26 de fev. de 2010

Servidores de Governador Valadares entregam pauta de reivindicação para administração municipal

Bastante insatisfeitos com os baixos salários praticados pela administração municipal de Governador Valadares, os servidores e servidoras estão ansiosos em relação à negociação salarial de 2010. Vários itens acordados e assinados no ano passado não foram cumpridos pela Administração Municipal, liderada pela prefeita Elisa Costa (PT).

A pauta de reivindicações já foi encaminhada oficialmente à administração municipal. Uma reunião entre representantes do executivo, trabalhadores e trabalhadoras está agendada para o dia 03/03, às 10h. No dia seguinte, às 18h30, será a vez dos servidores e servidoras se posicionarem quanto às propostas do governo.

Os servidores municipais lotaram a sede do Sindicato dos Servidores Municipais de Governador Valadares (Sinsem-GV), na última quarta-feira, 24/02, quando foi lançada oficialmente a Campanha Reivindicatória 2010. Em ampla discussão, os servidores deliberaram, entre outros pontos:

- Exigir o cumprimento imediato de todas as cláusulas acordadas com a categoria em 23/04/2009, que não vêm sendo cumpridas;

- A incorporação de todas as cláusulas da pauta de reivindicações encaminhada à Secretaria Municipal de Saúde em 21/08/ 2009.


- Resolver a questão da carga horária dos servidores de cargo de Técnico Superior de Saúde, respeitando a Lei Complementar 035/2002 e a luta histórica da categoria, que garantiu a jornada de trabalho de 20 horas semanais para o cargo;

- Constituição, imediata, de uma Comissão Paritária, formada por representantes da Secretaria Municipal de Educação e SINSEM-GV. O objetivo é discutir a Escola de Tempo Integral;
- O Estatuto e a valorização da carreira dos profissionais da educação;

- Reajuste da tabela de vencimentos de TODOS os servidores municipais;

- Pagamento imediato da Avaliação de Desempenho e a Reformulação do Plano de Carreira e salários.

Veja a integra da pauta no site do SINSEM-GV:

http://www.sinsemgv.com.br/pautas.html


Informações: Sinsem-GV.

25 de fev. de 2010

Rodoviários de BH mantêm estado de greve até próximo domingo

Os rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana afirmam que vão manter o estado de greve, pelo menos até o próximo domingo (28/02), quando ocorrerá nova assembléia. Eles alegam que não podem suspender imediatamente o movimento, sem a autorização da categoria.

Na tarde desta quinta-feira (25/02), houve mais uma audiência de conciliação entre trabalhadores, trabalhadoras e empresários do setor de transporte coletivo, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Belo Horizonte.

Mesmo com a insatisfação dos trabalhadores e trabalhadoras, que avaliaram estar havendo uma interferência excessiva na luta sindical, o desembargador Caio Vieira de Mello propôs o retorno às negociações, que aconteciam desde novembro de 2009.

Em audiência de conciliação anterior, os empresários não quiseram reconsiderar a proposta de reajuste de 4,36%. Com base num estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os trabalhadores e trabalhadoras reivindicam 37%.

O desembargador Caio Vieira de Mello propôs abono de R$100 para quem recebe acima de R$1.000, e de R$50, para salários até R$1.000. O valor mensal dos tickets-refeição também passariam de R$ 235 para R$ 245. Se o transporte público for normalizado, ainda serão declarados nulos os efeitos da liminar que multa as entidades sindicais em R$ 300 mil por dia.

Os trabalhadores e trabalhadoras conquistaram a garantia de que não haverá demissões e nem retaliação aos grevistas, segundo informações de José Antônio de Lacerda, o Jota, vice-presidente da CTB Minas. Ele acompanhou a audiência de conciliação desta quinta-feira.

No dia 03/03, trabalhadores e patrões voltam a se encontrar, sem o intermédio da Justiça do Trabalho. O encontro acontecerá na sede da Federação dos Trabalhadores no Transporte Rodoviário do Estado de Minas Gerais (Fettrominas), a partir das 15h.

Redação: Verônica Pimenta



Nota de apoio à greve dos rodoviários de BH e Região Metropolitana



A CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), NCST ( Nova Central Sindical de Trabalhadores), CUT (Central Única dos Trabalhadores), UGT (União Geral dos Trabalhadores), Conlutas e Força Sindical repudiam a judicialização intervencionista da relação empregado e empregador; a forma como o desembargador Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello, a imprensa e empresários vêm atuando e interferindo na greve dos rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana.

A astronômica multa de R$ 300 mil por dia, a instrumentalização de interditos proibitórios, o bloqueio dos bens das entidades trabalhistas configuram práticas antissindicais, e desrespeito à organização dos trabalhadores. Essas medidas integram um processo de criminalização dos movimentos sociais, que vem sendo praticado por parte do Estado e suas instituições.
A Polícia Militar também cerceou e reprimiu a ação legítima dos trabalhadores e trabalhadoras. A sua presença nas garagens mostrou uma atuação em favor de interesses e patrimônios privados, sem qualquer relação com a segurança pública.

A imprensa, igualmente, mostrou-se a serviço das classes dominantes, resumindo a greve como arruaça e ofensa aos direitos dos passageiros. Esqueceu a mídia que, do outro lado dessa história, pais e mães de família também reivindicam condições mais dignas.

As centrais sindicais mineiras, de forma unitária, defendem que, para ser justo e equilibrado, o desembargador deveria evitar decisões unilaterais, ajudando a dirimir os conflitos, fazendo também exigências aos empresários. Ele deveria, por exemplo, determinar o cumprimento do decreto nº 44.603/2007, que garante, em primeiro lugar, a segurança dos usuários de veículos gerenciados pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem).

Imprensa e Justiça do Trabalho demonstraram desconhecer e ignorar a realidade das empresas de transporte. Os patrões exigem banco de horas, e não costumam pagar horas-extras. Alguns estão inadimplentes com o FGTS.

Afirmamos que os incidentes negativos ocorridos durante a paralisação devem ser creditados à intransigência e à ganância dos empresários do setor do transporte coletivo, já bem conhecidos pela nossa população. Reforçamos nosso apoio e solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras e a convicção de que somente a unidade e organização garantem a vitória.  


24 de fev. de 2010

Mantido impasse na greve dos rodoviários de Belo Horizonte e Região

Um requintado jogo político e de poder econômico envolve a atual greve dos rodoviários de Belo Horizonte e outras cidades mineiras. Iniciado no dia 22/02, o movimento já conseguiu manifestações da opinião pública nacional e o acompanhamento, de perto, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG).

O Sindicato dos Rodoviários garante que vai manter a greve, se essa for a decisão da categoria. Na noite da última terça-feira, uma assembléia contrariou bravamente a determinação do desembargador Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello Filho. Ele havia imposto, no dia 22/02, a suspensão imediata do movimento, sob a multa de R$ 300 mil diários, em caso de descumprimento.

Trabalhadores querem direito de greve

Mesmo com a promessa de bloqueio dos bens de todas as entidades trabalhistas envolvidas, os rodoviários reclamam a legitimidade da greve. Tendo como base a lei 7.773/89, eles garantem que vão manter somente 50% da frota em funcionamento nesta quinta-feira (25/02).

Por meio da imprensa e em visita a Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello Filho, os sindicalistas solicitaram a sensibilidade do magistrado. Numa reunião de conciliação, o desembargador já havia declarado que anularia a multa, em caso de suspensão imediata da greve

No 1º dia de movimento, a adesão chegou a 95% dos 36 mil trabalhadores. Mesmo após a intervenção do TRT-MG, 40% dos rodoviários continuaram de braços cruzados, segundo o sindicato da categoria.

O diretor da Federação dos Rodoviários em Minas Gerais (Fettrominas), Antônio Miranda, avaliou que a medida do desembargador intimidou um movimento combativo e determinado. “Quem não se sente intimidado sem garantia de emprego, com a pressão do patrão, da polícia e do judiciário?”, questionou.

Nesta quarta-feira (24/02), a greve manteve focos vigorosos nas Estações BH BUS Barreiro e Diamante, que atendem a 150 mil pessoas por dia. Pela manhã, somente 30% dos ônibus foram às ruas, segundo a BH TRANS, empresa responsável pelo transporte coletivo. Na Estação Diamante, trocadores não compareceram. Não houve quem cobrasse as passagens, apesar dos ônibus lotados.

CTB Minas repudia repressão à greve

A CTB Minas Gerais publicou, em seu blog, www.ctbminas.blogspot.com, nota de repúdio ao movimento de repressão à greve. O secretário de comunicação e imprensa, Gelson Alves, achou “inadmissível”, a forma como a justiça se fez presente. “Foi colocada ‘uma faca no pescoço’ dos trabalhadores. Por isso é importante que eles reorganizarem para ganhar a população”, destacou.

Boa parte da imprensa mineira noticiou a greve dos rodoviários como um ato prejudicial à população. Para José Antônio de Lacerda, o Jota, o vice-presidente da CTB Minas, “a mídia se esqueceu que, do outro lado dessa história, pais e mães de família também reivindicam condições mais dignas”.

Os movimentos sindicais e sociais ainda desaprovaram a ação da Polícia Militar. “Numa greve tem viatura para todo lado, mas para combater o crime, não tem viatura disponível”, destacou Antônio Miranda. Policiais teriam cercado a sede do Sindicato dos Rodoviários e viaturas escoltaram ônibus.

Segundo o TRT-MG, o desembargador Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello marcou nova audiência de conciliação para a quinta-feira (25/02), às 15h30.



23 de fev. de 2010

CTB Minas repudia repressão à greve dos rodoviários, imposta pelo TRT-MG

Está marcada para hoje, às 16h30 audiência de conciliação entre os rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana e os sindicatos patronais. A reunião vai acontecer na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG), em Belo Horizonte.

A reunião acontece um dia após o desembargador Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello Filho ter determinado a suspensão imediata da greve. Segundo informações da Secretaria de Comunicação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG), a decisão foi tomada com base na interpretação de que as negociações entre trabalhadores e sindicatos patronais ainda estaria em andamento.

Matéria divulgada no site do TRT-MG afirma que a não suspensão imediata da greve pode render multas diárias de R$ 300 mil a cada sindicato envolvido. O tribunal não confirmou as informações de que já teriam terim sido bloqueados R$ 2 milhões das entidades trabalhistas.

As entidades penalizadas foram: Sittracon (Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Contagem), Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte, e Fetrominas (Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários  de Minas Gerais).

A assessoria do TRT-MG não soube responder às seguintes questões feitas pela CTB Minas:

- A decisão do desembargador Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello Filho não fere o direito constitucional de  greve?

- Os trabalhadores alegam que os sindicatos patronais inviabilizaram a continuidade das negociações. Nesse caso, a justiça do trabalho não deveria compreender a necessidade de greve?


 A greve é um instrumento legítimo de luta dos trabalhadores. A diretoria da CTB Minas repudia a forma como as autoridades julgam a luta dos rodoviários, criminalizando a legitimidade das reivindicações por mais qualidade de vida no trabalho. 

A CTB Minas entende  que seria função do desembargador determinar o cumprimento do decreto nº 44.603/2007, que visa garantir, em primeiro lugar, a segurança dos usuários de veículos gerenciados pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem).

O desembargador também deveria conhecer melhor a realidade das empresas de transporte coletivo. Os empresários exigem banco de horas, não costumam pagar horas-extras, e ainda forçam o trabalhador a arcar financeiramente com gastos referentes a danificações de veículos, que decorrem dos acidentes de trânsito no trabalho.

 A astronômica multa de R$ 300 mil por dia  é um desrespeito à livre organização sindical, criminaliza e sataniza aquilo que é garantido constitucionalmente. Infelizmente, a justiça do trabalho cedeu aos interesses econômicos e políticos empresariais.

Assina este comunicado a diretoria da CTB Minas Gerais.

Fotos: Arquivo do Sindicato dos Rodoviário de Belo Horizonte e Região Metropolitana.

22 de fev. de 2010

Greve em Belo Horizonte chegou a parar 95% dos ônibus


Nessa segunda-feira (22/02), os rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana cumpriram a promessa de greve geral, mantida desde a semana anterior ao carnaval. Na pauta de reivindicações, está a luta pela redução da jornada de trabalho, 37% de reajuste e fim do banco de horas.

Já no início da manhã, a BH TRANS chegou a admitir que quase totalidade dos ônibus não saíram das garagens. A adesão à greve foi de 95% , segundo o sindicato dos rodoviários. Eles somam aproximadamente 36 mil trabalhadores em toda a região metropolitana de Belo Horizonte.


A mobilização seguiu forte na parte da tarde, passando a 80% dos motoristas e cobradores.  À noite, já havia mais carros circulando.

No segundo dia de greve, o balanço pode ser menos positivo. O Ministério Público do Trabalho ajuizou uma ação, exigindo a cota mínima de 50% da frota nas ruas. Em caso do descumprimento, o sindicato dos trabalhadores pode ser multado em até R$ 30 mil por dia.

A greve foi a única alternativa encontrada, após quatro rodadas de negociações, como explicou o coordenador político do sindicato dos trabalhadores, Denilson Dorneles. Até o momento, as entidades patronais só oferecem reajuste de 4,36%. O piso salarial é de R$ 1.181 para motoristas e R$ 510 para os cobradores.

Segundo Denilson Dorneles (ao lado), a greve vai continuar "até que os patrões resolvam fazer uma proposta justa". Em assembléia neste domingo (21/02), em Belo Horizonte, os trabalhadores avaliaram que o percentual, relativo ao INPC, não soluciona as perdas salariais. 

A luta pela redução da jornada também seria uma maneira de padronizar o regime de contratação de todos os cobradores e motoristas. Em Belo Horizonte, a jornada é de 6h20; já na região metropolitana da capital, são 6h40.

Há pelo menos cinco anos, o Sindicato dos Rodoviários optava por fazer paralisações pontuais, atingindo as linhas principais de cada regional da cidade, em dias variados.

A mudança no foco político da mobilização deveu-se, segundo Denilson Dorneles, ao apoio dos trabalhadores e trabalhadoras. "Pela situação em que estamos, achamos que só uma greve geral pode resolver nosso problema. E a partir de agora, será sempre assim".

Novas assembléias serão realizadas na manhã desta terça-feira (23/02). As reuniões vão ocorrer nas portas de algumas garagens. Os endereços não foram revelados.


Fotos: Arquivo do Sindicato dos Rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana



Em Santo Antônio do Monte, trabalhadores já se organizam por mais direitos e conquistas

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte e Região (Sindifogos) entregou a pauta de reivindicações ao sindicato patronal nesta segunda-feira (22/01). Os trabalhadores e trabalhadoras já solicitaram a primeira reunião de negociação, que ainda não foi confirmada.

Nos dias 17, 18 e 19 deste mês, foram realizadas assembléias em Lagoa da Prata, Itapecerica e Santo Antônio do Monte. Participaram funcionários de 21 fábricas.

Os trabalhadores e trabalhadoras já aprovaram a pauta de reivindicações, que inclui o piso de R$ 600, cesta básica, e reajuste de 15%. O presidente do Sindifogos, Antônio Camargos dos Santos, o Tonho, avalia que a mobilização tende a ficar mais intensa nos próximos dias.

A primeira greve da história de Santo Antônio do Monte, realizada em 2009, ainda está no imaginário dos trabalhadores, trabalhadoras e da população da cidade (fotos).

Foi um vitorioso capítulo, que durou 10 dias, e teve o apoio da CTB Minas. Mas ainda há muito o que conquistar. Agora, o Sindifogos vai priorizar a luta pelo plano de saúde, além da melhoria no transporte de trabalhadores.

Segundo o Sindifogos, o transporte tem sido realizado em condições precárias. Muitos ônibus estariam com vidros quebrados, sem bancos adequados, e peças enferrujadas. “Estão uma vergonha”, avaliou Tonho.

O presidente do Sindifogos ainda afirmou que a categoria está consciente de que as conquistas não virão gratuitamente. “No ano passado, mostramos aos patrões que o trabalhador tem força para brigar pelos seus direitos. Agora, os trabalhadores vêm com tudo. Já aprenderam a reivindicar melhorias e estão saindo da moita”.

21 de fev. de 2010

Juiz cassa Kassab e vereadores, por doação

Fonte: O Estadão, 21 de fevereiro de 2010.

SÃO PAULO - O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), a vice-prefeita, Alda Marco Antonio (PMDB), e alguns vereadores e/ou suplente tiveram o mandato cassado pelo juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloísio Sérgio Resende Silveira. O motivo, segundo confirmou o juiz ontem ao Estado, é o recebimento de doações consideradas ilegais na campanha de 2008. Entre as doadoras, estão a Associação Imobiliária Brasileira (AIB) e outras empresas concessionárias de serviços públicos que são impedidas por lei de colaborar com campanhas.

Kassab e Alda receberam a doação via Comitê Municipal ou via Diretório Nacional dos partidos. Os vereadores condenados, que teriam recebido diretamente, não tiveram seus nomes revelados pelo juiz, que se limitou a informar que foram nove os julgados desta vez. A sentença deverá ser publicada no Diário Oficial de Justiça de terça-feira.



A sentença cassa o diploma do prefeito e de sua vice e os torna inelegíveis por três anos. Ultrapassadas todas as etapas de recursos, em todas as instâncias, e mantidas as cassações, quem assumiria a Prefeitura seria o presidente da Câmara, Antonio Carlos Rodrigues (PR). Ele e outros seis vereadores aguardam julgamento pelo mesmo motivo que levou Kassab à condenação.

Rodrigues também enfrenta processo por improbidade administrativa, pela época em que era presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), em 1992: ele não realizou licitação para um contrato de R$ 20 milhões. O vereador nega irregularidade. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

19 de fev. de 2010

Vigilantes prometem reforçar luta contra sindicato patronal

Os vigilantes de Minas Gerais prometem intensificar a mobilização em defesa de lutas históricas como o adicional por "risco de vida", o plano de saúde para todos os trabalhadores afastados, além da gratuidade do plano de saúde aos seus familiares. Em duas assembléias, realizadas nesta quinta-feira (18/02), os trabalhadores e trabalhadoras discutiram a situação da categoria, e a necessidade de mais mobilização e compromisso de todos.

As negociações da campanha salarial de 2010 já estão na  9ª rodada. A próxima reunião com o sindicato patronal está marcada para o dia 1º de março, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) em Belo Horizonte. A mobilização mais intensa visa forçar o sindicato a patronal a ceder em alguns pontos da pauta, como a cesta básica de R$75 e o reajuste no ticket refeição.

São destaques da pauta de reivindicações: reajuste Salarial, com piso de R$ 1.062; produtividade de 5% sobre os salários já corrigidos após a cláusula de “reajuste salarial”; 30 vales-refeição mensais com valor individual de R$ 12; plano de Saúde e odontológico familiar e sem qualquer ônus para o trabalhador.

A assembléia, na sede do Sindicato dos Vigilantes, em Belo Horizonte, foi bastante participativa. Os trabalhadores se mostraram arredios à proposta patronal de adiar a extensão do ticket-refeição a todos os trabalhadores e trabalhadoras. Os proprietários de empresas de segurança privada também resistem em garantir o plano de saúde aos funcionários afastados.

José Carlos de Souza, vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, destacou que "é hora de os vigilantes se manterem firmes e fortes na luta, mostrar sua coragem e todo o potencial da categoria". Ele orientou à categoria ocupar as ruas, mostrando que os vigilantes mantém reivindicações justas.

Gelson Alves, diretor da CTB Minas e do Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, Igarapé e Bicas, representou a central sindical. Ele levou a solidariedade dos demais trabalhadores, e afirmou que a CTB está ajudando a articular a ajuda de outros sindicatos para ampliar politicamente a luta.

O diretor da CTB achou que a participação dos vigilantes mostrou a capacidade de crescimento político nas negociações.  "Vocês são as primeiras vítimas quando há incidentes no ambiente de trabalho", afirmou referindo-se ao alto risco a que os vigilantes estão sujeitos.

O presidente do sindicato, Romualdo Ribeiro, coordenou a assembléia. Alguns presentes questionaram a possibilidade do sindicato partir para dissídio coletivo. Romualdo esclareceu que, após a Emenda  Constitucional nº 45, aprovada pelo Congresso Nacional em 2004, houve prejuízos para os trabalhadores nas mediações judiciais. Isso porque, com a Emenda 45, absurdamente passou a ser exigido o "comum acordo" entre trabalhadores e patrões para o início do dissídio.

12 de fev. de 2010

Sindicato dos Metalúrgicos contabilizou aumento de 36,4% de demissões em 2009

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, Igarapé e Bicas


Em 2009, foram homologadas pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Betim 6912 rescisões contratuais de trabalhadores com um ano ou mais de emprego. O total foi 36,4% superior às homologações contabilizadas em 2008. Somados os dois anos, o número de demitidos chega a 11.981.

A maior parte das demissões contabilizadas em 2009 se concentrou nos primeiros três meses do ano, quando foram homologadas 3.899 rescisões – 56,4% do total.

Para o presidente do Sindicato, Marcelino da Rocha, o fato mostra que as empresas “se precipitaram por não terem aguardado que as medidas tomadas pelo governo federal após a eclosão da crise mundial tivessem o efeito esperado”. Tais medidas – redução do IPI cobrado sobre a venda de automóveis e ampliação da oferta de crédito ao consumidor – levaram a Fiat a registrar o melhor primeiro semestre de sua história no país. Junho de 2009 foi também o melhor em vendas para a fabricante italiana até aquela data.

Já no mês seguinte, por conta da incerteza em torno da prorrogação do incentivo – que, a princípio, seria oferecido até 30 de junho –, o número de demissões voltou a subir. Naquele mês, foram contabilizadas 601 dispensas – 8,7% do total apurado no ano –, após a queda registrada nos três meses anteriores.
Setor Automotivo

O setor automotivo, que engloba a Fiat e outras 13 empresas fornecedoras de autopeças, foi responsável por 56,6% das demissões registradas em 2009. Comparado a 2008, o crescimento do número de demitidos no setor foi de 48,3%. Somente a Fiat, que demitiu 1836 trabalhadores em 2009, respondeu por 26,7% das demissões.

Segundo Rocha, o número de dispensas só não foi maior graças a um acordo firmado em 17 de fevereiro, que garantiu emprego ou salário na montadora e na Aethra, Brembo, Comau, Denso Máquinas Rotantes, Denso Sistemas Térmicos, Isel, Magnetti Marelli, Mardel, Powertrain, Resil, Stola, Teksid do Brasil e Tower até o dia 10 de março, sem que fosse exigida qualquer contrapartida dos trabalhadores – em 13 de março, o acordo foi renovado até o dia 20 de abril, quando as medidas tomadas pelo governo já haviam impulsionado a retomada das vendas de automóveis e comerciais leves.

Adoecimento preocupa

Além das próprias dispensas, outro motivo de preocupação para o Sindicato foi o fato de, entre os demitidos, 649 – 9,4% do total – terem apresentado diagnóstico médico ou revelado possuir algum sintoma de doença relacionada ao trabalho. Segundo Rogério Djalma de Oliveira, diretor de saúde do Sindicato, tem preocupado, sobretudo, o número de casos de trabalhadores que recorrem à entidade para relatar sintomas de adoecimento mental, tanto na montadora quanto em fornecedoras de peças.

www.metalúrgicosdebetim.org.br. Publicado em 08/02/2010

11 de fev. de 2010

Vigilantes agendam nova rodada de negociações

Redação: Verônica Pimenta
Jornalista/CTB Minas

Está marcada para o dia 1º de março mais uma rodada de negociações entre os vigilantes e o sindicato patronal, com intermédio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) em Belo Horizonte. A nova etapa da mediação foi acordada nesta quinta-feira (11/02), com a presença de representantes do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, além das bases do norte do estado e da cidade de Juiz de Fora. 

O vice-presidente da CTB Minas, José Antônio de Lacerda, o Jota, também participou do encontro na SRTE. "Os trabalhadores têm a importante tarefa de criar uma correlação de forças favorável", declarou Jota. Ele avaliou que as lutas históricas dos vigilantes só teriam condições de progredir com a adesão em massa da base à luta, mostrando sua indignação nos locais de trabalho e fortalecendo as assembléias sindicais. 

Entre as bandeiras históricas, que também fizeram parte da 8º rodada de negociações, nesta quinta-feira, esteve  a extensão do plano de saúde a todos os trabalhadores afastados, além do pagamento de adicional de 30% pelo "risco de vida".

Muitos vigilantes adoecem em função do estresse rotineiro. "Não é justo que o empregador abandone o vigilante no momento em que ele mais precisa", destacou o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, Romualdo Ribeiro.

Atualmente, um Projeto de Lei (PL) que trata do "adicional por risco de vida" está engavetado no Senado federal, por causa da atuação de 25 parlamentares. Empresas em 13 estados brasileiros já implantaram o adicional por "risco de vida", com percentuais variando entre 02% a 30%, segundo informações do Sindicato dos Vigilantes de Juiz de Fora.

No dia 18/02, o Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais realiza nova assembléia de trabalhadores. Outras reivindicações são: cesta básica de R$ 75 e ticket refeição. O sindicato patronal ainda avalia as propostas. Sua útlima oferta de salário-base é de R$ 974, o que não atende aos trabalhadores.

Durante a mediaçaõ na SRTE, Romualdo Ribeiro disse que algumas empresas já ofereceram reajuste maior do que o oferecido pela entidade patronal. "Isso mostra o potencial que o setor tem de conceder mais do que o demonstrado até o momento", avaliou.

Os representantes de trabalhadores e dos empresários ainda acordaram a extensão da data-base até o dia 31/03.  Os vigilantes somam, aproximadamente, 23 mil em todo o estado de Minas Gerais.  A categoria foi reconhecida pela lei nº 7.102 de 20/06/1983. O recente histórico de negociações desses trabalhadores e trabalhadoras com as entidades patronais, além da falta de regulamentação dos segmentos da categoria estão entre os problemas estruturais, enfrentados cotidianamente.

9 de fev. de 2010

Trabalhadores da LG fazem primeira greve contra assédio moral no Brasil

Fonte:  O Estadão 08/02/10
Greve no interior paulista mostra as dificuldades dos funcionários da empresa em conviver com o jeito coreano

Paula Pacheco

Por quase uma semana, os funcionários da coreana LG Eletronics de Taubaté? em torno de 2,4 mil ? interromperam a produção de cerca de 300 mil unidades com o objetivo de brigar pelo cumprimento de um acordo de promoções e para protestar contra o assédio moral por parte de alguns executivos. A greve terminou na sexta-feira, depois de um acordo entre o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e a empresa, intermediado pelo Tribunal Regional do Trabalho de Campinas (SP).

O fim do assédio moral é um tipo de reivindicação comum nas pautas sindicais, mas o excesso de queixas, segundo o sindicato, mobilizou os funcionários. A empresa, segundo a entidade, se comprometeu a mudar suas práticas. Os trabalhadores falam de insultos, palavrões e maus tratos.

Depois de um tapa nas costas e um rosário de insultos, Simone de Gouvêa Rosa, de 35 anos, recorreu à Justiça. Desde junho de 2007 briga por uma indenização. A acusação é de agressão moral e física. O acusado, diretor da área de celulares, é conhecido por todos como Mister Ahn. Em caso de condenação da empresa, o valor será determinado pelo juiz.

Após um acordo, ficou acertado que, até a decisão do juiz, Simone continua vinculada à empresa. É funcionária, recebe o salário e demais benefícios, mas fica em casa. Não pode procurar emprego nem ter atividade remunerada. Depois de tanto tempo, ainda tem de conviver com as perguntas inconvenientes de quem quer saber por que levou um tapa do diretor coreano. Até o filho único, de 13 anos, é atormentado pela curiosidade dos colegas de escola.

Simone entrou na LG em 2001. Acordava às 5 da manhã, ainda com o céu escuro, preparava o filho para a escola e chegava à fábrica às 7h15. O expediente terminava às 17h18. Parava10 minutos para o café da manhã, tinha pausa para o almoço e outra para o lanche da tarde. Mas, segundo ela, precisava pedir para ir ao banheiro ou tomar água. "Se ninguém estivesse livre para me substituir, tinha de segurar a vontade", diz. Seu trabalho era testar baterias e colar adesivos nos aparelhos.

Em junho de 2007, quando a produção de monitores estava mais tranquila e a de celulares acelerada, alguns funcionários, entre eles Simone, foram recrutados para mudar de departamento por uma semana. O grupo teve de aguardar em uma sala para receber mais instruções para a hora extra que faria. Ela conversava com Adriano Calais, então integrante da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), para ter detalhes sobre como seria a Participação de Lucros e Resultados (PLR). Mr. Ahn, segundo ela, entrou na sala, deu um tapa estalado nas costas dela e gritou em coreano.

Abalada, a funcionária diz que passou por um psiquiatra e uma psicóloga e teve de tratar da depressão com muitos remédios. "Tomava calmantes, não conseguia dormir. Naquela época não conseguia sair de casa, nem tirava o pijama, ficava enfiada no quarto o dia inteiro à base de antidepressivos."

Ainda hoje Simone se desestabiliza ao lembrar do caso. Chora e diz ter pesadelos. "Ele olhava nos meus olhos, gritava comigo, gesticulava muito. Fiquei paralisada, me senti assustada e não consegui reagir", diz.

O marido fez o possível para ajudar na recuperação. Numa saída para jantar, ela simplesmente travou ao passar pela porta do restaurante e ver uma mesa cheia de coreanos da LG, entre eles Mister Ahn.

Desgastada, Simone espera encerrar o processo e, pouco a pouco, "voltar à rotina, arranjar outro emprego, ter a minha independência novamente e uma vida social".

PALAVRÃO

João, nome fictício, é funcionário da LG há nove anos. Relata que a relação com os chefes coreanos é difícil. Ele diz que uma das primeiras coisas que os novatos costumam fazer, até por instinto de defesa, é aprender palavrões em coreano para tentar acompanhar o que os executivos dizem nas rodinhas de conversa.

Em março do ano passado, João ajudava o supervisor em outra linha de produção. Conta que Mister Ahn, aparentemente insatisfeito com a presença do funcionário, o xingou no idioma natal. "F.d.p.", teria dito. "Respondi que sabia o que ele estava falando e disse "é a sua mãe", pronto para bater nele. Chorei de raiva. Pensei na minha mãe que me colocou no mundo. Ela é o quê, uma vadia?"

João foi ao ambulatório da empresa, tomou um calmante e pediu providências. Mister Ahn teve de pedir desculpas formais. Ele tentou entrar com uma ação na Justiça, mas teve de interromper o processo por falta de testemunhas. "Será que ele é bipolar? Na semana passada dizem que ele jogou um notebook no chão num momento de fúria." A empresa nega.

A LG informou, em nota, não existir uma cultura dominante na empresa: "O objetivo é fazer com que a cultura local e a coreana se integrem, transformando a forma de trabalhar, conviver e interagir em um misto das duas culturas, na qual o que prevalece é o melhor de cada uma."

Dos cinco mil funcionários no País, 64 são coreanos, espalhados por Taubaté, Manaus e o escritório de São Paulo. Sobre a acusação de assédio moral, a LG diz que as queixas podem ser feitas à matriz. "Caso seja apurada uma infração, as providências são imediatamente tomadas pela matriz, que acionará os responsáveis no País", explica a nota.

Para Roberto, outro nome fictício, a cultura coreana é muito diferente da nossa. "Para eles, é normal chamar a atenção de um funcionário na frente dos outros ou simplesmente não falar com os subordinados. Mas não é assim que agimos", ressalva. Ele também viu cenas inusitadas na LG. A máquina que fechava as caixas de monitores estava com um defeito e não fazia o lacre corretamente. Um diretor coreano chamou a equipe para uma reunião e arremessou uma caixa com o monitor no chão. "Tranquilo, ele saiu para fumar com os outros coreanos como se nada tivesse acontecido", afirma.

Para Roberto, estar na LG é um "desgaste psicológico". Se pudesse, mudaria de emprego. "Quando fui admitido, imaginava que seria o lugar do futuro. Afinal, lá se faz tecnologia."

Colaborou Marcelo Rehder.


8 de fev. de 2010

Uma semana e três paralisações de professores em Carmo da Mata


Os trabalhadores e trabalhadoras da educação do pequeno município de Carmo da Mata, no centro-oeste mineiro, iniciaram mais uma paralisação de 24 horas nesta terça-feira (09/02).

Eles reivindicam melhorias na política de valorização do servidor. Na última semana, houve outras duas paralisações, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região (Sintram).


Os professores exigem a implantação imediata do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), já reconhecido como lei desde abril de 2008. Outra reivindicação é o piso nacional dos professores: http://www.sintramdiv.org./.


O presidente do Sindicato dos trabalhadores, Silvânio Alves, destacou que, pelo PCCS, os servidores da educação teriam o vencimento-base de R$ 640, para 25 horas semanais, cumpridas nas primeiras cinco séries do Ensino Fundamental e Educação Infantil. Outros direitos conquistados seriam as férias-prêmio, biênios, qüinqüênios, além do livre exercício da atividade sindical.

Segundo formulário, apresentado pelo Departamento de Recursos Humanos da prefeitura de Carmo da Mata ao Sintram, os pisos mais baixos seriam R$ 339.

Os vencimentos chegariam ao salário mínimo, por meio de uma série de complementos e vantagens. Muitas prefeituras adotam essa medida, tendo como escudo as Súmulas Vinculantes 15 e 16, aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal em 2009.

Na última segunda-feira (08/02), os professores ocuparam a Câmara Municipal de Carmo da Mata, e conquistaram o apoio de todos os  9 vereadores. Os trabalhadores e trabalhadoras destacaram que as paralisações expressam a  decepção com o descaso do poder executivo, liderado pelo prefeito Milton Salles Neto (PTB).

O Secretário de Governo, João Marques, informou à CTB que a prefeitura entrou com pedido de liminar, considerando que os trabalhadores “entraram em greve” sem ter esgotado as negociações.
Já o Sintran  avaliou o pedido de liminar como um sinal de “inabilidade política”. O sindicato ainda declarou que os trabalhadores não estão em greve, mas em "estado de alerta".

Silvânio Alves informou que os trabalhadores querem somente o cumprimento da lei. “Vale lembrar que esse PCCS foi discutido democraticamente com o governo. Nada é reivindicado individualmente”.

A série de paralisações já rende frutos. A Secretária Municipal de Educação, Beatriz Helena Correa de Almeida, marcou uma reunião de negociação para o dia 22 de fevereiro, às 14h.

 A Secretaria de Educação de Carmo da Mata acredita que a adesão ao movimento tenha sido de 80%. Em números absolutos, pode parecer pouco, já que seriam 80 professores, distribuídos em 6 escolas. Do ponto de vista do trabalhador e trabalhadora, Carmo da Mata registra  uma conquista inédita, podendo beneficiar outras categorias.

Redação: Verônica Pimenta
Jornalista/CTB Minas

5 de fev. de 2010

Eleições para Cipa na Proema (Betim) foram muito participativas


Parabéns a Valdir Barbosa (foto), trabalhador da base do Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, Igarapé e Bicas mais votado nas eleições da CIPA (Comissão Interna de Prevençaõ de Acidentes) na Proema Minas.

A votação foi realizada no dia 2 de fevereiro. Valdir Barbosa foi eleito com 76 votos. No segundo lugar, José Eden, ficou com 46 votos. Os demais trabalhadores tiveram entre 25 e 32 votos.




O diretor do Sindicato e funcionário da Proema, Wanderley Cardoso, destacou que a CIPA exerce atividades bastante qualificadas, desde o ano de 1995.

Segundo Wandereley (abaixo), a Comissão "ajudou a reduzir o número de lesões, provocadas pelas peças pesadas, e também os acidentes com óleo, que deixam as grandes peças escorregadias".



Gelson Alves, diretor da CTB Minas, também trabalha na Proma.  Ele ajudou a mobilizar os demais trabalhadores e trabalhadoras no dia 2 de fevereiro.

Gelson destacou que a CIPA "é um importante instrumento para fortalecer a luta dos trabalhadores e dos sindicatos".

As eleições podem ser consideradas um sucesso. Os trabalhadores efetivos somam 476, e 426 votaram. Foram somente 9 votos nulos e 6 brancos.

Professores de Carmo da Mata fizeram duas paralisações nesta semana


Os professores do Ensino Fundamental de Carmo da Mata, no Centro Oeste de Minas Gerais, fizeram uma paralisação de advertência, nesta sexta-feira (05/02).  Também no dia 02/02, os trabalhadores e trabalhadoras haviam cruzado os braços, em sinal de indignação.

Eles (as) protestam contra o atraso de dois meses no pagamento de salários, e ainda pedem reajuste na tabela do Plano de Cargos e Salários (PCS), como informou  Flávia Adriana, diretora do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Centro-Oeste do estado (Sintram).

No dia 18 de janeiro, houve uma reunião com o prefeito Milton Neto (PTB). O sindicato requereu a implantação do piso nacional dos professores. Leia no site do Sintram: http://www.sintramdiv.org./

O município de Carmo da Mata tem aproximadamente 12 mil habitantes, 3 escolas na cidade, e outras 3 na região rutal, de acordo com informações do Sintram. 

"A luta dos professores é justa, pois o salário está bastante defasado", avaliou Flávia Adriana. Segundo ela, um professor iniciante na rede recebe R$ 380, além de outros benefícios, que fazem o honorário chegar ao salário mínimo. 

A sindicalista acredita na forte possibilidade de greve. Uma nova paralisação de advertência está marcada para a terça-feira, dia 09/02. 

A CTB Minas tentou entrar em contato com a prefeitura de Carmo da Mata. Mas, absurdamente, foi informada que, nas sextas feiras, a repartição fica aberta ao público somente entre 12h e 16h.   

Rodoviários não descartam paralisação para próxima semana


Os trabalhadores do transporte rodoviário de Belo Horizonte e Região Metropolitana estão em estado de greve, aprovado em duas assembléias, realizadas na quinta-feira, 4 de fevereiro. O estado de greve pode incluir estratégias como Operações "Tartaruga" e "Linguição", paralisação de linhas estratégicas e mobilização nas portas das garagens. Segundo Carlos Henrique Marques, diretor de Comunicação do Sindicato, uma agenda já é organizada para a próxima semana. Ele conversou com a jornalista da CTB Minas, Verônica Pimenta, sobre a mobilização:

CTB: Vocês estão com uma campanha mais agressiva neste ano, ou é impressão minha?

CHM: Na verdade, a situação em que estamos hoje, fez com que a gente realizasse uma campanha mais ousada.

CTB: Mais ousada em que sentido?

CHM: Estamos mais organizados, divulgamos bem a nossa campanha, para podermos e reivindicar o que é nosso por direito.

CTB: O que vocês reivindicam?
CHM: A reposição das perdas salariais de 37%, pagamento do feriado dos últimos cinco anos em dobro, jornada de seis horas, manutenção dos empregos de cobradores e despachantes e manutenção, o fim da “maldita” compensação de horas, o piso para o pessoal de manutenção e administração, e acertadores permanentes em garagens 24 horas por dia.

CTB: Qual o piso salarial que vocês querem?

CHM: Estamos pedindo 37%, dá R$ 1.600 para o motorista, e R$ 800 para o cobrador. Hoje o motorista recebe R$ 1.181, e o cobrador ganha o salário mínimo.

CTB: O pedido para jornada de 6 horas está relacionado com a luta das centrais sindicais pela redução da jornada de trabalho sem alteração de salários?

CHM: A gente apóia as centrais, mas o nosso pedido é porque nossa profissão é estressante. Hoje, vários rodoviários têm problemas de coluna, stress, problema de audição, devido à jornada excessiva. A nossa carga horária é de 6 horas e 40 minutos, mas nunca a gente faz esse tempo. Com a compensação de horas, a gente chega a trabalhar entre nove a dez horas por dia. No outro dia, a gente trabalha só duas horas...

Veja as fotos da manifestação dos rodoviários, realizada no centro de Belo Horizonte, no dia 04/02/2010. As fotos são do Secretário de Comunicação e Imprensa da CTB Minas, Gelson Alves.



O presidente da CTB Minas, Gilson Reis, falando aos trabalhadores e trabalhadoras.


Os manifestantes ocuparam a Av. Paraná, após a assembleia, realizada na sede da Federação dos Trabalhadores Cristãos em MG.


Na Av. Olegário Marciel ...

|Os trabalhadores pediram reposição das perdas salariais, que já chega a 37%, segundo o Sindicato dos Rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana.  





4 de fev. de 2010

Golpe de mestre: pobres pagam a conta

Por Davidson Nascimento


Marcio Lacerda, prefeito de Belo Horizonte deu um golpe de mestre ao extinguir a isenção do IPTU dos menos favorecidos.


Em uma conversa, o aposentado Sr. João Soares - morador da regional nordeste de Belo Horizonte - e a dona de casa Tereza Alves, de Venda Nova, me fizeram a seguinte observação: “não escolhi o Marcio para governar a minha cidade. Ele é empresário e não pensará nos menos favorecidos”. Dito e feito.

O resultado da grande polêmica “implantada” na Câmara Municipal de Belo Horizonte no final do ano de 2009 é que o prefeito aumentaria o IPTU dos ricos. Orientados pelo prefeito, os vereadores e vereadoras da base do governo municipal apresentaram este discurso em plenário. Toda a imprensa embarcou. A maioria da população não deu a devida importância à polêmica. Ela pensou que não seria atingida, por não ser rica.

Enquanto isso, nos bastidores, a equipe econômica do prefeito Marcio Lacerda, grupo hegemônico vinculado à classe mais abastarda de BH, articulava a verdadeira intenção do governo municipal: acabar com a isenção do IPTU, construída ao longo da última década pelos governos democráticos e junto dos menos favorecidos.

E foi assim, com muita esperteza e habilidade, que o tímido prefeito, o empresário Marcio Lacerda, enrolou a imprensa, os aposentados e os menos favorecidos. Extinguiu a isenção do IPTU não só para o Sr. João Soares e a Sra. Tereza, mas para a maioria das famílias atendidas até o ano de 2008.

Com o apoio da maioria dos (as) vereadores (as) de Belo Horizonte, este golpe foi consolidado. Com ele, muitos aposentados (assalariados) perderam o benefício. A partir de 05 de fevereiro de 2010, ficam obrigados a pagar a conta. Cada um vai desembolsar R$ 399,00 para o Tesouro Municipal.

É ou não golpe de mestre?

Davidson Nascimento é líder Comunitário, ex- Conselheiro Tutelar e Morador de Belo Horizonte.

Email: somosdeluta@hotmail.com



3 de fev. de 2010

Forum das Centais Sindicais - MG já articula manifestação conjunta pelo Dia Internacional da Mulher


A manifestação de 8 de março, Dia Internacional da Mulher, será o primeiro ato público de 2010 realizado em esforço conjunto pelas centrais sindicais.

A organização e mobilização para o ato foram iniciadas nesta quarta-feira, 3 de fevereiro, na reunião do Forum das Centrais Sindicais em Minas (CGTB, CTB, CUT, Força Sindical, NCST, UGT). Veja fotos.




O calendário organizado pelo Forum inclui ainda o 1º de maio, Dia Internacional do Trabalhador, além das preparações para a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), convocada para o dia 1º de junho de 2010.


Nova reunião do Forum está marcada para o dia 24 de fevereiro, às 9h, na sede da UGT (Rua Carijós, nº 244, sl. 513, centro de Belo Horizonte).


Convenção 158 da OIT


As centrais ainda reafirmaram a luta conjunta pela redução da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução de salários. Outra luta é a ratificação da convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), de 1982.

As Centrais Sindicais defendem que a Convenção 158 acabaria com as demissões imotivadas, por estabelecer critérios para a demissão coletiva, além de garantir ao trabalhador o direito de ser informado dos motivos de sua dispensa, além do amplo direito de defesa. 

A Convenção 158 da OIT foi aprovada pelo Senado brasileiro em 1992, e ratificada pelo governo em 1996. Mas em seguinda foi revogada, por meio de decreto, pelo ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Atualmente, o Supremo Tribunal Federal (STF) avalia se o presidente da República tem competência para revogar tratados internacionais sem consultar o Senado.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) foi impetrada no STF pela Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e Central Únida dos Trabalhadores (CUT).


Abertas eleições para comissões e Conselho Universitário da UFMG


Caros amigos,

A partir de amanhã, 04 de fevereiro, os interessados em se candidatar ao Conselho Universitário da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), poderão se inscrever, e participar do processo eleitoral.  

As inscrições se estendem até o dia  10 de fevereiro. Estão abertas 20 vagas para os Conselho de Diretores, e outros orgãos deliberativos da UFMG. As eleições começam no dia 23 de fevereiro.

São importantes órgãos deliberativos, abertos à participação de toda a comunidade universitária, além dos trabalhadores e trabalhadoras.

Os integrantes do Núcleo da CTB Minas na UFMG, e demais interessados, podem entrar em contato com Luis Aldo Silva Santos, pelo e-mail: ctbufmg@gmail.com.

Notícias sobre as eleições no site da UFMG: http://www.ufmg.br/online/arquivos/014530.shtml.

Atenção trabalhadoras que curtem futebol: mais uma "peladinha hoje", 03/02



Está marcada para hoje à noite (03/02), mais uma partida de jogo de futebol feminino das trabalhadoras de Belo Horizonte.

A partida será entre o time "As Guardiãs",  do Sindicato dos Vigilantes do Estado de Minas Gerais, e "As Trabalhadoras", formado por integrantes das bases de outros sindicatos da capital mineira.

A partida começa às 20h, na quadra de esportes situada à Rua Guarani, nº 597, centro de Belo Horizonte.

Mais informações com Vera Gomes, diretora do Sindicato dos Vigilantes e da CTB Minas: (31) 8792-1537

2 de fev. de 2010

Centrais sindicais estão unidas em torno princípios, avalia Patrus Ananias


O Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, iniciou sua carreira como advogado trabalhista. Em agosto de 1981, participou da 1ª Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora), na Praia Grande. O Ministro avalia o significado histórico da nova Conclat, convocada pelas centrais sindicais para o dia 1º de junho de 2010. Ele também comenta a disputa com o companheiro de partido e ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, para ser candidato a governador de Minas Gerais. A entrevista foi concedida à jornalista da CTB Minas, Verônica Pimenta.


Patrus: Que lembranças o senhor guarda da 1ª Conclat?

CTB: Uma lembrança muito enternecida. Eram mais de 5 mil trabalhadores presentes, num local que ainda estava em construção. Uma coisa que marcou muito é que nesse encontro foi anunciada a morte do cineasta Glauber Rocha. E quando foi anunciada a morte dele, eu vi 5 mil trabalhadores, de todos os cantos do País, se levantarem e aplaudirem sua memória. Isso mostrou que os trabalhadores também gostam e identificam os grandes artistas e as pessoas que promoveram e promovem a cultura no Brasil. Eu me lembro também a emoção que fiquei, quando conversei com trabalhadores do Acre, que vieram de ônibus do seu estado para São Paulo, em viagem de 3 ou 4 dias. Pessoas que vieram da Amazônia, viajando de barco, até pegarem o ônibus. Então, foi um momento inesquecível, sobretudo porque nós ficamos num quarto, com 5 ou 6 pessoas. Todos nós dormimos no chão. Era o início da retomada do movimento sindical no Brasil...


CTB: O senhor já conhecia o presidente Lula pessoalmente?

Patrus: Eu fiquei conhecendo mais exatamente nesse encontro ... aliás, eu já conhecia... O PT foi fundado em 1980, mas nesse encontro, eu fui como advogado sindical, e fiquei como consultor de outro advogado, o tempo todo à disposição dele. 

CTB: Aquele era um processo em que a proposta era justamente a unidade sindical, e ela não foi possível...

Patrus: São os caminhos, o importante é a democracia. As coisas vão se consolidando.

CTB: Os trabalhadores perderam com isso?


Patrus: Eu fui informado pelo presidente da CUT (Arthur Henrique) que as centrais sindicais vão, unidas, entregar uma proposta para todos os candidatos à presidência da República. Eu sempre defendi e vi com bons olhos a unidade da classe trabalhadora. Participei da construção da CUT, mas penso que o fundamental é também a liberdade. Se outros sindicatos querem se organizar em outras centrais, o importante é sempre manter o diálogo, discutir sempre os melhores caminhos para os trabalhadores, no contexto mais amplo da sociedade mineira e brasileira.

CTB: Naquele momento, a unidade sindical significava uma central única. Hoje, isso não é possível. O que é esta unidade, já que foi convocada uma nova Conclat para o dia 1º de junho?

Patrus: Está havendo a unidade em torno de alguns princípios, o que eu acho muito saudável. Por exemplo, a luta pela redução da jornada de trabalho para 40 horas. Eu considero essa luta importante, porque gera mais empregos, abre mais possibilidades para os trabalhadores, possibilita que eles tenham mais tempo para suas famílias, para uma vida mais digna, sua capacitação profissional, sua formação. Essa luta das 40 horas unifica as Centrais, assim como a discussão dos índices de produtividade, ligada à questão da função social da propriedade. Outros temas tem sido discutidos e unificadores para as diversas Centrais Sindicais.

CTB: E também comprometem os candidatos a presidente...

Patrus: Sim, pois são lutas que também mobilizam toda a sociedade brasileira. Quando as centrais sindicais, os sindicatos, assim como os empresários, procuram os candidatos, levando propostas concretas, e discutem com eles, é claro que isso é muito importante. Quanto mais as pessoas participam do processo político e democrático, melhor. Melhor ainda quando participam de forma organizada, através de entidades representativas, seja dos trabalhadores, dos empresários, ou dos movimentos sociais.

CTB: Certa vez, alguém me disse que na política existe fila, e nós temos que respeitá-la.  O senhor fica chateado porque o Fernando Pimentel tenha tentado “furar a fila”, lançando o seu nome a governador de Minas?

Patrus: Não, não acho que na política tenha fila, sinceramente. Acho que tem o momento. Os velhos sábios do antigo PSD (Partido Social Democrático) -  do qual fazia parte o nosso grande governador e presidente, Juscelino Kubsticheck -  eles diziam que a melhor solução na política é a solução natural. Então, nós estamos ouvindo. Acho que é importante ouvir as bases, a sociedade. Eu penso que sociedade vai indicando claramente suas expectativas. Eu acho que a melhor solução na política é aquela que atende às necessidades da sociedade, em cada momento histórico.




1 de fev. de 2010

Reflexões sobre o "Curso Nacional de Formação de Formadores"


Por: Gelson Alves, Secretário de Comunicação e Imprensa da CTB Minas


Entre os dias 24 e 29 de janeiro, participei mais uma vez do Curso Nacional de Formação de Formadores, uma parceria do CES  (Centro de Estudos Sindicais) e CTB nacional. O evento aconteceu na cidade de Guarulhos, estado de São Paulo.

Participaram também outros 14 companheiros, alguns diretores da CTB Minas, os demais integrantes dos sindicatos de base.

Tivemos diversas aulas, com temas que foram desde a análise de conjuntura, transformações do mundo do trabalho, história do movimento sindical, cultura, cinema, Planejamento Estratégico, o sindicalismo na América Latina, as concepções sindicais, dentre  outros.

Já participei, várias vezes, de outras edições do Curso Nacional de Formação. Mas sempre tenho algo novo a aprender.

Desta vez, fui surpreendido ao compreender que existem maneiras mais fáceis de os sindicatos estabelecerem a comunicação com o  trabalhador e trabalhadora.

A Internet e a fotografia, por exemplo, estão à disposição, mas temos que saber usar apropriadamente essas linguagens.

Durante o curso, participei de um debate com o professor Sérgio de Carvalho, co-diretor da Companhia do Latão (São Paulo) e professor da Unicamp.

A Companhia do Latão é especializada em teatro pedagógico, espetáculos e experimentos artísticos engajados com a transformação da sociedade e da mente do espectador.

Como o professor Sérgio de Carvalho nos ensinou, o teatro nos apresenta várias formas de construir a experiência comunicativa. E precisamos estar atentos a elas.

A experiência da Companhia do Latão nos mostra que, ao nos comunicar com simplicidade, somos mais eficientes na tentativa de despertar o espectador para o que acontece com a realidade em que ele está envolvido.

Durante o Curso Nacional de Formação, eu os companheiros da  CTB Minas discutimos bastante. Em uma das conversas com a nossa Secretária Geral, Rogerlan Augusta de Morais, observamos a importância do Planejamento Estratégico também na atividade sindical.

O Planejamento nos permite ampliar a ação do Movimento Sindical. Em outra conversa, desta vez com a nossa Secretária de Assuntos da Mulher, Michelle Faria, concluímos que há necessidade de uma análise mais conjuntural e crítica, do ponto de vista construtivo da realidade.

Outro debate muito interessante aconteceu com com os companheiros e companheiras trabalhadores rurais.

Falamos sobre a importância da aliança entre os trabalhadores do campo e da cidade. É essa união que garantirá a construção de um País melhor e mais justo, com valorização do trabalho humano.   

As muitas reflexões proporcionadas por esse Curso Nacional de Formação não param por aqui. Mas é preciso colocá-las em prática, transformando os nossos projetos em realidade.

Mãos à obra, companheiros e companheiras. Já estamos organizando o Planejamento Estratégico da CTB Minas.