Reunião teve como objetivo discutir a conjuntura do país, organização e articulação para o dia nacional de mobilização e luta de 10 de novembro e a agenda de atividades em Minas Gerais.
Lideranças sindicais e representantes do governo se reuniram na última quarta-feira (25/10), na Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas para mais uma reunião do Fórum das Centrais. Dessa vez, o foco principal foi a organização e articulação para o dia nacional de mobilização e luta que será realizada em todo o país no dia 10 de novembro. Além disso, foi discutido a conjuntura nacional, trabalho escravo e a agenda de atividades em Minas Gerais.
O secretário geral da CTB Minas, Gelson Alves, abriu a reunião falando sobre a necessidade de agir perante os acontecimentos recentes no meio político, dentre eles a alteração da portaria que combate o trabalho escravo. Diversas intervenções foram realizadas pelos presentes para debater sobre o assunto e a conjuntura nacional.
Presente à reunião, a presidenta da CTB Minas, Valéria Morato, ressaltou o impacto das ações do governo no movimento sindical. “O governo federal e as reformas propostas por ele atingem o movimento sindical no coração e no cérebro, pois impactam diretamente no financiamento do movimento e nos tira o poder de intervir na negociação com o trabalhador. Nós sabemos que a relação Capital x Trabalho é opressora, portanto é necessário juntar forças para mostrar resistência para barrar a reforma da Previdência”, disse.
Sobre as ações para o ato que ocorrerá no dia 10 de novembro, foi tirada uma comissão para elaborar os materiais e divulgar o evento. Pequenas ações serão realizadas na semana que antecede o ato para informar a população sobre os ataques aos diretos trabalhistas.
Por fim, uma nova reunião foi marcada para a próxima quarta-feira (01/11), na CTB Minas, para apresentar os materiais e discutir mais detalhes da organização. Todas as Centrais irão se reunir para o grande ato às 11h, na Praça 7, em Belo Horizonte.
TRABALHO ESCRAVO
De acordo com as informações repassadas pelos representantes do governo na reunião do Fórum das Centrais, Minas Gerais é o estado que concentra o maior número de denúncias de trabalho escravo no país. Portanto, foi proposta a realização de um debate entre população, movimentos sindicais e o Comitê Estadual de Atenção ao Migrante, Refugiado e Apátrida, Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Erradicação do Trabalho Escravo (Comitrate) para discutir as alterações da portaria que combate o trabalho escravo.
As Centrais Sindicais também se dispuseram a participar das ações do Comitrate e da Secretaria de Direitos Humanos do estado de Minas Gerais.
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