30 de nov. de 2017

Presidenta da CTB Minas convoca trabalhadores e trabalhadoras para a Greve Nacional no dia 5 de dezembro

Assista ao vídeo.



A presidenta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas, Valéria Morato, convoca todos os trabalhadores e trabalhadoras do campo e das cidades a participarem da Greve Nacional que ocorrerá no dia 5 de dezembro. Veja no vídeo abaixo:






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28 de nov. de 2017

Centrais Sindicais se reúnem nesta manhã para deliberar sobre o ato de 5 de dezembro


Foram feitas diversas propostas e encaminhamentos para a Greve Nacional convocada pelas centrais. Uma nova reunião foi marcada ainda para esta semana.


Bárbara Batista


Lideranças de todas as Centrais Sindicais e movimentos sociais do estado de Minas Gerais se reuniram na manhã de hoje (28/11), na sede da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas, em Belo Horizonte. A reunião teve como principal objetivo discutir, planejar e deliberar todas as ações para a Greve Nacional, no dia 5 de dezembro.






Para a presidenta da CTB Minas, Valéria Morato, o resultado da reunião foi muito positivo. “As centrais saíram já com o indicativo de horário do ato e local, uma agenda de panfletagem também foi criada e terá início na próxima quinta-feira e por fim ficou definido que na reunião desta semana cada entidade sindical presente vai trazer o quadro de paralisações das suas categorias”, disse.






Muitas propostas foram feitas durante a reunião, dentre elas a possibilidade de desmistificar as campanhas de mídia do governo, em que afirma que a Reforma da Previdência servirá para reduzir benefícios de “quem já possui muito”, dentre outros pontos. 






Todas as lideranças presentes apontaram a necessidade da realização desse ato com a participação da sociedade, trabalhadores e trabalhadoras como um todo para barrar essa Reforma da Previdência. Categorias como metalúrgicos, metroviários, rodoviários, funcionalismo público, comércio, educação e todos os outros foram convocados a participar da Greve Nacional.





A nova reunião foi marcada para a próxima quinta-feira (30/11), também na sede da CTB Minas, às 16h.





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27 de nov. de 2017

Centrais Sindicais convocam greve nacional dia 5 contra reforma da Previdência e em defesa dos direitos


Em Minas Gerais, as Centrais Sindicais se reunirão amanhã (28/11) para iniciar a organização do ato.



Reunidas na sede da Força Sindical na manhã dessa sexta-feira (24/11), as Centrais Sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB,  Nova Central, CSB, Intersindical, CGTB e CSP-Conlutas definiram realizar GREVE NACIONAL no dia 5 de dezembro,  contra a nova proposta de desmonte da Previdência Social apresentada pelo governo.

As Centrais Sindicais convocam todas as entidades sindicais e movimentos sociais a realizarem ampla mobilização nas bases – assembleias, atos, debates e outras atividades – como processo de organização de uma Greve Nacional,  no dia 5 de dezembro, contra as propostas de reforma da Previdência Social, que acaba com o direito à aposentadoria dos trabalhadores brasileiros.

As Centrais Sindicais exigem que o Congresso Nacional não mexa nos direitos trabalhadores!


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24 de nov. de 2017

"A organização dos trabalhadores no chão de fábrica deve ser prioridade da nossa luta agora", afirma Jota, da CTB Minas


Conjuntura nacional e internacional se apresenta de maneira adversa para a classe trabalhadora.


Convidado da reunião mensal da diretoria do Sindicato, na manhã dessa quinta-feira (23/11), no Clube dos Metalúrgicos, o secretário de Formação da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas, José Antônio de Lacerda (Jota), afirmou que a conjuntura nacional e internacional se apresenta de maneira adversa para a classe trabalhadora. De acordo com Jota, os trabalhadores, em nível mundial,  têm tido seus direitos totalmente ameaçados por uma forte ofensiva do capital, que se organiza de todas as formas para manter seus lucros à custa da exploração da classe. "Ao mesmo tempo, temos visto, ao redor do mundo,  manifestações vigorosas de trabalhadores que se revoltam contra as políticas de austeridade e as reformas trabalhista e previdenciária, como as greves recentes ocorridas na Itália e na França, e também as que fizemos aqui no nosso país", exemplificou. 





Na opinião do secretário de Formação da CTB, o cenário, lamentavelmente, não se mostra favorável para os trabalhadores num horizonte mais próximo. "Não adianta escondermos a realidade. Até o momento, diante desta grande ofensiva do capital, que atinge os trabalhadores e também suas organizações, como os sindicatos, não há perspectiva de melhoria no que diz respeito aos direitos dos trabalhadores. Por outro lado, ao mesmo tempo, é uma situação que faz aumentar nossa capacidade de luta e resistência contra estes ataques", acentuou. 

Para Jota, neste sentido, a prioridade deve ser a intensificação do trabalho dos dirigentes sindicais junto aos operários no chamado "chão de fábrica".

"É lá que a luta deve ser travada, sobretudo porque também houve uma mudança muito grande entre os trabalhadores. Há um enorme contingente de jovens que ainda não se deu conta da história de lutas e conquistas da classe trabalhadora", ressaltou, ao acrescentar que outro foco de embate deve ser a defesa da soberania nacional. 


FONTE: Imprensa do Sindicato


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23 de nov. de 2017

Integrantes do Fórum Estadual das Mulheres das Centrais Sindicais discutem próximas ações

Uma nova reunião foi marcada para a próxima semana com o objetivo de discutir a logística do ato nacional do Laço Branco, previsto para o início de dezembro.







O Fórum Estadual das Mulheres das Centrais Sindicais se reuniu na terça-feira (21/11), na sede da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), para discutir quais serão as próximas ações. Uma nova reunião está marcada para a semana que vem, na segunda-feira (27/11), na sede do Sindicato dos Vigilantes, em Belo Horizonte. Durante a reunião da última terça-feira, as integrantes do Fórum analisaram a conjuntura, debateram sobre a necessidade de resistir para fortalecer a luta para deflagração do ato Laço Branco, que será convocado pelas centrais sindicais em todo o país, no dia 6 de dezembro deste ano.






De acordo com a secretária adjunta de mulheres da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas, Terezinha Avelar esse momento é de unificar forças ao ato nacional. "Entidades sindicais e movimentos sociais foram convidados a participar dos preparativos junto ao Fórum para o ato de dezembro, na próxima semana haverá a reunião que vai tratar sobre o ato do dia 6 e levaremos propostas já discutidas na reunião desta semana", afirmou. A diretora nacional da CTB, Celina Alves explicou que somente a partir do dia 27 deste mês, haverá uma sinalização de toda a logística desse ato nacional. Mais informações sobre o Ato Laço Branco serão divulgadas posteriormente.






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21 de nov. de 2017

CTB Minas se solidariza com os professores municipais de Belo Horizonte


Seguranças da Câmara Municipal da capital mineiras agiram de forma violenta contra os professores e servidores.


A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas se solidariza aos professores da rede municipal de ensino que sofreram com a violenta ação cometida pelos seguranças da Câmara Municipal de Vereadores de Belo Horizonte, na manhã dessa segunda-feira (20/11). 

Os servidores e servidoras da educação paralisaram as atividades e foram a Câmara para acompanhar a votação do Projeto de Lei (PL) 378/2017 que prevê reajuste salarial de 2,53% para todos os servidores públicos municipais e retira diretos dos servidores. 

De acordo com o diretor de serviço público da CTB Minas, Luiz Bittencourt, os seguranças da Câmara agiram com violência contra os trabalhadores e trabalhadoras. "Foram realizadas uma série de manobras pela presidência da casa para impedir que parte dos professores conseguissem entrar. Na tentativa de bloquear a entrada de professores e servidores, os seguranças da Câmara Legislativa agiram com violência contra os professores e demais servidores que estavam mobilizados", disse.






PROJETO

O Projeto de Lei 378/2017 foi aprovado em segundo turno na manhã desta segunda-feira (20/11). O PL prevê o aumento na remuneração dos servidores públicos de Belo Horizonte de 2,53% e altera parte do Estatuto do Servidor. 

O texto mantém o reajuste originalmente proposto, e passa a aplicá-lo também aos servidores da área de Educação, além de alterar o Estatuto do Servidor e outras leis correlatas, promovendo ajustes em gratificações e jornadas de trabalho e modificações na concessão de alguns benefícios, como férias-prêmio e quinquênios.


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Presidenta do Sindicato de Poços de Caldas lança carta aberta após sofrer ato de segregação racial


Marieta Carneiro dos Santos recebeu  uma homenagem pela Câmara Municipal, mas militantes partidários não concordaram e enviaram pedido de esclarecimento a casa legislativa.



Na última sexta-feira (17/11), a presidenta do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Poços de Caldas (Sindserv) e diretora da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas, Marieta Carneiro dos Santos recebeu uma homenagem da Câmara Municipal para o Dia Nacional da Consicência Negra. Entretanto, para sua surpresa, militantes do partido político Psol não concordaram com o ato e enviaram pedido de esclarecimento a casa legislativa. A CTB Minas repudia a ação sofrida pela líder sindical.

"Foi enviado a Câmara uma carta pedindo explicações por terem me escolhido para receber a homenagem. Fui discriminada por minha cor, raça e militância. O país enfrenta um momento tão delicado em que exige uma unidade de forças, recebo essa carta com muita tristeza e a certeza de sofrer segregação racial", disse Marieta Carneiro dos Santos.

Para a líder sindical, a homenagem significa a valorização de suas ações como militante sindical, que reivindica os direitos dos negros e atua em diversos movimentos sociais em prol de uma sociedade mais justa. 

Em um trecho do pedido de esclarecimento, o partido questiona os motivos que levaram a Câmara a escolher a líder sindical e não um homemnegro comum, que mesmo não promovendo a cultura africana, luta diariamente para viver.

A presidenta do Sindserv divulgou também uma nota em que ser lamentável a publicação racista, preconceituosa e discriminatória feita a ela.

Abaixo estão as cartas na íntegra:







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20 de nov. de 2017

Após 42 anos sob o mesmo comando, Sindicato dos Músicos de Minas Gerais tem como presidenta Vera Pape

Apesar da posse da nova diretoria ter ocorrido em 31 de outubro, o prazo de transição finalizou na segunda-feira (13/11).





O Sindicato dos Músicos de Minas Gerais (SMPMG) está com nova diretoria, após 42 anos sob o comando do mesmo presidente, a Entidade agora passa para as mãos da flautista Vera Pape e sua equipe. Formada por músicos que atuam desde ritmos populares que tocam na noite, músicos professores, músicos do erudito até filarmônica, o objetivo da nova diretoria é oxigenar o Sindicato e mostrar, a que serve e colaborar com as demandas da categoria.

A presidenta Vera Pape afirma que pela primeira vez há músicos de todas as áreas e explica que todos são músicos trabalhadores. "Somos um retrato do trabalhador do futuro, após as mudanças feitas pelo governo federal as categorias se tornarão como os músicos. Atualmente, 90% dos músicos em Minas Gerais trabalham na informalidade, enquanto levam o país para esse lado, nós músicos tentamos ir para o outro, onde há carteiras assinadas", disse.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato, Zeca Magrão, o objetivo da nova diretoria é trazer mais respeito a categoria. "Queremos mais dignidade a classe principalmente no interior. Essa informalidade afeta o setor de forma negativa, portanto é necessário que todo trabalho feito pelos músicos seja sim regularizado", falou.

Para a presidenta, sindicato é o mecanismo de luta para os trabalhadores e pensando assim ela explica três principais demandas que a nova diretoria pretende lutar nesse início de mandato. "As demandas são diversas, entretanto, vou citar três iniciais porque se não ficaria horas citando uma a uma. É necessário atrair mais sindicalizados, e para iniciar esse processo vamos rever os valores das mensalidades pagas pelos músicos, o segundo ponto é lidar com o cover artístico para que seja realmente repassado integralmente ao músico e por fim combater a informalidade seja com contrato ou carteira assinada", afirmou Vera Pape.

Para o vice-presidente do SMPMG, o ataque aos direitos trabalhistas e ao financiamento sindical são exatamente o oposto do desejo da categoria, que já sofre com esses impactos. "Como a maior parte dos músicos não possuem carteira assinada, nós estamos analisando uma forma de conscientizar e atrair a categoria para aderir ao sindicato e participar mais ativamente com a gente nas lutas que virão", contou Magrão.

HISTÓRICO

Vera Pape revela que boa parte dos músicos não conheciam o Sindicato e não sabiam quais as atribuições da entidade. Foi então que ela começou a questionar as ações do SMPMG. "No melhor dos mundos teremos uma parceria com a ordem dos músicos, mas essa é uma história que será contada a partir de agora", disse.

O Sindicato dos Músicos foi fundado em 1942, em 1975 o presidente anterior assumiu o cargo e nunca mais houve troca no poder. Exceto nos anos de 1990 a 1993, em que ele se tornou vice-presidente da entidade. De acordo com a atual presidenta da Entidade, desde então a participação dos sindicalizados era pequena, a atuação do sindicato quase não existia. "Na última eleição foram 301 votantes, vencemos com 178 votos contra 122. Mas vale ressaltar que as eleições passadas tinham entre 40 a 45 votantes", explicou Vera.

Todo o processo de eleição foi judicializado, portanto, a posse ocorreu em 31 de outubro, mas o prazo de transição entre um mandato e outro finalizou no dia 13 de novembro. "Na segunda-feira que tivemos acesso ao livro caixa e outras informações administrativas do Sindicato, agora vamos iniciar nossos projetos para conseguir levantar essa Entidade", afirmou Pape.

O mandato da nova diretoria vai até 2020.


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17 de nov. de 2017

Violência nas escolas e Lei da Mordaça estiveram em debate na ALMG

Ações para combater a insegurança e a intolerância no ambiente escolar estiveram em pauta em audiências públicas na Assembleia Legislativa na sexta (10/11) e na segunda (13/11).






A presidenta do Sinpro Minas e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas, Valéria Morato, participou das audiências e relatou os problemas vividos pelos(as) professores(as) do setor privado de ensino. Diante do crescimento de casos de violência e de censura ao trabalho do professor, o Sinpro e outras entidades dialogaram sobre saídas para esse cenário. Leia abaixo.

Governo vai instituir banco de dados sobre violência escolar

A tragédia que se abateu sobre Janaúba (Norte de Minas) no último mês de outubro, quando um vigia botou fogo na creche Gente Inocente, causando a morte de crianças e de uma professora, trouxe de volta ao centro dos debates a violência no ambiente escolar. Com o intuito de discutir medidas efetivas para a prevenção e o combate ao problema, a Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) promoveu audiência pública nesta segunda-feira (13/11).

Representando a secretaria de Estado de Educação, Kessiane Goulart, coordenadora de Educação em Direitos Humanos e Cidadania, anunciou que o Governo de Minas vai instituir, ainda em novembro, um sistema de registro de situações de violência nas escolas. Os próprios gestores das instituições de ensino vão acessar esse banco de dados, pela internet, e preenchê-lo com as ocorrências registradas nas suas escolas. A ideia é, com essas informações à disposição, traçar um perfil da violência praticada em cada unidade, o que vai permitir o planejamento de ações mais assertivas, direcionadas a situações específicas. Esse sistema faz parte do Programa de Convivência Democrática, lançado este ano pela secretaria, que tem como norte o respeito à diversidade e o protagonismo dos estudantes nas escolas. “Não é possível atacar o problema sem levar em consideração o seu contexto gerador”, ressaltou Kessiane.

Atualmente, apenas a Polícia Militar trabalha com dados sobre esse tipo de violência. Conforme informou o deputado Celinho do Sinttrocel (PCdoB), que solicitou a audiência, relatórios da PM indicam que foram registradas, nos últimos dois anos, 48 mil ocorrências nas escolas e seu entorno. Apesar do alto índice de incidentes, o major Paulo Afonso Madureira ponderou, contudo, que houve uma redução de 28% no número de crimes no ambiente escolar, com destaque para a queda dos crimes violentos, de 17%. A comparação é entre os períodos de janeiro a novembro deste ano e todo o ano de 2016.

Professores relatam contexto de intolerância

A violência sofrida cotidianamente pelos professores em sala de aula também esteve em pauta na reunião. Denise Romano, diretora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), lembrou que, até pouco tempo, os professores não sabiam nem como proceder quando eram vítimas de violência.

A categoria cobrava a definição de um protocolo de atendimento, inclusive por se sentir desamparada pelo Estado quando profissionais eram agredidos. A medida foi contemplada na Lei 22.623, sancionada este ano, que relaciona ações protetivas e providências a serem tomadas em caso de violência contra professores. A norma tramitou na Assembleia na forma do Projeto de Lei 3.874/16, que teve como primeiro signatário o deputado André Quintão (PT).

Denise relatou casos de agressão nas escolas que geraram repercussão, salientando que o combate ideológico, o questionamento pedagógico e a censura são tão cruéis quanto a violência física. “Chegamos a uma situação em que exercer sua profissão corretamente é crime”, desabafou, ao abordar o ambiente crescente de intolerância nas escolas.





Mercadoria – A situação nas escolas privadas não é muito diferente, de acordo com Valéria Morato, presidenta do Sindicato dos Professores do Estado. Ela enfatizou a dificuldade encontrada pelos profissionais do setor para se posicionarem em instituições com uma visão mercadológica da educação, na qual o cliente (o aluno, seus pais) tem sempre razão. “É até difícil levantar números sobre a violência na rede particular. Muitas vezes, os professores são impedidos pela própria escola de fazer uma denúncia, registrar um caso de agressão”, relatou.





Ângela Gomes, diretora do Sinpro, alertou que a violência nas escolas tem um viés racial
Infraestrutura – Professora da creche Gente Inocente, Cícera Peixoto se queixou da falta de atenção do poder público em relação à estrutura das escolas públicas. Segundo ela, a tragédia ocorrida em Janaúba foi agravada pelo fato de a creche possuir apenas uma porta de entrada. Sem ter para onde correr, várias crianças ficaram encurraladas. A unidade também não possuía nenhum extintor de incêndio.

Debate público – Os deputados Celinho do Sinttrocel e Tadeu Martins Leite (PMDB) e a deputada Celise Laviola (PMDB) ressaltaram a necessidade de aprofundamento das discussões sobre a violência nas escolas, devido à sua complexidade. Nesse sentido, eles anunciaram que irão protocolar requerimentos de autoria conjunta dos três parlamentares para que seja realizado um debate público sobre o tema.

Lideranças defendem escola democrática

O projeto de lei intitulado Escola sem Partido foi duramente criticado pelos participantes da audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta sexta-feira (10/11). Valéria Morato, presidenta do Sinpro Minas, e Gilson Reis, coordenador-geral da Contee, participaram da audiência que contou com a presença de diversas lideranças do campo da educação. Eles qualificaram a proposta como “escola de partido único” ou “lei da mordaça”, e defenderam, em contrapartida, a escola democrática, em que há livre expressão de ideias e opiniões e espaço para a diversidade.

Beatriz Cerqueira, presidente da CUT-MG e do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-Ute/MG), resumiu os principais pontos de crítica à proposta. Para ela, o Brasil vive um dos momentos mais graves de sua história e o centro da discussão está na escola. “Desse debate, surgirá a escola que a sociedade quiser: um lugar de respeito e diversidade ou o palco da intolerância, da misoginia e da homofobia. ”, afirmou. Na avaliação da sindicalista, o projeto traz muitas falsas premissas e é preciso desmistificá-las. Em primeiro lugar, afirma, sob o pretexto de retirar a ideologia de esquerda das classes, o projeto ataca princípios consagrados na Constituição, como a liberdade de expressão e de opinião. Outro argumento falso, segundo Beatriz, é o de que os pais não participam da vida escolar. “É mentira. Somos os maiores defensores da participação da comunidade, tanto que conquistamos as eleições diretas nas escolas estaduais. Todo projeto político pedagógico é elaborado com ampla participação dos pais”, rebateu.

Relação de sujeitos – Na visão da sindicalista, o projeto também nega o estudante como sujeito. “Dizem que o aluno é a parte mais frágil da relação e que os mestres são os opressores. Na contramão disso tudo, sabemos que a educação é uma relação de sujeitos. Quando ensinamos, também aprendemos”, analisou. O projeto Escola sem partido, de acordo com Beatriz, nega a diversidade e incentiva a intolerância. “Se a escola não discutir sexualidade, contribuiremos para a proliferação do HIV e aumento das mortes de mulheres e homossexuais”, disse.

Por fim, Beatriz lamentou que a proposta carregue o discurso da falsa moralidade, endossando falas discriminatórias contra grupos excluídos. “Não transformamos meninos em meninas. Os alunos vão para a escola como são; ela as respeita assim, com a sua orientação, sua identidade. Não antecipamos sexualidade de ninguém”, respondeu.

STF considera proposta inconstitucional




A presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas, Valéria Morato, informou que o Supremo Tribunal Federal já tem sinalizado que a Escola sem Partido seria inconstitucional. Beatriz Cerqueira lamentou que, apesar desse posicionamento, reforçado pela posição semelhante do Ministério Público Federal, muitos vereadores têm apresentado projetos com o mesmo teor nas câmaras municipais.

Ensino médio – Para Valéria Morato, todo o processo atual de retrocessos na educação faz parte do que chamou de golpe. “Nessa leva, foi aprovada a reforma do ensino médio, sem respeitar todas as deliberações das conferências de educação”. Ela criticou também a reforma por desvalorizar a classe dos professores. “Pelo texto, qualquer um pode dar aula, desde que tenha notório saber”, afirmou.

Por isso, ela defendeu a participação de todos nas conferências municipais de educação. “Historicamente, nós professores, nunca fomos bem remunerados, mas tínhamos o respeito da sociedade. Agora, tentam nos desqualificar”.

Escola democrática – O vereador de Belo Horizonte Gilson Reis (PCdoB) divulgou projeto de sua autoria intitulado Escola Democrática, que defende o livre debate de todos os setores da educação dentro das instituições de ensino. Na sua visão, o projeto, que será apresentado em nível nacional, funciona como uma contraofensiva à Escola sem Partido. “É uma proposta não só de resistência, mas também de avanço na luta política”, apregoou.

Segundo a diretora de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), Ana Julia Bonifácio, a Escola sem Partido vem com a mensagem de que os estudantes não podem se organizar. “Isso trará impacto na grade curricular. Daqui a pouco, vão começar a sumir matérias, como sociologia e conteúdos de história do povo africano”, refletiu.

Propostas conservadoras – O deputado Rogério Correia (PT), autor do requerimento para o debate, considerou que a Escola sem Partido está no bojo de uma série de propostas conservadoras que emergiram após o impeachment de Dilma Rousseff, o que também considerou como golpe. “Os golpistas não querem que se formem cidadãos nas escolas, e sim, robôs”, observou ele, defendendo a livre expressão de ideias nas escolas. E valorizou os professores por terem feito a greve, que foi abraçada pela população brasileira e ajudou a impedir a reforma da Previdência.

Por sua vez, o deputado Geraldo Pimenta (PCdoB) saudou os militantes que foram às ruas nesta sexta (10) protestar contra as reformas impostas pelo governo Temer, especialmente a trabalhista e os cortes de gastos sociais.


Fonte: Sinpro e ALMG


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14 de nov. de 2017

Mulheres ocupam as ruas de Belo Horizonte contra a PEC 181, que pretende criminalizar o aborto em todos os casos no Brasil

A concentração ocorreu por volta das 17h, na Praça 7. Em seguida, as manifestantes seguiram em passeata até a Praça da Estação.





A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas participou do ato contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 181, aprovada por uma comissão mista na Câmara dos Deputados no dia 8 de novembro, que pretende criminalizar o aborto em todos os casos no país. Com frases de efeitos como "Não teremos filhos de estupradores" e "Meu corpo, minhas regras", as mulheres ocuparam as ruas da capital mineira e diversas outras capitais do Brasil. 





De acordo com a diretora da CTB Minas, Andréia Diniz, era possível ver muitas mulheres engajadas para evitar que essa polêmica PEC seja aprovada. "Entretanto, os homens também precisam abraçar essa causa. Basta imaginar essa situações com suas mães, esposas, irmãs ou filhas. Não vamos aceitar mais esse retrocesso, não temos direito as escolhas com nosso próprio corpo?", disse.




Para vigorar, a PEC 181 precisa ser aprovada pelo plenário da Câmara dos Deputados, Senado e sancionada pelo presidente.









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13 de nov. de 2017

Centrais Sindicais realizam o Dia Nacional de Mobilização e Luta em Belo Horizonte


Mesmo debaixo de chuva, a população mineira aderiu a convocação das Centrais Sindicais e participou do ato.




A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas, participou junto as Centrais Sindicais do Dia Nacional de Mobilização e Luta, na manhã desta sexta-feira (10/11), na Praça 7, em Belo Horizonte. O ato foi convocado por todas as Centrais e teve o pedido atendido por Entidades Sindicais e a população de Belo Horizonte. Na pauta do protesto estavam a nova lei trabalhista que passa a vigorar a partir de sábado (11/11), a votação da Reforma Previdenciária e as alterações na portaria que combate o Trabalho Escravo.





A concentração teve início por volta das 10h. Entretanto, cada Entidade Sindical se alocou em pontos já tradicionais como Praça da Estação e Praça Afonso Arinos. Conforme combinado durante as reuniões das Centrais Sindicais, às 11h, todas as Entidades Sindicais e movimentos sociais se reuniram na Praça 7.






Um grande ato foi realizado na praça que é situada no coração da capital mineira, todas as Centrais Sindicais tiveram momentos de fala e em seguida deliberaram por seguir em passeata até a portaria do prédio do Ministério do Trabalho, em Belo Horizonte.





Ainda na Praça 7, a presidenta da CTB Minas, Valéria Morato, agradeceu a adesão da população e das Entidades Sindicais presentes. “Esse é um momento de unidade, resistência e luta. Precisamos de pessoas nas ruas para se juntarem ao nosso grito e evitar que seja feito um desmonte nos nossos direitos que foram duramente conquistados. Não podemos aceitar que esse governo ilegítimo continue cometendo tantos retrocessos”, disse.







PASSEATA





O ato teve fim na portaria do prédio do Ministério do Trabalho, em Belo Horizonte. Entretanto, as lideranças sindicais aproveitaram o momento para falar sobre as consequências das reformas propostas pelo governo federal.





Veja no vídeo abaixo a fala da presidenta da CTB Minas, Valéria Morato.











ATOS SIMULTÂNEOS

Com uma manifestação na BR 381, na rodovia Fernão Dias, que liga Minas Gerais a São Paulo, desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (10/11), lideranças sindicais dos metalúrgicos de Betim e BH/Contagem, organizados pela CTB/FITMETAL e FEM/CUT abriram o "Dia Nacional de Luta Em Defesa de Nossos Direitos". Os protestos ocorrem simultaneamente em todo o país contra a implementação da reforma trabalhista, que entra em vigor já a partir deste sábado, dia 11 de novembro.

As manifestações começaram às 5 da manhã com uma passeata na BR 381, no sentido São Paulo. Em seguida, os trabalhadores continuaram com os protestos no sentido contrário da rodovia, em direção à capital mineira. Posteriormente, as lideranças fizeram um ato em frente à portaria da SAE Towers e, mais tarde, seguiram para as manifestações na praça Sete, em Belo Horizonte.

"Todos os direitos trabalhistas e previdenciários, que foram conquistados com muita luta, suor e sangue dos trabalhadores há décadas, estão sendo, pouco a pouco, eliminados. Isso, sem dúvida alguma, representa um retrocesso sem igual na luta dos trabalhadores. Por isso, a realização destes protestos", diz o diretor de Imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, Antônio Marcondes. 

"Esse governo golpista reza na cartilha dos empresários, dos banqueiros e da defesa dos interesses de políticos corruptos. Para isso, impõe enormes sacrifícios à classe trabalhadora, na tentativa de liquidar nossos direitos e, por extensão, atacar as organizações dos trabalhadores, ou seja, os sindicatos, para asfixiá-los pela via financeira. Nesse sentido, devemos continuar unidos e reforçar nossa resistência, porque este é um momento em que os trabalhadores mais precisam dos sindicatos", afirma o Alex Custódio, membro da direção Executiva da Fitmetal e secretário-geral do Sindicato.


*Com informações do FitMetal.


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9 de nov. de 2017

Fórum de Mulheres das Centrais Sindicais define agenda e ações propositivas

O momento serviu para a afirmação da agenda do grupo, da qual constam ações positivas. 





Lideranças femininas participaram de reunião, realizada dia 7 de novembro, na sede da Força Minas, no Centro da Capital mineira, no primeiro encontro após o lançamento oficial do Fórum Estadual das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais, promovido no dia 27 de outubro, na sede da Central de Trabalhadores e Trabalhadores do Brasil (CTB).

O momento serviu para a afirmação da agenda do grupo, da qual constam ações como a Campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, que é uma mobilização anual, praticada simultaneamente por diversos atores da sociedade civil e poder público engajados nesse enfrentamento. Desde a primeira edição, em 1991, já conquistou a adesão de cerca de 160 países. 

A preocupação com a preparação do 8 de Março – Dia Internacional da Mulher –, com a devida antecedência, fez parte da pauta do encontro, assim como a presença no ato do dia 10 de novembro, que será um dia de protestos em conjunto com o movimento social, contra a reforma trabalhista, que entra em vigor no dia 11/11.

A manifestação será um grito de resistência em defesa da aposentadoria e pela revogação da Portaria 1.129, editada pelo Ministério do Trabalho, que alterou o conceito de trabalho escravo, mas foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A manifestação ocorrerá, a partir das 10h, na Praça Sete de Setembro, no Centro da Capital de Belo Horizonte.

PROTAGONISMO FEMININO

Terezinha Lúcia de Avelar, da CTB Minas, acusou as reformas de provocarem um retrocesso na vida das mulheres, que são a maioria da população e a parcela que mais sofre com as desigualdades.

Elisabeth Soares de Melo, da Força Sindical acredita que é preciso fortalecer a identidade e a autonomia da mulher enquanto trabalhadora, já que o ambiente em que atuam as mulheres é predominantemente masculino. Para ela, o Fórum contribuirá para que aconteça a unidade de ações e forças, que permitam focalizar demandas próprias e formas de enfrentamento das desigualdades, que são vivenciadas no cotidiano, inclusive no movimento sindical.

Participaram da reunião do Fórum Estadual Terezinha Avelar, da CTB Minas; Silvia dos Reis Barbosa, da Nova Central; Maria das Graças Antonio, da CSB; Keli Sabina de Abreu, da Força Sindical; Maria Aparecida Guimarães, do Sindicato dos Servidores do Serviço Público Federal de Minas Gerais (Sindsep/MG); Joelísia Moreira, da CESP; e Vera Lucia Gomes Alves, do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais.

O Fórum visa criar um espaço para o diálogo sobre temas importantes ligados à questão de gênero e quanto à invisibilidade da mulher em todas as áreas, especialmente no trabalho e na política. A iniciativa conta com a participação e o apoio das centrais e quer inserir a mulher na luta por igualdade e respeito no mundo do trabalho e na sociedade como um todo. 

Fonte: Força Sindical


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CTB Minas convoca base para participar do Dia Nacional de Mobilização e Luta

Ato contra a Reforma Trabalhista, Reforma da Previdência e o Trabalho Escravo será realizado na próxima sexta-feira (10/11) em todo o país.





A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas convoca toda a sua base a participar do Dia Nacional de Mobilização e Luta, na próxima sexta-feira (10/11). O ato tem como objetivo demonstrar a insatisfação da classe trabalhadora e da população brasileira com a aprovação da Reforma Trabalhista, que passa a vigorar a partir do dia 11 de novembro. Além disso, o ato também será marcado pelo posicionamento contrário a Reforma da Previdência e o pedido de revogação da alteração na portaria que combate o Trabalho Escravo.

A presidenta da CTB Minas, Valéria Morato ressalta a importância da participação de todos neste momento histórico. “Não podemos deixar que o governo ilegítimo retire nossos direitos e cause um retrocesso tão intenso e danoso. Nós, trabalhadores e trabalhadoras precisamos ocupar as ruas desse país para mostrar aos políticos que não concordamos com as reformas Trabalhista e Previdenciária, tão pouco com a alteração realizada na portaria que combate o Trabalho Escravo”, disse.

Em Belo Horizonte, o ato é integrado com todas as Centrais Sindicais. As Entidades iniciarão a concentração em locais distintos, mas às 11h está previsto o encontro de todas as Centrais na Praça 7.



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CTB Minas e Fit Metal realizam debate sobre a necessidade de crescimento da indústria e tecnologia na UFMG

Debatedores discutiram a importância de o Brasil iniciar a quarta revolução industrial.





Na tarde dessa segunda-feira (06/11), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas e a Fit Metal realizaram no auditório três da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Ciclo de Debates sobre a necessidade do crescimento da indústria e tecnologia no Brasil. 





O professor da Fundação Maurício Grabois, Sérgio Barroso; o professor da UFMG, João Prattes Romero; o representante do Instituto Trabalho, Indústria e Desenvolvimento, Rafael Marques e o prefeito de Betim, Vittorio Mediolli, integraram a mesa de debates, que foi mediada pelo técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômico (Dieese), Fernando Duarte.





Assuntos como a transformação da China em potência industrial, a concentração de grandes industrias na Coreia do Sul, revolução industrial 4.0 e tantos outros foram debatidos durante toda a tarde. Entretanto, de acordo com o professor da UFMG, João Prattes Romero, o Brasil precisa potencializar a indústria. "Se queremos desenvolver, temos que focar na indústria, principalmente nas indústrias de média e alta tecnologia. Tem que haver ainda uma política industrial de desenvolvimento para o crescimento e desenvolvimento do Brasil", afirmou.





O professor Sérgio Barroso fez um panorama da previsão dos especialistas em economia para 2018 e 2019. "Especialistas acreditam que estamos à beira de uma nova crise do capitalismo mundial devido a política financeira aplicada após a crise de 2007 e 2008. A possibilidade de uma nova crise é real, se aparecer nos dois próximos anos, onde vamos parar? Alguns especialistas já dizem que essa crise será no primeiro semestre do ano que vem. Já estamos em um processo de desindustrialização acelerado no Brasil, como vamos suportar outra crise mundial?", questionou.





Barroso afirmou ainda que o Brasil, historicamente, sempre ficou muito atrás dos países desenvolvidos quanto as revoluções industriais. Dessa vez não será diferente, já que seis países já iniciaram o processo da revolução industrial 4.0, enquanto o Brasil está longe de priorizar essa questão. "As diferenças entre os países que já entraram na quarta revolução e o Brasil não tem condições de avaliar o impacto do lado negativo da história. O alerta que fica será o impacto numa situação dessa com a desproteção trabalhista, com a reforma previdenciária. Nossa situação é difícil, seria ilusão dizer que esse ambiente depois do golpe do Temer não piorou a situação brasileira", disse.





"O centro da quarta revolução industrial é a inteligência artificial, robótica, impressão 3d, nanotecnologia, veículos autônomos, estocagem de dados (big data). Fusão de tecnologias, borrando as linhas divisórias entre as esferas física, digital e biológica. O conceito não se limita a aplicação combinada dessas tecnologias. A indústria 4.0 cria e articula fábricas inteligentes em um sistema produtivo de comercialização substancialmente diferentes. Mas, a revolução precisa alcançar 17% da população, já que cerca de 1,3 bilhão de pessoas não tem energia elétrica", explicou Barroso.





O Ciclo de debates é uma parceria entre a CTB e a Fit Metal. Outros estados também estão recebendo debatedores de renome para discutir sobre a necessidade de industrialização brasileira.




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