, prevista para durar até 2023.

O último reajuste do salário mínimo no governo Lula foi o mais baixo dos seus dois mandatos, jogando uma ducha de água fria nos trabalhadores. A elevação nominal proposta pelo governo, de 5,88%, ficou aquém da própria inflação do período (INPC de 6,47%). O valor consagra uma perda real, portanto, de 0,55%.

CTB lutará, em unidade com as outras centrais sindicais, para que o Congresso Nacional, depois do recesso, altere para R$ 580,00 o novo salário mínimo. Na nossa compreensão, esse reajuste deve levar em conta que o PIB negativo de 2009 foi um ponto fora da curva e, a exemplo do que ocorreu com as concessões a diversos setores empresariais, não pode servir de pretexto para interromper o ciclo de crescimento real dos salários.

Estudos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) demonstram que 47 milhões de pessoas são diretamente beneficiadas pelo aumento do salário mínimo, com a vantagem adicional de fortalecer o mercado interno - uma das âncoras essenciais para o crescimento sustentado da economia. Ressuscitar a desmoralizada tese de que os salários deterioram as contas públicas não fez parte do programa com o qual a presidente Dilma Rousseff foi eleita.

A CTB, que tem como programa a luta por um projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho, conclama o Congresso Nacional a rever a MP 516/00 e a estabelecer um novo salário mínimo em R$ 580,00, ao mesmo tempo em que conclama o novo governo, neste gesto inaugural e simbólico, a reafirmar seu compromisso com a valorização do salário mínimo como um dos pilares da luta pela erradicação da miséria no país.

São Paulo, 5 de janeiro de 2011.


WAGNER GOMES
Presidente da CTB

5 de jan. de 2011

CTB rechaça declaração de Mantega sobre valor do Salário Mínimo

“Não aceitamos este retrocesso”, afirmou João Batista Lemos, secretário adjunto de Relações Internacionais da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Brasília), ao comentar declarações recentes do Ministro Guido Mantega sobre o valor proposto para o salário mínimo.



João Batista Lemos cita cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), argumentando que o trabalhador terá perdas inflacionárias com o valor de R$ 540, defendido pelo governo.

Leia a reportagem  no Portal CTB.


3 de jan. de 2011

Comunicado Urgente do Sindicato dos Servidores de Valadares e Núcleo dos Servidores Sem Casa



Dando continuidade ao processo de escolha dos 128 servidores para o futuro Condomínio Exclusivo dos Servidores Municipais, estamos convocando todos os servidores contemplados para um recadastramento no CAD-ÚNICO/CAIXA/PMGV.

Os servidores contemplados deverão comparecer na Casa da Família para o recadastramento.

Mais informações (documentos, data, local, etc.) ligue grátis para o SINSEM-GV – 0800-283-0159.


ATENÇÃO: CONTINUAMOS COM O CADASTRAMENTO DE NOVOS SERVIDORES PARA O NÚCLEO. A REUNIÃO ORDINÁRIA DO NÚCLEO É TODA TERCEIRA 2ª FEIRA DO MÊS – A PRÓXIMA SERÁ DIA 17/01/2011

Servidor(a), ajude na divulgação deste comunicado. É muito importante para os servidores sem casa.