3 de out. de 2014

Cetebistas de Minas fazem parte das mobilizações no dia mundial em combate ao desemprego


Desemprego aqui? Nem que a vaca tussa”. Com esse lema, uma série de manifestações ocorreram na Região Metropolitana de Belo Horizonte e em todo o Brasil na versão nacional da mobilização internacional em defesa dos direitos da classe trabalhadora. A jornada de protestos aconteceu nesta sexta-feira (03) e, em Minas Gerais, interagiu com categorias que simobilizam o enfrentamento da precarização do trabalho. 

Na parte da manhã, a CTB-Minas e sindicatos filiados estiveram nas portarias da siderúrgica V&M Vallourec e Mannesmann, da GE-Gevisa, Belgo Bekaert e depois seguiram para outra atividade em frente a empresa Contax em Belo Horizonte. Os trabalhadores das duas unidades da Contax estão em greve por melhores condições de salário e de trabalho. Para o presidente da CTB-Minas, Marcelino Rocha, o ato na porta da Contax é simbólico contra a precarizaçao do trabalho, pois é uma empresa que pratica alto índice de assédio moral com os trabalhadores e trabalhadoras. A empresa de telemarketing  é uma  terceirizada da Oi e pratica condições ainda piores nas relações de trabalho.
Na parte da tarde, a CTB-Minas ainda esteve na cidade de São Joaquim de Bicas, onde os trabalhadores da empresa Magna decidiram pelo estado de greve devido ao alto custo do plano de saúde. 



Os cetebistas aproveitam a oportunidade para fazer o debate das eleições e dos projetos políticos em jogo para o Brasil. O própio tema  escolhido para este ano faz alusão a frase dita pela presidenta Dilma Rousseff que afirmou não mexer nos direitos da classe trabalhadora caso seja reeleita.  A disputa eleitoral colocou em debate os direitos trabalhistas no país. A posição da presidenta Dilma veio após declarações de outros candidatos que representam o capital financeiro em defesa da flexibilização do trabalho.
A mobilização internacional é convocada pela Federação Sindical Mundial (FSM) que marca a data de fundação da entidade que completará seus 70 anos em 2015.

Em frente a entrada da Contax, sindicato que representa os trabalhadores, mudaram fachada da empresa em que demonstram o alto de grau de insatisfação dos trabalhadores.  

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