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25 de jan. de 2013

Mais um metalúrgico é vítima de grave acidente de trabalho na Teksid do Brasil em Betim

Mais um grave acidente de trabalho foi registrado na metalúrgica Teksid do Brasil, empresa do Grupo Fiat, situada em Betim. Desta vez, a vítima foi o metalúrgico Pedro Tavares Neto, que trabalhava no setor de Fornos, na manhã da última quinta-feira, 24. O trabalhador foi socorrido no Hospital Santa Rita e, posteriormente, encaminhado ao Pronto Socorro João XXIII, em Belo Horizonte.
Segundo informações obtidas pelo Sindicato, o metalúrgico passou por cirurgia e encontra-se no CTI. Até o momento, seu estado de saúde não foi informado.

Tão logo tomou conhecimento do acidente, a direção do Sindicato entrou em contato com a Teksid e solicitou uma reunião em caráter de urgência para tratar do assunto. Na reunião, realizada na manhã de desta sexta-feira, 25, o Sindicato cobrou explicações sobre o acidente e pediu uma reunião com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e os técnicos de segurança do trabalho da empresa para discutir as questões referentes à segurança do trabalhador da fábrica.
Em 2012, foram registrados vários acidentes graves na planta da Teksid, que resultaram em três mortes. Em todos os casos, o Sindicato cobrou da empresa mudanças e melhorias nas condições de trabalho e segurança na fábrica, para evitar novos casos de acidentes. O Sindicato também denunciou os casos e pediu providências às autoridades competentes.
417 acidentes em 4 anos
A lista de acidentes de trabalho ocorridos na planta da Teksid nos últimos anos é extensa. Conforme levantamento realizado pelo Sindicato, entre 2008 e 2012 ocorreram 417 acidentes na Teksid e na Nemak – empresas que funcionam no mesmo local. O número é baseado nos Comunicados de Acidentes de Trabalho (CATs) que foram enviadas à entidade.
Para o presidente do Sindicato, João Alves de Almeida, as empresas investem muito em tecnologia, produtividade e qualidade de seus produtos, mas não se atentam para o principal, que é a vida humana.
“A Teksid e a Nemak, particularmente, não podem continuar a tratar com descaso as condições de segurança e a vida dos trabalhadores, tampouco seguir com sua política de comprar mandatos de cipeiros e impedir o trabalho eficaz de prevenção de acidentes”, alerta.
Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de Betim.

24 de jan. de 2013

Reunião sobre demissões no Centro Universitário Newton Paiva acaba sem acordo


Impasse. Esse foi o resultado da tentativa de conciliação, na tarde do último dia 23, entre o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas) e o Centro Universitário Newton Paiva, no Ministério Público do Trabalho (MPT), em Belo Horizonte. A reunião foi para discutir a demissão de 90 professores que, segundo a instituição, foram desligados por causa de uma “reestruturação”, que inclui “desligamentos e admissões”.
De acordo com a diretora Sinpro Minas, Maria das Graças de Oliveira, os 90 professores demitidos correspondem a algo próximo de 17% do quadro da instituição. “Acreditamos que esse número possa ser ainda maior”. Ela descarta que as demissões seriam fruto de dificuldade financeira e diz que o centro universitário está pagando em dia os professores.
A proposta do sindicato foi de que os professores dispensados fossem reintegrados, o que foi descartado pelo advogado da instituição, Tarcísio Alberto Giboski. “Seria inviável, a estruturação está toda montada”, disse ele durante a mediação. Outra proposta feita pelo Sinpro Minas, também descartada, foi de se fazer uma compensação financeira aos demitidos, antes da homologação.
Maria das Graças afirmou que a reunião foi frustrante. “A instituição não trouxe nenhuma proposta. Eles querem que façamos a homologação das demissões para depois conversar. Isto não existe”.
A vice-presidente do Sinpro-MG, Valéria Morato, não descartou a possibilidade de uma ação judicial com pedido de reintegração dos professores e disse que o sindicato vai procurar conversar com o Sindicato dos Auxiliares de Administração de Ensino, que conta com cerca de 40 trabalhadores demitidos, para agirem juntos.
Ontem, a procuradora do Trabalho Ana Cláudia Nascimento Gomes deu início a uma representação, que pode ou não virar denúncia.
Nova venda
Já há rumores de que as mudanças podem resultar numa possível venda da Newton Paiva, que hoje é controlada pelo grupo Splice. “Eles estariam arrumando a casa para poder vendê-la”, disse um ex-professor da instituição que preferiu não ser identificado. Outros professores disseram o mesmo. A reportagem não conseguiu confirmar os boatos com a instituição.
Uma ex-professora da Newton com mais de dez anos de casa, que preferiu não ter o nome revelado, disse que o período de demissão, que foi no final de semestre de 2012, não permitiu sua recolocação no mercado.
“Agora, só por volta de maio para participar das seleções”, lamenta. “A minha sorte é que tenho outro trabalho”.
Fonte: O Tempo Online.

Vigilantes se preparam para greve nacional, a partir do dia 4 de fevereiro, pelo adicional de periculosidade de 30%

Vigilantes de todo o País deverão cruzar os braços a partir do dia 4 de fevereiro. O objetivo da greve nacional, por tempo indeterminado, é fazer com que os patrões a cumprirem imediatamente a Lei 12.740, que determina o pagamento de adicional de periculosidade de 30% aos vigilantes.
A paralisação foi aprovada por dirigentes de entidades representativas dos vigilantes de todo o País, em plenária realizada nos dias 17 e 18 de janeiro, em Belo Horizonte. Organizada pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), o encontro contou com a participação de dezenas de lideranças.
Além de representantes do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais e das entidades representativas do interior do Estado – Juiz de Fora, Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, o encontro contou com a presença de dirigentes de sindicatos do Paraná, Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas, Bahia, Rio Grande do Norte, Goiás, Maranhão, Distrito Federal, entre outros.
No entendimento das entidades, a Lei 12.740, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União do dia 10 de dezembro de 2012, deve ser cumprida imediatamente a partir da sua publicação, independentemente de regulamentação.
“Após mais de dez anos de luta, não podemos permitir, agora que a conquista é real, que os patrões, que sempre ganharam e tiraram de nossas costas sua riqueza, nos neguem esse direito. Vamos exigir, inclusive, o pagamento do benefício retroativo à data de sua publicação no Diário Oficial da União”, disse o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, Romualdo Alves Ribeiro.
Diante da recusa dos patrões em cumprir a Lei, os sindicatos orientam aos trabalhadores e trabalhadoras para que não compareçam a seus locais de trabalho a partir do dia 4 de fevereiro e participem das atividades que serão promovidas pelas entidades nos Estados. Os trabalhadores que não puderem participar das manifestações devem permanecer em suas casas e não atender aos telefonemas da empresa em que trabalha.
O pessoal que trabalha no administrativo, como fiscais, gerentes e supervisores, também devem fazer a sua parte. Ou seja, cobrar dos patrões um reajuste salarial de 30%, juntar-se à luta e não comparecer ao trabalho a partir do dia 4 de fevereiro.
Fonte: Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais.

CTB apoia projeto que obriga empresas com 100 empregados a oferecerem vagas em creches


As empresas com pelo menos 100 funcionários poderão ser obrigadas a manter berçário ou creche para os filhos de até cinco anos dos empregados, de acordo com Projeto de Lei da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que tramita na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde aguarda relatório do senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
A proposta permite que a exigência seja suprida por meio de convênios com creches, pré-escolas e escolas, públicas ou privadas, desde que próximas aos locais de trabalho ou por meio de reembolso, caso seja solicitado pelo empregado.
Para a secretária da Mulher da CTB, Raimunda Gomes, a Doquinha, a medida vai ao encontro das necessidades das trabalhadoras. “A carência dessa política pública é um impeditivo para que a mulher tenha sua independência econômica, pois a creche é o principal equipamento público para o atendimento adequado das necessidades da mulher para entrar e se manter no mercado de trabalho”, afirmou Doquinha.
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevê atualmente que estabelecimentos com pelo menos 30 mulheres com mais de 16 anos terão local apropriado “para guardar sob vigilância e assistência” os filhos de funcionárias no período de amamentação.
A exigência pode ser suprida por meio de creches distritais mantidas, diretamente ou mediante convênios, com outras entidades públicas ou privadas, em regime comunitário, ou a cargo do Sesi, Sesc ou entidades sindicais.
“Embora tenhamos conhecimento de que muitas empresas com responsabilidade social já estão implementando programas de creches em seus estabelecimentos, não podemos depender apenas da boa vontade dos empregadores. É preciso garantir que todas as crianças possam estar junto à mãe ou ao pai, nas fases iniciais de sua vida”, afirma a senadora Grazziotin.
De acordo com o Anuário das Mulheres Brasileiras 2011, lançado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese) e a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SEPM) do governo federal, a falta de creches é um dos maiores entraves para que as mulheres aumentem sua participação no mercado de trabalho.
De acordo com o anuário, em 2009, 58,8% das mulheres com mais de 16 anos, portanto, que fazem parte da população economicamente ativa (PEA) do país, estavam trabalhando. Já entre os homens com mais de 16 anos, esse percentual chegava a 81,5%. A diferença, segundo a pesquisa, deve-se, em parte, à deficiência da infraestrutura dedicada à mulher.
“Além de ser uma necessidade da mulher, é um direito da criança como parte do processo educacional. É a primeira etapa do processo desenvolvimento de seu potencial. Portanto, a creche é uma obrigação do Estado, uma necessidade da mulher e um direito da criança”, finalizou a sindicalista.
Fonte: Portal CTB.

23 de jan. de 2013

Wagner Gomes: Brasília voltará a ser ocupada pelos trabalhadores


Em entrevista ao Portal Vermelho, o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, falou sobre a agenda de luta no primeiro trimestre de 2013 e destacou que a primeira frente de defesa será a luta pelo fim do Fator Previdenciário. Segundo ele, haverá nesta quarta-feira (23) reunião para indicar a agenda de ações.
Wagner Gomes confirmou a presença de representantes das cinco centrais sindicais reconhecidas pelo governo federal. “Essa reunião dará início às atividades do movimento sindical no país. A classe trabalhadora está aquecida para defender as mudanças e ampliar as conquistas. E neste caso, a luta pelo fim do Fator Previdenciário não ficaria de fora”.
O dirigente da CTB informou que as centrais discutirão, como indicativo, uma mobilização no dia 6 de março. Data que as centrais pretendem fazer grande ato em Brasília, com marcha até o Congresso Nacional.
“A reunião de hoje definirá a data, por enquanto o indicativo é o dia 6 de março. Além do fim do Fator Previdenciário, iremos reafirmar nossa luta pela redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução de salário e o reajuste para os aposentados”, externou o dirigente.
Segundo ele, a CTB pretende conclamar todas as categorias a preparar campanhas salariais unificadas, com a participação de todas as entidades representativas dos trabalhadores, o conjunto dos movimentos sociais, sociedade civil e forças democráticas e progressistas a participar solidariamente no esforço de mobilização nacional em torno da agenda pelo desenvolvimento com valorização do trabalho, soberania e democracia.
“As centrais estão unidas para trabalhar no sentido de viabilizar, em 2013, uma ampla mobilização nacional em torno da agenda da classe trabalhadora por um novo projeto nacional de desenvolvimento, que seja orientado por três valores fundamentais: valorização do trabalho, soberania e democracia. Ao realizar essa grande manifestação, em Brasília, reafirmamos nosso compromisso com os trabalhadores na luta o fim do Fator Previdenciário. Além disso, sinalizaremos palavras de ordem pela reforma agrária e a redução da jornada de trabalho sem redução de salários", frisou Wagner.
Política macroeconômica
Sobre a política macroeconômica do governo, Wagner destacou que a CTB, bem como demais centrais, tem como meta a consolidação de uma estratégia que vise reivindicar mudanças no setor e reforçar a defesa em torno da pauta trabalhador, pactuada durante a Conclat de 2010.
“O governo precisa aprofundar as mudanças que se propôs a fazer. Daí a importância dessa mobilização e da manutenção da unidade do movimento sindical. Porque se não tiver pressão dos trabalhadores não conseguiremos avançar nessa discussão”, afirmou.
Fonte: Portal Vermelho.

21 de jan. de 2013

Governo substituirá carteira de trabalho por cartão eletrônico


O governo federal pretende fazer uso da tecnologia para substituir o atual modelo de carteira de trabalho. O formato tradicional deve ser superado por um cartão eletrônico, que poderá entrar em vigor no início de 2014.
O projeto está na Câmara de Gestão e o cartão recebeu o nome de Escrituração Fiscal Digital Social (EFD Social). A presidenta Dilma Rousseff já deu seu aval para que a novidade se torne uma realidade.
O EFD Social permitirá que o trabalhador acompanhe se a empresa está fazendo seus depósitos de contribuição previdenciária e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) normalmente, assim como o recolhimento do Imposto de Renda.
Informações sobre locais e períodos em que esteve empregado ficarão disponíveis online para consulta pessoal. Em entrevista à Agência Estado,  o ministro do Trabalho, Brizola Neto, afirmou que o novo modelo deve ajudar a coibir fraudes.
A ideia só poderá seguir adiante se for criada uma base única com dados de Ministério do Trabalho, Receita Federal, INSS e Caixa. As informações que as empresas precisavam repassar a essas entidades separadamente serão unificadas em apenas uma declaração.
Também se pretende diminuir o uso de papel, a exemplo da folha de pagamentos, que hoje precisa ser impressa mensalmente e guardada por cinco anos pela empresa, e do livro de registro de empregados.
Fonte: Portal CTB.

Comissão Organizadora define tema do 3º Congresso Nacional da CTB


Reunida na sede da CTB nesta segunda-feira (21), em São Paulo, a Comissão Organizadora do 3º Congresso Nacional da entidade definiu o tema central do evento: “Avançar nas mudanças com valorização do trabalho”.
Além da definição do tema central, a Comissão oficializou uma série de datas que servirão para nortear o trabalho de todas as CTBs estaduais durante o período que antecede o Congresso.
Durante as próximas semanas, a Secretaria Geral irá expedir uma circular a todos os sindicatos filiados, por meio da qual os prazos e critérios para participação serão detalhados.
A reunião desta segunda-feira reafirmou as datas em que deverão ser realizadas as etapas estaduais do Congresso: entre 16 de abril e 15 de junho. Da mesma forma, confirmou que o 3º Congresso será realizado entre 22 e 24 de agosto, na cidade de São Paulo. Antes, será realizado um seminário internacional, marcado também para a capital paulista, entre os dias 20 e 21 de agosto.
A Comissão confirmou também o Centro de Convenções do Anhembi como o espaço escolhido para a realização do Congresso. Todos os detalhes referentes à hospedagem e deslocamentos já estão devidamente confirmados. No total, o evento contará com a participação de 1.500 delegados e delegadas, de todos os estados da Federação e do Distrito Federal.
A partir da definição do tema central do Congresso, durante as próximas semanas será finalizada a redação de sua tese central. Até a primeira semana de março, todas as CTBs estaduais receberão o texto, de modo que haja tempo hábil para a realização de assembleias e também para a escolha de delegados.
Comissão Organizadora
Nove dirigentes compõem a Comissão encarregada de organizar o 3º Congresso da CTB. Eles são assessorados por Júlio Floriano, Cristiane Oliveira, Umberto Martins e Henrique Darde. Confira abaixo a lista:
Wagner Gomes – Presidente
Pascoal Carneiro – Secretário-geral
Nivaldo Santana – Vice-presidente
Gilda Almeida – Secretária-adjunta de Finanças
Raimunda Gomes – Secretária da Mulher Trabalhadora
Joílson Cardoso – Secretário de Relações Institucionais
Sergio de Miranda – Secretário de Política Agrícola e Agrária
Eduardo Navarro – Secretário de Imprensa e Comunicação
Severino Almeida – Secretário de Relações Internacionais
Fonte: Portal CTB.

17 de jan. de 2013

UNE lança sua própria Comissão da Verdade na próxima sexta-feira


A União Nacional dos Estudantes (UNE) realiza, entre os dias 18 e 21 de janeiro, o seu 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb) em Recife.
Com a participação de quatro mil universitários de todo o país, o encontro terá, na sua abertura, o lançamento da Comissão da Verdade dos estudantes. A iniciativa pretende trazer luz ao desaparecimento, perseguição, tortura e morte de jovens brasileiros durante o período da ditadura militar.
O coordenador da Comissão Nacional da Verdade Cláudio Fonteles, o ex-ministro dos Direitos Humanos Paulo Vanucchi e o presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, estão entre os convidados da abertura, que acontece às 18h no auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Além do lançamento da comissão estudantil, o ato terá a exibição de dois filmes que documentam a vida de dois jovens perseguidos e mortos pela ditadura no Brasil.
“Repare bem”, da diretora e atriz portuguesa Maria de Medeiros, traz revelações e relatos da família do militante Eduardo Leite, o Bacuri. Já “Arquivo Honestino Guimarães”, da diretora Paula Damasceno, apresenta a trajetória do estudante que foi presidente da UNE e declarado desaparecido no início dos anos 1970.
O Coneb da UNE traz o tema: “A luta pela Reforma Universitária: do manifesto de Córdoba aos nossos dias”. O encontro antecede a Bienal da UNE, maior festival estudantil universitário da América Latina, que acontecerá nas cidades de Recife e Olinda entre os dias 22 e 26 de janeiro.
Fonte: Portal CTB.

CTB inicia 2013 presente nas lutas da juventude


A Juventude da CTB, ao mesmo tempo que faz os preparativos para o ano do 3º Congresso da CTB, inicia 2013 com pé direito, participando de diversas atividades sindicais e juvenis. Dentre elas, destacam-se os preparativos nos Estados para os Encontros da Juventude da CTB, a participação na articulação das juventudes que prepara a Jornada de Lutas da Juventude, em março, a presença no Curso Nacional CES/CTB e a sequência de eventos estudantis que ocorrerão em Recife, Pernambuco, chamados pela UNE e a Ubes.
Essa semana, o secretário Nacional de Juventude da CTB, Paulo Vinícius, participa do 2º Curso Nacional de Gestão Sindical e do 5º Curso Nacional de Formadores do  CES (Centro de Estudos Sindicais), em Guarulhos (SP),  no dia 17, para falar sobre o tema juventude.
No dia 19, a CTB participa como palestrante no 14º Conselho Nacional de Entidades de Base da União Nacional dos Estudantes, o maior de sua história, superando os 3500 Centros Acadêmicos inscritos. O evento antecederá a 8ª Bienal de Cultura e Arte da UNE - A Volta da Asa Branca, que homenageia  através do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, a riquíssima cultura nordestina, patrimônio da brasilidade.
Na Bienal, a Juventude da CTB estará representada pelo diretor da Executiva Nacional da CTB, Vítor Espinoza. A Secretaria Nacional de Juventude da CTB também vai compor a mesa Juventude na Luta por um novo Brasil, no dia 19, que contará com as presenças do coordenador da Juventude do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, Raul Amorim; da representante da Secretaria de Juventude da Central Única dos Trabalhadores, Léa Marques Silva; e do secretário de Juventude da Força Sindical, Jefferson Tiego da Silva.
Por ocasião do 2º Encontro Nacional de Grêmios da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas também no dia 19 de janeiro, o secretário de Juventude da CTB-PE e do Sinpro, Wallace Melo, representará o Coletivo Nacional de Juventude da CTB, compondo a mesa que debaterá o Pronatec e a formação profissional, no Centro Tecnológico de Pernambuco, em Recife. O objetivo é fazer um balanço crítico e unificar proposições para avançar o programa com o protagonismo dos estudantes secundaristas e dos trabalhadores.
“A presença da CTB nessas importantes atividades da juventude são importantes sinais da politização do movimento estudantil brasileiro, em busca da unidade estratégica entre estudantes e trabalhadores. O ano de 2013 viverá em março uma grande jornada de lutas da juventude, exatamente por essa busca de unidade para aprofundar as mudanças em nosso país e democratizar o Brasil”, destaca o secretário da Juventude da CTB.
Fonte: Portal CTB.

Isenção do Imposto de Renda sobre PLR é vitória dos sindicatos

O anúncio da isenção do Imposto de Renda (IR) sobre Participação nos Lucros e Resultados (PLR) até R$ 6 mil, feito pelo governo Dilma no final do ano passado, é uma vitória do movimento sindical e da classe trabalhadora brasileira, que cobraram a iniciativa do governo durante todo o ano passado.
As centrais queriam a isenção total, mas é preciso reconhecer que a decisão do Executivo contempla 80% dos benefícios conquistados a título de PLR. Para ganhos superiores a R$ 6 mil será usada uma escala progressiva de alíquotas: entre R$ 6.000,01 e R$ 9 mil, a incidência do IR será de 7,5%; de R$ 9.000,01 a R$ 12 mil, 15%, e de R$ 12.000,01 a R$ 15 mil, 22,5%. Para valores acima de R$ 15 mil, a incidência será de 27,5%.
A isenção parcial do IR neste caso revela a importância da mobilização classista para transformar em realidade as justas demandas dos trabalhadores e trabalhadoras. 
Neste sentido, a CTB conclama desde já todos os sindicatos e entidades filiadas a iniciar a mobilização para a grande manifestação em Brasília convocada pelas centrais sindicais para 6 de março, com o objetivo de defender as bandeiras imediatas e históricas do sindicalismo contempladas no projeto nacional das centrais, destacando o fim do Fator Previdenciário, a reforma agrária e a redução da jornada de trabalho sem redução de salários.
Fonte: Portal CTB.

Abertas as inscrições para o Prouni do 1° semestre de 2013


As inscrições para o Prouni (Programa Universidade para Todos) do primeiro semestre de 2013 já podem ser realizadas pelo site www.siteprouni.mec.gov.br. O cadastro pode ser feito até as 23h59 da próxima segunda-feira (21). Segundo o MEC (Ministério da Educação), o sistema oferece 162.329 bolsas: são 108.686 bolsas integrais e 53.643 parciais (50% da mensalidade).
Para concorrer às bolsas de estudo, o aluno precisa ter feito o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2012, alcançado o mínimo de 450 pontos e não pode ter zerado a redação. Para o cadastro, o aluno deve informar o número de inscrição e senha do Enem 2012 e o número do CPF (Cadastro de Pessoa Física).
Segundo o MEC, todas as instituições participantes do Prouni devem oferecer acesso gratuito à internet para os candidatos que desejarem se inscrever. Haverá reserva de vagas para candidatos com deficiência e também para os autodeclarados indígenas, pardos ou pretos.
Durante o período de inscrição, o candidato poderá alterar suas opções. O sistema irá considerar válida a última inscrição confirmada. Uma vez por dia, a partir do segundo dia de inscrição, o sistema mostrará a nota de corte (menor nota para ficar entre os potencialmente pré-selecionados) para cada curso com base no número de bolsas disponíveis e no total dos candidatos inscritos naquele curso, por modalidade de concorrência.
Quem pode concorrer
Podem participar do Prouni estudantes que fizeram o ensino médio integralmente em escola pública ou que tenham sido bolsistas em instituição de ensino particular, também de forma integral.
Professores da rede pública em efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública, estão dispensados do requisito de renda, exclusivamente para bolsas em cursos de licenciatura.
O programa oferece bolsas de estudo integrais – para estudantes com renda per capita familiar de até 1,5 salário mínimo por mês – e parciais de 50% – para estudantes com renda de até 3 salários mínimos por pessoa.
Os candidatos não podem possuir outro diploma de ensino superior nem estar matriculados em nenhuma faculdade.
Na seleção, os candidatos poderão escolher até duas opções de curso em instituições de ensino superior conveniadas de todo o país. Os interessados que tiverem as maiores notas em cada curso levam a vaga. Caso um estudante não tenha nota suficiente para preencher a sua primeira opção de curso, ele passa a concorrer à segunda opção, e assim sucessivamente.
Calendário
O processo terá duas chamadas de aprovados: no dia 24 de janeiro e 8 de fevereiro. Segundo a portaria, “o estudante pré-selecionado deverá comparecer à respectiva IES (instituição de ensino superior) para aferição das informações prestadas em sua ficha de inscrição e eventual participação em processo seletivo próprio da IES, quando for o caso”. As datas para comprovação são as seguintes: Primeira chamada de 24 a 31 de janeiro e segunda chamada: 8 a 19 de fevereiro.
Os estudantes que não forem aprovados em nenhuma das duas chamadas poderão manifestar interesse em participar da lista de espera nos dias 24 e 25 de fevereiro. Também serão efetuadas duas convocações da lista de espera.
Fonte: UOL.

8 de jan. de 2013

Fetaemg firma parceria para comercialização de produtos da agricultura familiar

Numa demonstração de que a Feira de Agricultura Familiar de Minas Gerais (AgriMinas) está cumprindo o seu papel, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg) firmou parceria com a rede de supermercados Martplus para a comercialização de produtos da agricultura familiar nas gôndolas dos 77 supermercados que hoje congregam a rede Martplus na capital mineira.
De acordo com o gerente operacional do Martplus, Rogério Andrade, há um interesse muito grande dos consumidores por produtos produzidos artesanalmente e a agricultura familiar tem produtos de qualidade, com forte potencial para o mercado.
“Nós temos hoje nas lojas áreas para receber esses produtos regionais valorizando a diversificação de Minas Gerais através de suas regiões e de encontro à necessidade do consumidor em resgatar os sabores do campo. Essa parceria é para desenvolvermos isso, buscando dentro da agricultura familiar todas as opções para abastecer as lojas e ter um produto diferenciado que remeta as origens da população, principalmente da capital”, explica Andrade.
Valorização
O interesse pelos produtos da agricultura familiar surgiu a partir de visitas de representantes da rede Martplus à AgriMinas, que puderam conhecer e comprovar o diferencial dos produtos, resultando, inclusive, no fechamento de negócios com agricultores.
O integrante da Conspiração Gastronômica Eduardo Maya diz que a ideia é valorizar e dar nome aos produtos e o consumidor já tem consciência da importância para a saúde de um produto de qualidade e assim, valoriza o que é produzido no campo sem uso de agrotóxico ou conservante.
Maya diz que a parceria do Martplus com a Fetaemg  já comprova que há muito espaço para os produtos da agricultura familiar no mercado. “Eu acho que ao colocarmos esses produtos nessa rede de supermercados, que está entre as dez maiores do Brasil, nós vamos conseguir cada vez mais valorizar os pequenos produtores”.
O presidente da Fetaemg, Vilson Luiz da Silva, diz que já não há mais dúvidas de que a AgriMinas está abrindo portas e para ocupar esse espaço o agricultor precisa estar a cada dia mais organizado. Vilson diz ainda que a ideia é criar o selo AgriMinas para a identificação dos produtos, o que pode ampliar ainda mais a abertura de mercados.
Fonte: Fetaemg

3 de jan. de 2013

Vamos intensificar a luta em 2013 para que Minas caminhe junto com o Brasil

O grande potencial econômico de Minas, baseado nas indústrias de mineração e automobilística, tem mantido em alta o nível de atividade econômica e o baixo desemprego. Também nos beneficiamos da onda de prosperidade da construção civil, nascida dos incentivos do governo federal.
A agroindústria, outro setor de destaque da economia mineira, tem avançado muito, principalmente os complexos do café, cana e soja, voltados para o mercado externo. Nossa agricultura familiar supre boa parte da produção de alimentos básicos.
Acrescente-se que nas principais cidades mineiras estão em execução ou foram concluídas diversas obras públicas, com recursos principalmente do governo federal. No entanto, não temos um projeto de desenvolvimento para o Estado.
Pode-se afirmar que o governo de Minas carece de uma política estruturante para desenvolver a economia, promovendo sua diversificação, ganhos de produtividade, inovação tecnológica, consolidação e crescimento do mercado interno, levando-se em conta nossas vantagens pela geografia, recursos naturais e história. Uma política sintonizada com o projeto nacional, ou seja, em sintonia com o Brasil.
Mas não é isso o que estão correndo. O governo de Minas, por exemplo, foi contra a redução do preço da energia elétrica proposta pela presidenta Dilma. Além disso, não existe investimento estadual em infra-estrutura, outra grande deficiência no Estado.
Mineiros mais conscientes
A gestão tucana praticamente não considera o mercado interno num Estado que possui cerca de 20 milhões de habitantes, a segunda maior população do Brasil. O projeto tucano somente promove o setor exportador ligado às grandes corporações e ao agronegócio, desprezando as políticas de promoção e incentivo ao desenvolvimento regional e os mercados locais e nacional.
É um governo que não faz política social e de distribuição de renda. O crescimento econômico do último período não se traduziu em melhores salários e condições de vida mais dignas. Não fortalece o serviço público e promove a terceirização e privatização.
Contudo, os mineiros estão cada vez mais conscientes do papel progressista e avançado do governo Federal e do prejuízo para o povo que representa o governo tucano de Minas.
A CTB Minas terá como eixo do seu trabalho em 2013 a construção da unidade dos trabalhadores e do povo para derrotar a direita e avançar rumo a um projeto de desenvolvimento com valorização dos trabalhadores. 
Fonte: CTB Minas.

2013: desafios exigirão unidade e mobilização

Mais um ano se encerra com êxito da mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras, que encararam muitas lutas em defesa dos direitos da classe trabalhadora e pela manutenção de suas conquistas.
Iniciamos 2012 firmes na defesa de um movimento sindical forte e unitário, e na luta por um novo projeto para o país. Tendo como base a lógica do crescimento com distribuição e inclusão social.  Mas para fazer frente a esses desafios, reafirmamos a necessidade de alcançarmos uma nova fase para nossa Central, visando intensificar nosso protagonismo político, crescimento e consolidação.
A crise que perturba a economia mundial, e que conduz o sistema capitalista financeiro a uma encruzilhada histórica, também atinge nosso país. A estratégia de construção de um bloco regional no continente, com destaque para a América do Sul, tem possibilitado aos países da região uma maior autonomia no cenário internacional e um mecanismo concreto para enfrentar a crise.
No entanto, a ofensiva do capital é internacional, fazendo com que a política financeira brasileira continue conservadora, e não haja avanço no atendimento de reivindicações importantes da classe trabalhadora, como a redução da jornada de trabalho, a aprovação da Convenção 158 da OLT, a reforma agrária, a regulamentação e restrição da terceirização, entre outras.
Isso demonstra as limitações do governo nas questões relacionadas aos trabalhadores, e a necessidade de ampla mobilização dos trabalhadores para avançar nas conquistas.
Além disso, o movimento sindical termina o ano de 2012 sem conseguir ver votado o fim do fator previdenciário, bandeira de luta da classe trabalhadora, contudo, já anuncia a disposição de montar uma agenda de mobilização e eventos para pautar as questões trabalhistas junto ao governo federal e o parlamento em 2013.
Tramitam no Congresso Nacional outros projetos prioritários para a sociedade e, em especial, para a classe trabalhadora, entre eles a regulamentação e restrição da terceirização – que precarizam as condições de trabalho; a campanha pela aprovação da Portaria 186 – que impede a criação de sindicatos fantasmas. (...)
Postos estes desafios, a CTB chama a atenção para a necessidade de manter a unidade em defesa da pauta trabalhista, como matérias de interesse de toda a sociedade, direcionada para o desenvolvimento do país e melhor distribuição de renda, como a redução da jornada de trabalho sem redução salarial, o fim do fator previdenciário, uma política de valorização das aposentadorias, aumento para o servidor público (...), entre outros. A luta continua. Feliz 2013!
Fonte: Portal CTB.