17 de nov. de 2014

Atos em todo o País pedem Reforma Política




Em contraponto as manifestações conservadoras de ultra-direita que começam a ensaiar no País, os movimentos sociais e sindicais organizam atos que apontam para a reforma política. Na última quinta-feira (13), milhares de pessoas saíram às ruas em várias capitais e em Belo Horizonte o ato aconteceu na Praça Sete com a participação da CTB-Minas.   

“Evidentemente que esse modelo político impede as classes dominadas de chegarem ao poder, impede a diversificação da representação no Congresso com Proletariados, Camponeses, Quilombolas, Indígenas, GLBT, em fim ‘minorias’, que na verdade são a maioria de nosso País.

O Congresso se encontra cada vez mais nas mãos dos capitalistas” avalia o vice-presidente da Fetaemg, José dos Reis Pereira. Ele esteve no ato que reivindica a reforma política para alterar a correlação de forças necessária para avançar em outras reformas imprescindíveis para o Brasil.

O Congresso Nacional recentemente eleito se tornou ainda mais conservador, aumentando consideravelmente sua representação junto a classe dominante, com destaque o aumento de 30% do inimigo dos camponeses – a bancada Ruralista. A proposta de uma reforma política tramita na Câmara dos Deputados depois de receber 7,7 milhões de votos de cidadãos que querem um plebiscito oficial para a Reforma Política.

Para impedir essa proposta popular, os setores conservadores já apresentaram uma a contrarreforma através do referendo, que nada mais é do que um cheque em branco para que o Congresso faça sua própria “reforma”, a seu bel prazer.


São Paulo

Mais de 15 mil pessoas se reuniram na Avenida Paulista em São Paulo. Mas não só a luta pela Reforma Política agitou os movimentos sociais, que também foram para a rua mostrar aos setores conservadores a força do povo brasileiro. “Estamos na rua por mais direitos e contra a direita”, disse um dirigente do MTST. Isso porque, há poucos dias uma parcela ultra conservadora da sociedade se reuniu no mesmo lugar, no vão livre do Masp, para exigir um impeachment e um golpe militar. Em resposta o povo tomou as ruas para consolidar a vitória nas urnas.


Presente na manifestação paulista, o dirigente da CTB José Bitelli reforça que essa manifestação foi uma “intervenção do povo”, ao contrário da direita que pede uma intervenção militar. Ele ressaltou a importância de os setores progressistas tomarem as ruas para garantir os direitos já conquistados e seguir com novas vitórias populares.


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