Vigilantes de todo o País
deverão cruzar os braços a partir do dia 4 de fevereiro. O objetivo da greve nacional,
por tempo indeterminado, é fazer com que os patrões a cumprirem imediatamente a
Lei 12.740, que determina o pagamento de adicional de periculosidade de 30% aos
vigilantes.
A paralisação foi aprovada
por dirigentes de entidades representativas dos vigilantes de todo o País, em
plenária realizada nos dias 17 e 18 de janeiro, em Belo Horizonte. Organizada
pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), o encontro contou com a
participação de dezenas de lideranças.
Além de representantes do Sindicato
dos Vigilantes de Minas Gerais e das entidades representativas do interior do
Estado – Juiz de Fora, Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, o encontro contou
com a presença de dirigentes de sindicatos do Paraná, Rio de Janeiro, Ceará,
Amazonas, Bahia, Rio Grande do Norte, Goiás, Maranhão, Distrito Federal, entre
outros.
No entendimento das entidades,
a Lei 12.740, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e publicada no Diário
Oficial da União do dia 10 de dezembro de 2012, deve ser cumprida imediatamente
a partir da sua publicação, independentemente de regulamentação.
“Após mais de dez anos de
luta, não podemos permitir, agora que a conquista é real, que os patrões, que
sempre ganharam e tiraram de nossas costas sua riqueza, nos neguem esse
direito. Vamos exigir, inclusive, o pagamento do benefício retroativo à data de
sua publicação no Diário Oficial da União”, disse o presidente do Sindicato dos
Vigilantes de Minas Gerais, Romualdo Alves Ribeiro.
Diante da recusa dos patrões
em cumprir a Lei, os sindicatos orientam aos trabalhadores e trabalhadoras para
que não compareçam a seus locais de trabalho a partir do dia 4 de fevereiro e
participem das atividades que serão promovidas pelas entidades nos Estados. Os
trabalhadores que não puderem participar das manifestações devem permanecer em
suas casas e não atender aos telefonemas da empresa em que trabalha.
O pessoal que trabalha no
administrativo, como fiscais, gerentes e supervisores, também devem fazer a sua
parte. Ou seja, cobrar dos patrões um reajuste salarial de 30%, juntar-se à
luta e não comparecer ao trabalho a partir do dia 4 de fevereiro.
Fonte: Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais.
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