27 de out. de 2017

CTB Minas realiza reunião do Fórum das Centrais

Reunião teve como objetivo discutir a conjuntura do país, organização e articulação para o dia nacional de mobilização e luta de 10 de novembro e a agenda de atividades em Minas Gerais.





Lideranças sindicais e representantes do governo  se reuniram na última quarta-feira (25/10), na Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas para mais uma reunião do Fórum das Centrais. Dessa vez, o foco principal foi a organização e articulação para o dia nacional de mobilização e luta que será realizada em todo o país no dia 10 de novembro. Além disso, foi discutido a conjuntura nacional, trabalho escravo e a agenda de atividades em Minas Gerais. 

O secretário geral da CTB Minas, Gelson Alves, abriu a reunião falando sobre a necessidade de agir perante os acontecimentos recentes no meio político, dentre eles a alteração da portaria que combate o trabalho escravo. Diversas intervenções foram realizadas pelos presentes para debater sobre o assunto e a conjuntura nacional. 

Presente à reunião, a presidenta da CTB Minas, Valéria Morato, ressaltou o impacto das ações do governo no movimento sindical. “O governo federal e as reformas propostas por ele atingem o movimento sindical no coração e no cérebro, pois impactam diretamente no financiamento do movimento e nos tira o poder de intervir na negociação com o trabalhador. Nós sabemos que a relação Capital x Trabalho é opressora, portanto é necessário juntar forças para mostrar resistência para barrar a reforma da Previdência”, disse.





Sobre as ações para o ato que ocorrerá no dia 10 de novembro, foi tirada uma comissão para elaborar os materiais e divulgar o evento. Pequenas ações serão realizadas na semana que antecede o ato para informar a população sobre os ataques aos diretos trabalhistas.

Por fim, uma nova reunião foi marcada para a próxima quarta-feira (01/11), na CTB Minas, para apresentar os materiais e discutir mais detalhes da organização. Todas as Centrais irão se reunir para o grande ato às 11h, na Praça 7, em Belo Horizonte. 





TRABALHO ESCRAVO

De acordo com as informações repassadas pelos representantes do governo na reunião do Fórum das Centrais, Minas Gerais é o estado que concentra o maior número de denúncias de trabalho escravo no país. Portanto, foi proposta a realização de um debate entre população, movimentos sindicais e o Comitê Estadual de Atenção ao Migrante, Refugiado e Apátrida, Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Erradicação do Trabalho Escravo (Comitrate) para discutir as  alterações da portaria que combate o trabalho escravo.

As Centrais Sindicais também se dispuseram a participar das ações do Comitrate e da Secretaria de Direitos Humanos do estado de Minas Gerais.



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25 de out. de 2017

Centrais Sindicais lançam o Fórum Estadual das Mulheres das Centrais Sindicais na próxima sexta-feira (27/10)




Lideranças sindicais, representantes de movimentos sociais, autoridades e parlamentares confirmaram presença no evento.


Na próxima sexta-feira (27/10), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas receberá diretores de todas as Centrais Sindicais de Minas Gerais, além de representates de movimentos sociais, autoridades mineiras e parlamentares para o lançamento do Fórum Estadual das Mulheres das Centrais Sindicais, a partir das 19h, na rua Tupinambás, 179, 14º andar, em Belo Horizonte.



De acordo com a secretária adjunta de mulheres da CTB Minas, Terezinha Avelar, o evento é a consolidação do Fórum, criado em setembro, a partir da iniciativa nacional do Fórum das Centrais. Em Minas Gerais, o foco principal terá como objetivo potencializar as pautas femininas, unificando a pauta dos movimentos, mas trazendo uma linguagem própria.



No dia 3 de outubro, durante o ato contra a reforma da Previdência Social, na Praça 7, em Belo Horizonte, o Fórum Estadual das Mulheres das Centrais Sindicais foi lançado para toda a população da capital mineira. 



OBJETIVOS



O Fórum tem como principal objetivo aglutinar movimentos sociais, entidades sindicais e todos os movimentos coletivos que se identificam com a pauta do Fórum e unificarem forças para atuar de forma conjunta e somar ás pautas nacionais.



AGENDA



No dia 10 de novembro está previsto a primeira grande ação do Fórum das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais, será realizado ainda um dia de mobilização e luta contra os retrocessos do governo Temer em todo o país. Mais informações serão divulgadas próximo ao ato.


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19 de out. de 2017

Mais uma fábrica de fogos de artifício explode em Santo Antônio do Monte-MG


Ao todo, são quatro explosões em apenas três meses. Esses acidentes já causaram a morte de cinco trabalhadores.


Na manhã desta quinta-feira (19/10) mais uma fábrica de fogos de artifício explodiu em Santo Antônio do Monte, em Minas Gerais. Ninguém ficou ferido. Vale ressaltar que há pouco mais de uma semana, na terça-feira (10/10) duas mulheres morreram na explosão de dois galpões da Fábrica Fogos São Jorge no município.


A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas em parceria com o Sindicato vai se reunir com as Entidades de fiscalização para buscar soluções para evitar essas incidências na cidade que tira a vida dos trabalhadores.






HISTÓRICO

No dia 7 de julho deste ano houve a explosão na Fábrica Apolo, Alberto Monteiro (38) e Cláudio Lima (41) morreram no acidente. Dois galpões foram totalmente destruídos.

No dia 13 de setembro uma nova explosão ocorreu em Santo Antônio do Monte, dessa vez na Fábrica de Fogos Imperial. A trabalhadora Angelina Ribeiro, 47 anos, teve 73% do corpo queimado e foi transferida para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. No último dia 26, ela não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Joelma Aparecida de Morais, 36 anos e Aparecida da Silva Santos, 55 anos, morreram após a explosão da fábrica de fogos de artifício Fogos São Jorge, na manhã da terça-feira, dia 10/10.


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CTB Minas realiza debate sobre o movimento sindical brasileiro e italiano




Na tarde dessa quarta-feira (18/10) a professora da UFMG Maria Rosaria Barbato apontou principais diferenças entre os movimentos sindicais do Brasil e da Itália.



A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas realizou na tarde da última quarta-feira (18/10) um debate sobre o movimento sindical brasileiro e o italiano. Para integrar a mesa, o secretário geral da CTB Minas, Gelson Alves convidou o assessor jurídico do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro-MG), Cândido Antônio e a professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Maria Rosaria Barbato. A professora explicou como é o movimento sindical em seu país, a Itália, e contrastou com a realidade brasileira. Representantes de diversas entidades sindicais participaram do evento.





A professora abriu o debate dizendo que na Itália o movimento sindical possui ampla liberdade, entretanto, essa liberdade encontra limites na Constituição. No Brasil, para regulamentar o movimento, existe o artigo 39 da Constituição. Em seguida, Barbato explicou ainda que no país europeu não há necessidade de registro para que um sindicato possa funcionar e realizar acordos coletivos, ou seja há a liberdade para regulamentar as relações entre trabalhadores e patrões.

“Enquanto no Brasil existe a Consolidação das Leia Trabalhistas (CLT), na Itália há um Estatuto do Trabalhador, com cerca de 30 artigos, que prevê os direitos e deveres dos trabalhadores. Prevalece na Itália os acordos federais e por empresa, e o funcionário que não é sindicalizado por optar por qual acordo quer participar. Entretanto, ressalto que o sistema sindical italiano é complexo”, disse a professora da UFMG.





Barbato debateu sobre a importância em manter o movimento sindical e a academia próximos, e ao final do debate, ficou estabelecido entre os presentes que será criado um grupo de estudo sobre questões sindicais, como por exemplo o financiamento sindical. 

A presidenta da CTB Minas, Valéria Morato, fez uma reflexão sobre o assunto e o tema debatido. “Acho que a CTB tem que ser pioneira nessa aproximação entre a universidade e o sindical. Nós precisamos dizer aos sindicatos que eles não estão sozinhos e a Central pode ser o suporte nesse momento para encontrar o melhor caminho em defesa dos trabalhadores e para a retomada do que nos tem sido tirado”, disse Morato. 





A CTB Minas, na presença do secretário geral, Gelson Alves, agradeceu a presença dos líderes sindicais das diversas Entidades que compareceram ao debate.





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Juízes do Trabalho repudiam mudanças no combate ao trabalho escravo




A Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região (Amatra1) divulgou nota em repúdio à publicação da portaria do Ministério do Trabalho, que impõe novas definições para o trabalho análogo à escravidão. Para a entidade, a proposta do governo Temer dificulta "a prevenção, a fiscalização e a punição do crime".

"A referida portaria, que deveria orientar sobre a aplicação da Lei, visa revogar o que está estabelecido pelo artigo 149 do Código Penal brasileiro, assim como os tratados globais dos quais o Brasil é signatário, em uma evidente afronta ao estado democrático de direito", diz a nota assinada pela presidente da associação, Cléa Couto.

A Amatra ainda exige que "o País cumpra o dever de promover o trabalho decente e não medir esforços para erradicar o trabalho análogo à escravidão".

Mudanças publicadas pelo governo Temer

O governo de Michel Temer publicou uma portaria nessa segunda-feira (16/10), estabelecendo que a divulgação da chamada "lista suja" de empresas e empresas que usam trabalho escravo agora passa a depender de "determinação expressa do ministro do Trabalho". Antes, não existia necessidade de tal aprovação para a divulgação. A portaria de maio de 2016 definia que a organização e divulgação do Cadastro ficaria a cargo da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae).

De acordo com a nova portaria, assinada pelo ministro Ronaldo Nogueira, "a organização do cadastro ficará a cargo da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), cuja divulgação será realizada por determinação expressa do Ministro do Trabalho". A pasta defende em nota que a mudança "aprimora e dá segurança jurídica à atuação do Estado Brasileiro".

A portaria ainda altera as regras para inclusão de nomes de pessoas e empresas na lista, além dos conceitos sobre o que é trabalho forçado, degradante e trabalho em condição análoga à escravidão. Até então, fiscais usavam conceitos da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Código Penal. 

A nova portaria considera trabalho análogo à escravidão: a submissão do trabalhador a trabalho exigido sob ameaça de punição, com uso de coação, realizado de maneira involuntária; o cerceamento do uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto, caracterizando isolamento geográfico; a manutenção de segurança armada com o fim de reter o trabalhador no local de trabalho em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto; e a retenção de documentação pessoal do trabalhador, com o fim de reter o trabalhador no local de trabalho.

Tais conceitos serão usados na concessão de seguro-desemprego pago para quem é resgatado de regime forçado de trabalho ou em condição similar à escravidão, e também devem direcionar a atuação de auditores do trabalho, responsáveis pelas fiscalizações.

Confira a nota na íntegra:

Nenhum passo atrás contra o trabalho escravo

A Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região (Amatra1) vem a público repudiar a publicação da portaria nº 1.129 de 13/10/2017, do Ministério do Trabalho, que impõe novas definições para o trabalho análogo à escravidão, dificultando assim a prevenção, a fiscalização e a punição do crime. A referida portaria, que deveria orientar sobre a aplicação da Lei, visa revogar o que está estabelecido pelo artigo 149 do Código Penal brasileiro, assim como os tratados globais dos quais o Brasil é signatário, em uma evidente afronta ao estado democrático de direito. A legislação brasileira sobre o tema é clara e adequada, o que já trouxe ao País o reconhecimento público da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), hoje colocado em xeque pela portaria 1.129 de 13/10/2017.

A definição de trabalho análogo à escravidão é o limite que a sociedade impõe para a exploração humana. A objetificação de uma pessoa como ocorre no trabalho escravo contemporâneo utiliza-se de artifícios muito mais sofisticados do que o cerceamento ao direito de ir e vir, como propõe a portaria nº 1.129 de 13/10/2017 do Ministério do Trabalho. Também é problemática a possibilidade de veto do Ministro do Trabalho à inclusão de empresas na Lista de Transparência sobre Trabalho Escravo Contemporâneo, conhecida como Lista Suja, principal instrumento para que a sociedade conheça as empresas autuadas pela prática deste crime.

A Amatra1 reconhece o auditor fiscal como a instância mais bem preparada para atuar nos flagrantes a situações de trabalho escravo e vem buscando garantir a presença de um juiz do trabalho nas diligências de fiscalização, a fim de facilitar a coleta provas em flagrante, uma vez que muitas vítimas não comparecem às audiências por motivos que podem variar desde ameaças até a impossibilidade de deslocamento.

Reafirmando os compromissos assumidos internacionalmente pelo Brasil, a Amatra1 alerta a sociedade sobre os retrocessos impostos pela portaria nº 1.129 de 13/10/2017 e exige que o País cumpra o dever de promover o trabalho decente e não medir esforços para erradicar o trabalho análogo à escravidão.

Cléa Couto
Presidente da Amatra1
Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região


Fonte: Jornal do Brasil (foto: O Globo)



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17 de out. de 2017

Nota de falecimento




A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas vem manifestar votos de pesar pelo falecimento do pai do diretor desta entidade, Emerson Gomes da Silva, o senhor João Martins da Silva, unindo-se na solidariedade aos familiares e amigos neste momento de despedida e dor.

Não há nada capaz de reparar uma perda como esta, em nome ​da​ solidariedade de quem fica, e em honra da memória de quem se foi, é preciso continuar vivendo. É preciso transformar o luto em uma luta pela vida e pela felicidade, e transformar a dor em saudade e serenidade. Os ​nossos mais sinceros pêsames​!


Direção CTB Minas​​



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11 de out. de 2017

CTB Minas recebe lideranças das Centrais Sindicais para a segunda reunião do Fórum Estadual das Mulheres das Centrais Sindicais





Na oportunidade foram discutidos detalhes do lançamento oficial do Fórum.



Na manhã desta quarta-feira (11/10), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas Gerais recebeu lideranças das Centrais Sindicais para discutir todos os detalhes do lançamento oficial do Fórum Estadual das Mulheres das Centrais Sindicais. O evento está marcado para o próximo dia 27, às 19h, na Rua Tupinambás, 179, 14º andar, em Belo Horizonte.



Além da preparação do evento, as lideranças que estiveram presentes a reunião também discutiram a formação das mulheres que integram o Fórum. “Apresentamos alguns vídeos e questionamos a forma como as mulheres estão expostas. Hoje vivemos um assédio velado, portanto é necessário que haja uma preparação de todas nós que integramos o Fórum para discutir e defender um posicionamento real e unificado”, disse a Secretária Adjunta de Mulheres da CTB Minas, Terezinha Avelar.



Na quinta-feira (19/10) haverá uma nova reunião das dirigentes das Centrais Sindicais para conversar sobre os próximos passos na organização do lançamento oficial do Fórum Estadual das Mulheres das Centrais Sindicais.



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10 de out. de 2017

Explosão em fábrica de fogos de artifício mata duas trabalhadoras em Santo Antônio do Monte-MG



De acordo com o Sindifogos essa é a terceira explosão em quatro meses.



Joelma Aparecida de Morais, 36 anos e Aparecida da Silva Santos, 55 anos, morreram logo após a explosão de mais uma fábrica de fogos de artifício em Santo Antônio do Monte-MG, na manha desta terça-feira (10/10). Desde julho deste ano, esse é a terceira explosão em fábrica de fogos na cidade.

De acordo com a diretora do Sindicato dos Trabalhadores das Fábricas de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte, Lagoa da Prata e Itapecerica (Sindifogos), Delza da Conceição Santos ao todo cinco trabalhadores morreram em pouco mais de três meses. A dirigente sindical foi uma das primeiras pessoas a chegar ao local da explosão hoje, na Fábrica de Fogos São João.

“A explosão ocorreu em dois pavilhões, o cargueiro 41, onde é feita a embalagem e o cargueiro 42, onde é fabricada a massa pirotécnica. Assim que soube do acidente chamei o Ministério do Trabalho e o Ministério Público para que fossem ao local realizar os primeiros procedimentos no caso de acidente”, disse Delza da Conceição Santos.

Muito abalada, a vice-presidente do Sindifogos, Débora Oliveira, afirmou que as vítimas fatais da explosão na Fábrica de Fogos São João são suas primas.


HISTÓRICO


No dia 7 de julho deste ano houve a explosão na Fábrica Apolo, Alberto Monteiro (38) e Cláudio Lima (41) morreram no acidente. Dois galpões foram totalmente destruídos.

No dia 13 de setembro uma nova explosão ocorreu em Santo Antônio do Monte, dessa vez na Fábrica de Fogos Imperial. A trabalhadora Angelina Ribeiro, 47 anos, teve 73% do corpo queimado e foi transferida para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. No último dia 26, ela não resistiu aos ferimentos e faleceu.




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CTB Minas participa de ato a favor da liberdade de expressão, em Belo Horizonte



Mostra do artista Pedro Moraleida chamada de Faça Você Mesmo Sua Capela Sistina possui mais de 130 peças.



Na noite de segunda-feira (09/10), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) em Minas Gerais se juntou às centenas de pessoas que compareceram a entrada do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, para manifestar apoio à exposição do artista mineiro Pedro Moraleida. A mostra traz como tema “Faça Você Mesmo Sua Capela Sistina” e possui pouco mais de 130 obras.





“Não podemos aceitar esse ataque a liberdade de expressão, por isso, a CTB Minas se juntou a população nessa noite para mostrar seu apoio, pois não vamos  aceitar qualquer tipo de censura. Vivemos um momento em que a democracia está sendo ameaçada, portanto não vamos permitir que nos tirem a liberdade de expressão”, disse a diretora da CTB Minas, Marilda Silva.





Na semana passada, um grupo de religiosos contrários à exposição invadiu o Palácio das Artes com o objetivo de cancelar a exposição do artista mineiro, por considerar que a mostra contém pornografia e pedofilia. Questionada pelo grupo, a Fundação Clóvis Salgado afirmou que existe classificação mínima de 18 anos para quem quiser visitar a mostra.

A Prefeitura de Belo Horizonte e o secretário de cultura do município também se posicionaram a favor da exposição.


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Jornal da CTB desta terça traz informações sobre a mobilização do dia 10 de novembro



A crise na informalidade, o aumento da corrupção no governo Temer e a Audiência Pública na Alesp sobre a violência contra jovens negros, são temas do Jornal da CTB desta terça-feira (10/10).


Outro destaque desta edição é a preparação da CTB e da Fitmetal para a construção do Dia Nacional de Luta, que acontece em 10 de novembro e compõe o calendário de atividades do movimento Brasil Metalúrgico. “O tempo cobra de nós mobilização, resistência e inserção real na conjuntura e lutas nacionais”, afirmou Adilson Araújo, presidente da CTB.

Clique aqui, confira essas e outras notícias. 



Fonte: Portal CTB



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6 de out. de 2017

CTB Minas lança nota de repúdio em que associa a falta de comprometimento com a saúde dos trabalhadores brasileiros a tragédia em Janaúba-MG



A presidenta da CTB Minas, Valéria Morato, destaca a importância das perícias médicas para impedir que novas tragédias ocorram.






Ontem (05/10), assistimos consternados aos efeitos da tragédia ocorrida em Janaúba, interior de Minas Gerais. O vigia de uma creche ateou gasolina e fogo no imóvel em pleno horário de funcionamento. 

Professoras, funcionários e dezenas de crianças queimadas num total desespero. Saldo de oito óbitos até o momento.  O autor do atentado contra a vida de tanta "Gente Inocente"- nome da creche - havia saído de uma perícia médica. O grau de descompromisso das perícias para com a real situação de saúde do trabalhador e da trabalhadora tem sido motivo de inúmeras denúncias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e até na Câmara Federal. 

O autor da tragédia sofria de problemas psíquicos desde 2014 e ainda assim continuava trabalhando. É difícil compreender que uma avaliação médica, feita por um profissional capacitado, minutos antes da tragédia não tenha detectado o grau de transtorno daquele trabalhador. 

Assim tem acontecido com a maioria dos trabalhadores e trabalhadoras adoecidos, que têm tido o direito ao tratamento e à cura negados por um governo que não distingue doença séria de indisposição, um governo que desconsidera situações de alto risco para trabalhadores e sociedade. Um governo que se vangloria por "suspender" auxílios doença e recolocar no mercado de trabalho outros tantos "Damiões". Mais uma vez é a sociedade que sofre as consequências.


Valéria Morato
Presidenta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas


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5 de out. de 2017

CTB Minas realiza reunião com todas as centrais Sindicais para debater sobre o recém-criado Fórum Estadual das Mulheres das Centrais Sindicais

Foto: CTB Minas


Durante a reunião foi estabelecido uma agenda inicial de atuação do Fórum.


Foto: CTB Minas


A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas recebeu mulheres representantes das Centrais Sindicais no estado mineiro para a realização da reunião do Fórum Estadual das Mulheres das Centrais Sindicais. O intuito do encontro foi discutir as ações do Fórum pelos próximos dois meses, além de fazer um balanço da mobilização feita pelas mulheres na terça-feira (03/10).

De acordo com a Secretária Adjunta de Mulheres da CTB Minas, Terezinha Avelar, foi criada uma agenda inicial de atuação para o Fórum. “Ficou definido que no dia 27 de outubro faremos o lançamento oficial do Fórum, na Rua Tupinambás, 179, 14º andar, a partir das 19h. Esse evento será para convidados, movimentos sociais e a sociedade civil”, disse. Além disso, foram definidas ações que estão sendo colocadas em prática nas Centrais Sindicais para potencializar as atenções e cuidados as mulheres, em referência ao outubro rosa. 

Foi feito ainda um balanço sobre o ato realizado pelas mulheres das Centrais Sindicais na última terça-feira (03/10), contra a reforma da Previdência Social, na Praça 7, em Belo Horizonte. Para Terezinha Avelar, essa foi uma mobilização que obteve êxito pois contou com o apoio de diversas lideranças, portanto, foi criado um ofício de agradecimento a todas as Centrais.

Foto: CTB Minas



Próximos passos

Uma nova reunião foi marcada para a próxima quarta-feira (11/10), às 10h, para formatar e organizar o lançamento do Fórum.

Foto: CTB Minas



Greve Geral

Durante a reunião, foi aprovada a participação do Fórum das Mulheres das Centrais Sindicais na Greve Geral, marcada para o dia 10 de novembro. Mais informações serão disponibilizadas nas próximas reuniões.



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A Constituição completa 29 anos e precisa de você para sobreviver aos ataques dos patrões

Atualmente, a população brasileira tem recebido cortes de investimentos na educação e a retirada de direitos da classe trabalhadora.

Foto: Portal CTB 


A quinta-feira (5) marca a promulgação da Constituição Federal de 1988. Chamada pelo presidente da Assembleia Nacional Constituinte, o ex-deputado federal Ulysses Guimarães (1916-1992) de “Constituição Cidadã”, por representar o sepultamento da ditadura civil-militar (1964-1985), de triste lembrança.

“Desde a sua promulgação, a Constituição de 1988 foi atacada pelos setores conservadores da sociedade porque trouxe em seu bojo importantes avanços nos direitos sociais e individuais”, diz Ivânia Pereira, vice-presidenta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

A ditadura caiu em 1985 com a eleição indireta de Tancredo Neves para presidente e José Sarney para vice. Em 1987 foi instaurada a Assembleia Nacional Constituinte para construir uma Carta Magna que modernizasse as relações sociais no país.

“Traidor da Constituição é traidor da Pátria. Conhecemos o caminho maldito: rasgar a Constituição, trancar as portas do Parlamento, garrotear a liberdade, mandar os patriotas para a cadeia, o exílio, o cemitério”, disse Guimarães em seu discurso no dia da promulgação.

Foi a Constituição que instituiu o Sistema Único de Saúde (SUS), “um dos maiores serviços de saúde pública do mundo, que agora corre sério risco de extermínio”, relata Elgiane Lago, secretária da Saúde da CTB. Também foi instituído o seguro-desemprego e diversas garantias para a classe trabalhadora.

Ouça o discurso de Ulysses Guimarães:



Em agosto de 2016, a democracia brasileira sofreu um duro golpe após inéditos 31 anos de vigência, num país habituado ao autoritarismo. No dia 31, o Senado aprovava o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, mesmo sem comprovação de crime de responsabilidade.

O vice-presidente Michel Temer que havia assumido interinamente em maio do ano passado foi efetivado no posto de presidente. “O projeto derrotado nas urnas por quatro eleições sucessivas voltou ao cenário nacional”, diz Carlos Rogério Nunes, dirigente da CTB.

Pereira lembra dos cortes de investimentos na educação e na retirada de direitos da classe trabalhadora. “O governo golpista está liquidando com a educação pública e acabando com os direitos individuais com projetos reacionários, que tiram os sonhos da juventude e retrocede décadas nos direitos das mulheres”. também atinge em cheio a população negra e os povos indígenas.

“Em um ano esse governo rasgou a Constituição, exterminou a CLT com uma reforma trabalhista que retrocede aos anos 1920, quer acabar com o Estado, quer privatizar as nossas maiores estatais e tem projeto para entregar as nossas riquezas naturais”, conclui a vice-presidenta da CTB.

Por isso, o discurso de Ulysses Guimarães, na data da promulgação, se mostra profético ao afirmar que “a persistência da Constituição é a sobrevivência da democracia. Quando, após tantos anos de lutas e sacrifícios, promulgamos o estatuto do homem, da liberdade e da democracia, bradamos por imposição de sua honra: temos ódio à ditadura. Ódio e nojo”.

De acordo com Ronaldo Leite, secretário de Formação e Cultura da CTB, “cabe ao movimento sindical e aos movimentos sociais divulgar o texto da Constituição e mostrar para a população a necessidade de resistir aos ataques aos nossos interesses”.




Fonte: Portal CTB



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3 de out. de 2017

CTB Minas participa de ato contra a reforma da Previdência em Belo Horizonte


Trabalhadoras de diversas entidades sindicais participaram do ato, além de instituírem o Fórum Estadual das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais.



A presidenta e a direção da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) em Minas Gerais participaram de um ato em defesa da Previdência Social na manhã desta terça-feira (02/10), na Praça 7, em Belo Horizonte. Além de questionar o fim da Previdência Social, as participantes do ato também instituíram o Fórum Estadual das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais.

Clique aqui e ouça a reportagem completa sobre o ato.



          


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