Belíssima a manifestação conjunta pelos 100 anos do Dia Internacional da Mulheres, realizada pelo movimento sindical e social da região metropolitana de Belo Horizonte. Confira algumas foto abaixo.
A manifestação saiu da Praça da Assembleia, ás 14h, em direção à Praça 7, no centro da cidade.
A manifestação saiu da Praça da Assembleia, ás 14h, em direção à Praça 7, no centro da cidade.
Foi um ato político amplo, que envolveu todas das frentes: centrais sindicais, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Movimento Negro, Brigadas Populares pela Moradia, Via Campesina, União Brasileira de Mulheres (UBM), União Popular de Mulheres (UPM), entre outros.
Até o movimento anarquista jovem compareceu...
Representaram a CTB: José Antônio de Lacerda, o Jota (Vice-Presidente)
Até o movimento anarquista jovem compareceu...
Representaram a CTB: José Antônio de Lacerda, o Jota (Vice-Presidente)
Marco Eliel (Secretaria de Meio Ambiente), Michelle Faria (Secretária Estadual da Mulher) e Celina Arêa (Secretária Nacional de Formação)
Ah, nosso Secretário de Comunicação, Gellson Alves, também compareceu, mas preferiu ficar nos bastidores...
Na agenda da CTB , destaca-se a defesa da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, mas com igualdade de salários para homens e mulheres. As mulheres trabalhadoras exigem mecanismos de eliminação das diferenças salariais, de modo que elas não sofram com o desemprego e nem recebam menores salários, havendo a possível redução da jornada.
Ah, nosso Secretário de Comunicação, Gellson Alves, também compareceu, mas preferiu ficar nos bastidores...
Na agenda da CTB , destaca-se a defesa da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, mas com igualdade de salários para homens e mulheres. As mulheres trabalhadoras exigem mecanismos de eliminação das diferenças salariais, de modo que elas não sofram com o desemprego e nem recebam menores salários, havendo a possível redução da jornada.
Nos 100 anos de luta organizada pela igualdade entre homens e mulheres, os dados mostram que o equilíbrio numérico entre trabalhadores e trabalhadoras não se repete, quando o assunto são as conquistas sociais. As mulheres são quase metade das pessoas acima de 16 anos no mercado de trabalho. No fim de 2008, representavam 43,7%, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT). 34, 9% das trabalhadoras são chefes de família.
A jornada masculina semanal é, em média, de 34,8 horas para a mulher, e 42,7 horas para os homens. Mas, segundo a OIT, elas trabalham, 5 horas a mais que os homens, considerando os afazeres domésticos. Somando as tarefas realizadas em casa, as mulheres realizam 57,1 horas; os homens 52,3 horas semanais de trabalho.
Licença maternidade de 180 dias
A CTB também vem organizando atos públicos em defesa da ampliação e obrigatoriedade da licença maternidade de seis meses. Atualmente, a licença maternidade de seis meses ocorre por meio do “Programa Empresa Cidadã”, que oferece incentivos fiscais e torna facultativa a adesão a esse sistema de licença maternidade. A CTB entende que esse foi um importante avanço, mas ainda pode ser aprimorado.
Segundo dados divulgados pela Receita Federal, a licença maternidade atende a 50% das empresas. Portanto, o benefício está concentrado nas grandes corporações. Estão fora as empregadas domésticas, autônomas, trabalhadoras rurais, funcionárias de empresas tributadas com base no lucro presumido ou enquadradas no simples nacional.
Parabéns a todas as mulheres trabalhadoras!
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